Sócio e funcionário de empesa são denunciados por manter dois trabalhadores da região em condições de trabalho análogo à escravidão

Um sócio e um funcionário de uma empresa contratada pela Prefeitura de Cantagalo, na região central do Paraná, foram denunciados pelo Ministério Público do estado (MPPR) por manter dois profissionais em condições de trabalho análogo à escravidão. O caso corre em sigilo e, por isso, nomes não foram divulgados.

De acordo com a denúncia, dois trabalhadores naturais de Capanema teriam sido oferecidos um emprego em Cantagalo com direito à moradia, pagamento de água e luz, além de transporte para visitar a família em casa a cada 15 dias. Cerca de 250 quilômetros separam os municípios.

Contudo, quando chegaram para trabalhar, os trabalhadores não tiveram as promessas cumpridas. Segundo o MPPR, eles sequer receberam salários e tiveram gastos de alimentação descontados.

As vítimas também tiveram que arcar com custos de moradia, água e luz, e não conseguiam voltar para Capanema. Ao reclamarem, ainda conforme o órgão, os trabalhadores eram ameaçados.

A situação aconteceu entre outubro de 2021 e março de 2022, quando os homens foram levados para a cidade para atuar em obras de pedras irregulares, segundo a prefeitura.

De acordo com o Ministério Público, sócio e empregado da empresa devem responder por crime de conduzir alguém à condição análoga de escravo. A pena varia entre dois e oito anos, além de multa.

Procurada, a prefeitura afirmou que quando soube da situação notificou a empresa e a penalizou impedindo participação em outras licitações.

G1 PR e PMPR

27 de março de 2023

Um sócio e um funcionário de uma empresa contratada pela Prefeitura de Cantagalo, na região central do Paraná, foram denunciados pelo Ministério Público do estado (MPPR) por manter dois profissionais em condições de trabalho análogo à escravidão. O caso corre em sigilo e, por isso, nomes não foram divulgados.

De acordo com a denúncia, dois trabalhadores naturais de Capanema teriam sido oferecidos um emprego em Cantagalo com direito à moradia, pagamento de água e luz, além de transporte para visitar a família em casa a cada 15 dias. Cerca de 250 quilômetros separam os municípios.

Contudo, quando chegaram para trabalhar, os trabalhadores não tiveram as promessas cumpridas. Segundo o MPPR, eles sequer receberam salários e tiveram gastos de alimentação descontados.

As vítimas também tiveram que arcar com custos de moradia, água e luz, e não conseguiam voltar para Capanema. Ao reclamarem, ainda conforme o órgão, os trabalhadores eram ameaçados.

A situação aconteceu entre outubro de 2021 e março de 2022, quando os homens foram levados para a cidade para atuar em obras de pedras irregulares, segundo a prefeitura.

De acordo com o Ministério Público, sócio e empregado da empresa devem responder por crime de conduzir alguém à condição análoga de escravo. A pena varia entre dois e oito anos, além de multa.

Procurada, a prefeitura afirmou que quando soube da situação notificou a empresa e a penalizou impedindo participação em outras licitações.

G1 PR e PMPR

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