Suspeito de manter casa de prostituição se refere a mulheres como ‘mercadorias’

A Polícia Civil prendeu na segunda-feira (23), um homem e o filho dele, após uma denúncia feita por uma mulher que trabalhava em uma casa de prostituição e havia sido espancada, em Imbituva, na região dos  Campos Gerais no Paraná.

No depoimento, a vítima disse que “realizava programas” no local, e que os proprietários mantinham as mulheres em estado sub-humano, além de cobrarem uma taxa de 80% do valor dos trabalhos delas. Um dos homens presos confessou a agressão na vítima, que apresentava diversos machucados.

A prisão em flagrante foi convertida a prisão preventiva devido as investigações em aberto, e a suspeita da exploração de crianças e adolescentes no local.

Os suspeitos seguirão presos até o julgamento, porém, o pai deve ser indiciado por manter uma casa de prostituição e também tirar proveito da prostituição alheia. Já o filho, além dos mesmos crimes, deve responder também por lesão corporal, esta a qual confessou.

O vídeo de um dos suspeitos circulou nas redes sociais. Na imagem, um homem aparece no carro junto a três mulheres, se referindo a elas como “mercadorias”.

“Estamos chegando com as mercadorias para trabalhar. Cinco horas de viagem, tudo coisa de primeira!”

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