Tabagismo é o principal fator de risco para câncer de bexiga

Assessoria Ceonc – De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) de 2020, a estimativa é de 10.640 novos casos de câncer de bexiga por ano no Brasil. Destes, 7.590 em homens e 3.050 em mulheres. O número de mortes também assusta: são 4.517, em média, por ano, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM, de 2019.

O principal fator de risco para este tipo de câncer, que se desenvolve na parede da bexiga, é o tabagismo. A exposição a alguns produtos químicos também está associada, como, por exemplo, pesticidas, indústria de corantes e pintores. “A baixa ingestão de líquido também pode afetar, fazendo com que produtos tóxicos permaneçam mais tempo dentro do órgão. O histórico familiar da doença também deve chamar a atenção. Ela é bem mais comum em homens do que em mulheres e o risco aumenta com o avançar da idade”, explica o médico oncologista do CEONC Hospital do Câncer de Francisco Beltrão, Lucian Luchesi.

Sintomas como sangramento na urina, aumento da frequência e urgência em urinar precisam de atenção. Por isso que a prevenção faz toda a diferença. A doença, em estágio inicial, pode ser tratada com cirurgia por vídeo por dentro do canal urinário, e complementada por quimioterapia, se necessário. Um simples ultrassom do aparelho urinário pode levar à suspeita da doença. A tomografia do aparelho urinário também pode ser útil na investigação e para confirmação do câncer, é feita cistoscopia com um aparelho que vai no canal da urina até a bexiga e realiza a biopsia.

“Em casos bem iniciais, uma simples cirurgia feita pelo aparelho urinário, é capaz de retirar a doença. Alguns casos precisam ser complementados com quimioterapia e a doença mais avançada necessita de cirurgia mais extensa, como retirada do órgão. Quimioterapia e radioterapia também podem ser utilizados”, ressalta Lucian.

A doença é mais frequente em idosos – cerca de 90% dos casos ocorrem após os 55 anos de idade. Isso se explica por um maior tempo de exposição aos agentes causadores, como tabagismo e agentes industriais.

12 de julho de 2021

Pixabay

Assessoria Ceonc – De acordo com dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) de 2020, a estimativa é de 10.640 novos casos de câncer de bexiga por ano no Brasil. Destes, 7.590 em homens e 3.050 em mulheres. O número de mortes também assusta: são 4.517, em média, por ano, de acordo com o Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM, de 2019.

O principal fator de risco para este tipo de câncer, que se desenvolve na parede da bexiga, é o tabagismo. A exposição a alguns produtos químicos também está associada, como, por exemplo, pesticidas, indústria de corantes e pintores. “A baixa ingestão de líquido também pode afetar, fazendo com que produtos tóxicos permaneçam mais tempo dentro do órgão. O histórico familiar da doença também deve chamar a atenção. Ela é bem mais comum em homens do que em mulheres e o risco aumenta com o avançar da idade”, explica o médico oncologista do CEONC Hospital do Câncer de Francisco Beltrão, Lucian Luchesi.

Sintomas como sangramento na urina, aumento da frequência e urgência em urinar precisam de atenção. Por isso que a prevenção faz toda a diferença. A doença, em estágio inicial, pode ser tratada com cirurgia por vídeo por dentro do canal urinário, e complementada por quimioterapia, se necessário. Um simples ultrassom do aparelho urinário pode levar à suspeita da doença. A tomografia do aparelho urinário também pode ser útil na investigação e para confirmação do câncer, é feita cistoscopia com um aparelho que vai no canal da urina até a bexiga e realiza a biopsia.

“Em casos bem iniciais, uma simples cirurgia feita pelo aparelho urinário, é capaz de retirar a doença. Alguns casos precisam ser complementados com quimioterapia e a doença mais avançada necessita de cirurgia mais extensa, como retirada do órgão. Quimioterapia e radioterapia também podem ser utilizados”, ressalta Lucian.

A doença é mais frequente em idosos – cerca de 90% dos casos ocorrem após os 55 anos de idade. Isso se explica por um maior tempo de exposição aos agentes causadores, como tabagismo e agentes industriais.

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