Impacto econômico nas empresas de eventos atinge a casa dos milhões de reais em Francisco Beltrão
Da assessoria/Acefb – Um relatório sobre o impacto da pandemia no setor de eventos em Francisco Beltrão foi construído por empresários do setor. Os dados correspondem a um levantamento para o período de 16 de março e 31 de julho de 2020. Somados os eventos adiados e cancelados, a crise impediu a realização de 470 eventos no município, totalizando mais de R$ 9 milhões de prejuízo.
Em parceria com Associação Empresarial (Acefb), da Câmara Técnica de Eventos e Turismo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Francisco Beltrão (Condef), os empresários também solicitaram ao governo municipal e estadual – através da Amsop, um auxílio em função da pandemia do Covid-19.
Os profissionais entendem que todas as medidas de precaução tomadas para que a transmissão seja contida e a saúde da população priorizada, são extremamente necessárias. Entendem também que garantir o bom funcionamento da economia é função do governo e que, ao cancelar os eventos, automaticamente deprime a geração de empregos e renda no momento e também nos próximos meses.
Confira o panorama repassado às autoridades públicas:
- Somos o setor mais atingido pela Pandemia. Estimamos um prejuízo de mais 9 milhões de reais desde o início da quarentena e que aumenta exponencialmente a cada evento cancelado. Até o momento, estima-se que houve o adiamento e cancelamento de 470 eventos em Francisco Beltrão e região, organizados por empresas de Francisco Beltrão. (relatório em anexo-imagens)
- Somos um grupo com mais de 50 empresas de todos os segmentos: MEI, micro, pequena e prestadores de serviço. Nos 470 eventos adiados e cancelados, aproximadamente mais de 16 mil profissionais estariam envolvidos direta ou indiretamente.
- Profissionais de diversas áreas, desde garçons, buffets, distribuidores de bebidas, decoradores, fotógrafos, cinegrafistas, doceiras, cerimonialistas, Dj’s, empresas de som e luz, buffets infantis, entre tantos outros, estão sem receita e nenhuma perspectiva. Além disso, a parada do setor de eventos atinge indiretamente a hotelaria, salões de beleza, comércio de roupas e presentes, e restaurantes.
- Ressaltamos a importância de manter na agenda de cada município a realização das feiras. O cancelamento de eventos dessa magnitude causa um grande impacto econômico no município.
Sendo assim, o grupo solicitou o apoio da Amsop para um retorno gradativo dos eventos e se colocou à disposição para criar uma cartilha virtual de medidas de prevenção e recomendações aos realizadores e participantes dos eventos.
“Sugerimos um retorno gradativo dos eventos com todas as medidas necessárias porque precisamos retornar ao trabalho. São muitas empresas e prestadores de serviço que dependem exclusivamente disso e estão sem nenhuma receita há 90 dias. O nosso produto não é vendido do dia pra noite. Envolve encantamento, expectativa e segurança no planejamento. Nossos clientes estão sem nenhuma expectativa. O retorno gradativo com cautela e responsabilidade será o começo de um caminho longo, mas já irá nos ajudar a retomar a esperança. O sonho tem que continuar”, diz Aline Prolo, empresária e cerimonialista.
Reunião com prefeitos na sexta
O empresário Delcio Martini, vice-presidente para Assuntos de Programas, Projetos e Eventos da Acefb, destaca que a Câmara Técnica de Eventos e Turismo vem buscando soluções para sobreviver a este momento, com os olhos na retomada dos eventos. “Estamos aprimorando uma volta gradativa [dos eventos] com segurança e muita técnica de distanciamento. A nossa preocupação também é o relacionamento com o mercado de eventos que é o qual mais está sofrendo no momento, tentando encontrar medidas para evitar a falência”.
Para minimizar os impactos nesse setor, membros da Câmara Técnica reuniram-se nesta semana com lideranças da Acefb e Amsop, fazendo uma atuação conjunta das entidades de apoio do setor de negócios e eventos. “Estamos trabalhando juntos, elaborando projetos e políticas assertivas para o desenvolvimento do setor e recuperação da economia”, comenta Delcio. Conforme o vice-presidente, na sexta-feira, 19, acontece nova reunião virtual entre as lideranças da Câmara Técnica de Eventos e Turismo com todos os prefeitos da região Sudoeste para expor a situação atual e tentar encontrar alternativas para o seguimento.
