Trabalhadores são resgatados em situação análoga à escravidão; descalços e em frio de 6°C

Uma operação da superintendência com a Gerência Regional do Trabalho em Ponta Grossa, em conjunto com a Polícia Federal da Delegacia de Chapecó, em Santa Catarina, realizada na terça (13) e quarta-feira (14), resgatou trabalhadores em situação análoga à escravidão na cidade de General Carneiro.

De acordo com com o G1 PR foram resgatados três trabalhadores em condições degradantes, dois adolescentes em situação de trabalho infantil e nove trabalhadores sem o devido registro em carteira. A SRTE/PR informou que as pessoas resgatadas trabalhavam colhendo batatas, e, eram submetidas a jornadas de trabalho exaustivas, que começavam às 5h e se estendiam até as 18h, e não tinham acessos a Equipamento de Proteção Individual (EPI’s) e faziam o trabalho descalças, apesar de a temperatura na região estar em torno de 6ºC.

Ainda segundo a superintendência, o alojamento em que os trabalhadores ficavam estava com goteiras e infiltrações e os colchões em que eles dormiam ficavam direto no chão. O chuveiro elétrico disponibilizado para eles não funcionava, por conta disso, os trabalhadores precisavam tomar banhos gelados. A SRTE/PR destacou que no caso dos adolescentes, a atividade de colheita de batata está na lista das piores formas de trabalho infantil no setor rural.

A SRTE/PR não informou qual será o valor das multas. Isto porque o valor varia de acordo com fatores que ainda estão sendo apurados.

16 de junho de 2023

Foto Polícia Federal

Uma operação da superintendência com a Gerência Regional do Trabalho em Ponta Grossa, em conjunto com a Polícia Federal da Delegacia de Chapecó, em Santa Catarina, realizada na terça (13) e quarta-feira (14), resgatou trabalhadores em situação análoga à escravidão na cidade de General Carneiro.

De acordo com com o G1 PR foram resgatados três trabalhadores em condições degradantes, dois adolescentes em situação de trabalho infantil e nove trabalhadores sem o devido registro em carteira. A SRTE/PR informou que as pessoas resgatadas trabalhavam colhendo batatas, e, eram submetidas a jornadas de trabalho exaustivas, que começavam às 5h e se estendiam até as 18h, e não tinham acessos a Equipamento de Proteção Individual (EPI’s) e faziam o trabalho descalças, apesar de a temperatura na região estar em torno de 6ºC.

Ainda segundo a superintendência, o alojamento em que os trabalhadores ficavam estava com goteiras e infiltrações e os colchões em que eles dormiam ficavam direto no chão. O chuveiro elétrico disponibilizado para eles não funcionava, por conta disso, os trabalhadores precisavam tomar banhos gelados. A SRTE/PR destacou que no caso dos adolescentes, a atividade de colheita de batata está na lista das piores formas de trabalho infantil no setor rural.

A SRTE/PR não informou qual será o valor das multas. Isto porque o valor varia de acordo com fatores que ainda estão sendo apurados.

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