Vacinação contra a Paralisia Infantil e o Sarampo em agosto
No período de 6 a 31 de agosto será realizada a Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil e o Sarampo, sendo 18 de agosto, um sábado, o Dia D de mobilização. O objetivo é manter elevada a cobertura vacinal contra as duas doenças evitando a reintrodução do vírus selvagem da poliomielite, bem como imunizar os menores de cinco anos contra o sarampo e a rubéola.
De acordo com a enfermeira Kátia Schmidt, da vigilância epidemiológica da secretaria municipal de Saúde, no município o público alvo são as 4.477 crianças de um a quatro anos de idade. A meta mínima a ser alcançada corresponde a 95% de cobertura. “Os pais e responsáveis devem comparecer aos locais de vacinação com suas crianças, levando a caderneta de vacinação e cartão SUS para avaliação e registro. Os adultos também podem se vacinar contra o Sarampo, caso estejam com a carteira de vacinação desatualizada”, explica Kátia
Poliomielite
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade preservada e ausência de reflexos no segmento atingido.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar).
A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão. O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989. Desde então não são registrados casos da doença, que é grave e foi responsável por danos irreversíveis para milhares de crianças no mundo.
Sarampo
O Sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbito, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, no período de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após.
Apesar dos esforços empreendidos desde o início das campanhas de eliminação da doença, nos últimos anos os casos de sarampo têm sido reportados em várias partes do mundo e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos países permanecem endêmicos para o sarampo, principalmente aqueles com baixa cobertura vacinal.
Situação Epidemiológica
Em relação à Poliomielite, no cenário global, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que em 2017 e 2018 foram registrados casos da doença somente nos dois países que são considerados endêmicos, Afeganistão e Paquistão. Neste ano, até maio, foram contabilizados 8 casos, sendo 1 no Paquistão e 7 no Afeganistão.
Sobre o Sarampo, nos últimos anos foram vivenciados surtos no Brasil, sendo registrados em 2015 um total de 211 casos no Ceará, 2 em São Paulo e 1 em Roraima, relacionados ao surto do Ceará. Como resultado das ações de vigilância, laboratório e imunizações, em 2016 o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus pela OMS, declarando a região das Américas livre do sarampo.
No período de 2016 a 2017 não foi registrado nenhum caso da doença no país. Mas, atualmente, o Brasil enfrenta surtos de sarampo nos estados de Roraima e Amazonas. De acordo com o Ministério da Saúde, a situação é preocupante. O número de casos confirmados aumentou consideravelmente, com 679 ocorrências confirmadas. São 444 no Amazonas, 216 em Roraima, 8 no Rio Grande do Sul, 7 de no Rio de Janeiro, 2 no Mato Grosso, 1 em São Paulo e 1 em Rondônia. Inclusive em Francisco Beltrão um caso está sendo investigado.
(Assessoria de Imprensa)
No período de 6 a 31 de agosto será realizada a Campanha Nacional de Vacinação contra a Paralisia Infantil e o Sarampo, sendo 18 de agosto, um sábado, o Dia D de mobilização. O objetivo é manter elevada a cobertura vacinal contra as duas doenças evitando a reintrodução do vírus selvagem da poliomielite, bem como imunizar os menores de cinco anos contra o sarampo e a rubéola.
De acordo com a enfermeira Kátia Schmidt, da vigilância epidemiológica da secretaria municipal de Saúde, no município o público alvo são as 4.477 crianças de um a quatro anos de idade. A meta mínima a ser alcançada corresponde a 95% de cobertura. “Os pais e responsáveis devem comparecer aos locais de vacinação com suas crianças, levando a caderneta de vacinação e cartão SUS para avaliação e registro. Os adultos também podem se vacinar contra o Sarampo, caso estejam com a carteira de vacinação desatualizada”, explica Kátia
Poliomielite
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro de paralisia flácida, de início súbito. Acomete em geral os membros inferiores, tendo como principais características a flacidez muscular, com sensibilidade preservada e ausência de reflexos no segmento atingido.
A transmissão ocorre por contato direto pessoa a pessoa, pela via fecal-oral (mais frequentemente), por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou portadores, ou pela via oral-oral, através de gotículas de secreções da orofaringe (ao falar, tossir ou espirrar).
A falta de saneamento, as más condições habitacionais e a higiene pessoal precária constituem fatores que favorecem a transmissão. O último caso de poliomielite no Brasil ocorreu em 1989. Desde então não são registrados casos da doença, que é grave e foi responsável por danos irreversíveis para milhares de crianças no mundo.
Sarampo
O Sarampo é uma doença infecciosa aguda, transmissível e extremamente contagiosa, podendo evoluir com complicações e óbito, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio de secreções respiratórias, no período de quatro a seis dias antes do aparecimento do exantema até quatro dias após.
Apesar dos esforços empreendidos desde o início das campanhas de eliminação da doença, nos últimos anos os casos de sarampo têm sido reportados em várias partes do mundo e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), muitos países permanecem endêmicos para o sarampo, principalmente aqueles com baixa cobertura vacinal.
Situação Epidemiológica
Em relação à Poliomielite, no cenário global, dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) demonstram que em 2017 e 2018 foram registrados casos da doença somente nos dois países que são considerados endêmicos, Afeganistão e Paquistão. Neste ano, até maio, foram contabilizados 8 casos, sendo 1 no Paquistão e 7 no Afeganistão.
Sobre o Sarampo, nos últimos anos foram vivenciados surtos no Brasil, sendo registrados em 2015 um total de 211 casos no Ceará, 2 em São Paulo e 1 em Roraima, relacionados ao surto do Ceará. Como resultado das ações de vigilância, laboratório e imunizações, em 2016 o Brasil recebeu o certificado de eliminação da circulação do vírus pela OMS, declarando a região das Américas livre do sarampo.
No período de 2016 a 2017 não foi registrado nenhum caso da doença no país. Mas, atualmente, o Brasil enfrenta surtos de sarampo nos estados de Roraima e Amazonas. De acordo com o Ministério da Saúde, a situação é preocupante. O número de casos confirmados aumentou consideravelmente, com 679 ocorrências confirmadas. São 444 no Amazonas, 216 em Roraima, 8 no Rio Grande do Sul, 7 de no Rio de Janeiro, 2 no Mato Grosso, 1 em São Paulo e 1 em Rondônia. Inclusive em Francisco Beltrão um caso está sendo investigado.
(Assessoria de Imprensa)
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