Imagens Acefb
Foto Gelson Corazza
Da assessoria/Acefb – Um relatório sobre o impacto da pandemia no setor de eventos em Francisco Beltrão foi construído por empresários do setor. Os dados correspondem a um levantamento para o período de 16 de março e 31 de julho de 2020. Somados os eventos adiados e cancelados, a crise impediu a realização de 470 eventos no município, totalizando mais de R$ 9 milhões de prejuízo.
Em parceria com Associação Empresarial (Acefb), da Câmara Técnica de Eventos e Turismo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Francisco Beltrão (Condef), os empresários também solicitaram ao governo municipal e estadual – através da Amsop, um auxílio em função da pandemia do Covid-19.
Os profissionais entendem que todas as medidas de precaução tomadas para que a transmissão seja contida e a saúde da população priorizada, são extremamente necessárias. Entendem também que garantir o bom funcionamento da economia é função do governo e que, ao cancelar os eventos, automaticamente deprime a geração de empregos e renda no momento e também nos próximos meses.
Confira o panorama repassado às autoridades públicas:
- Somos o setor mais atingido pela Pandemia. Estimamos um prejuízo de mais 9 milhões de reais desde o início da quarentena e que aumenta exponencialmente a cada evento cancelado. Até o momento, estima-se que houve o adiamento e cancelamento de 470 eventos em Francisco Beltrão e região, organizados por empresas de Francisco Beltrão. (relatório em anexo-imagens)
- Somos um grupo com mais de 50 empresas de todos os segmentos: MEI, micro, pequena e prestadores de serviço. Nos 470 eventos adiados e cancelados, aproximadamente mais de 16 mil profissionais estariam envolvidos direta ou indiretamente.
- Profissionais de diversas áreas, desde garçons, buffets, distribuidores de bebidas, decoradores, fotógrafos, cinegrafistas, doceiras, cerimonialistas, Dj’s, empresas de som e luz, buffets infantis, entre tantos outros, estão sem receita e nenhuma perspectiva. Além disso, a parada do setor de eventos atinge indiretamente a hotelaria, salões de beleza, comércio de roupas e presentes, e restaurantes.
- Ressaltamos a importância de manter na agenda de cada município a realização das feiras. O cancelamento de eventos dessa magnitude causa um grande impacto econômico no município.
Sendo assim, o grupo solicitou o apoio da Amsop para um retorno gradativo dos eventos e se colocou à disposição para criar uma cartilha virtual de medidas de prevenção e recomendações aos realizadores e participantes dos eventos.
“Sugerimos um retorno gradativo dos eventos com todas as medidas necessárias porque precisamos retornar ao trabalho. São muitas empresas e prestadores de serviço que dependem exclusivamente disso e estão sem nenhuma receita há 90 dias. O nosso produto não é vendido do dia pra noite. Envolve encantamento, expectativa e segurança no planejamento. Nossos clientes estão sem nenhuma expectativa. O retorno gradativo com cautela e responsabilidade será o começo de um caminho longo, mas já irá nos ajudar a retomar a esperança. O sonho tem que continuar”, diz Aline Prolo, empresária e cerimonialista.
Reunião com prefeitos na sexta
O empresário Delcio Martini, vice-presidente para Assuntos de Programas, Projetos e Eventos da Acefb, destaca que a Câmara Técnica de Eventos e Turismo vem buscando soluções para sobreviver a este momento, com os olhos na retomada dos eventos. “Estamos aprimorando uma volta gradativa [dos eventos] com segurança e muita técnica de distanciamento. A nossa preocupação também é o relacionamento com o mercado de eventos que é o qual mais está sofrendo no momento, tentando encontrar medidas para evitar a falência”.
Para minimizar os impactos nesse setor, membros da Câmara Técnica reuniram-se nesta semana com lideranças da Acefb e Amsop, fazendo uma atuação conjunta das entidades de apoio do setor de negócios e eventos. “Estamos trabalhando juntos, elaborando projetos e políticas assertivas para o desenvolvimento do setor e recuperação da economia”, comenta Delcio. Conforme o vice-presidente, na sexta-feira, 19, acontece nova reunião virtual entre as lideranças da Câmara Técnica de Eventos e Turismo com todos os prefeitos da região Sudoeste para expor a situação atual e tentar encontrar alternativas para o seguimento.
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