Servidores da Polícia Penal se unem em campanha contra assédio moral e sexual

Servidores da Polícia Penal do Paraná (PPPR), lotados nas unidades prisionais que compõem a regional de Cascavel, participaram nesta quinta-feira (29) de uma palestra sobre Prevenção e Combate ao Assédio Moral e Sexual no Ambiente de Trabalho. O evento reuniu aproximadamente 50 policiais, técnicos e agentes administrativos, efetivos e terceirizados, incluindo gestores e inspetores de equipes.

A ação faz parte de uma iniciativa da Corregedoria Geral da PPPR com o objetivo de percorrer todo o Estado levando esclarecimentos sobre os assédios morais e sexuais, legislações sobre os temas e mecanismos de prevenção.

A agente de transparência e coordenadora da campanha, Vaneska Calixto da Costa, explica que o objetivo é gerar esclarecimento para que os servidores possam identificar os casos, ocorridos, principalmente, no ambiente de trabalho.

“Muitas pessoas não sabem o que é o assédio moral, o assédio sexual, ou até mesmo uma simples brincadeira. Então, nossa intenção é trazer esclarecimento e, além disso, promover outras ações, como cartilhas, materiais impressos, digitais, entre outros, com o intuito de esclarecer e contribuir para uma mudança de comportamento dentro da organização”, afirmou.

A campanha é permanente e realizada em parceria com outras instituições, e para garantir credibilidade, um profissional externo à Polícia Penal é convidado para a palestra. Em Cascavel, a professora e mestra em Direito, Elizabet Leal da Silva, foi quem conduziu as atividades.

“Nós devemos incentivar a denúncia, especialmente para aqueles que já sofreram qualquer tipo de assédio. No entanto, é essencial trabalharmos principalmente na prevenção. A educação é fundamental para as relações pessoais e extremamente importante para que possamos, aos poucos, mudar o comportamento da sociedade”, garantiu.

Durante a explanação, Beth Leal explicou os tipos de assédio ocorridos no ambiente de trabalho, as consequências geradas por eles, as sanções aplicáveis, as diferenças das ações nos ambientes públicos e privados e ainda respondeu dúvidas dos participantes.

“De maneira contundente, devemos aplicar as sanções cabíveis e garantir que os recursos que já possuímos, como a legislação e as ferramentas disponíveis, sejam utilizados. O olhar das empresas, tanto públicas quanto privadas, deve ser atento a essa situação, pois isso traz prejuízos, principalmente no ambiente público, onde as pessoas estão prestando serviços à população”, disse.

O corregedor adjunto da PPPR, Luiz Henrique Magalhães Pampuche, também esteve presente no evento e aproveitou a oportunidade para explicar de forma didática os canais de denúncias disponíveis para os servidores do Paraná.

“A palestra traz à luz informações para que todos os servidores e envolvidos possam, inclusive por meio do canal existente na própria Corregedoria Geral, fazer as denúncias de forma anônima. Todas essas denúncias são encaminhadas para a ouvidoria. Basta acessar o site da Polícia Penal, clicar em Corregedoria Geral na parte inicial e localizar o link que leva ao Sistema Integrado para Gestão de Ouvidorias – Sigo, onde recebemos as reclamações. Essas denúncias são então analisadas e devidamente apuradas para a aplicação de sanções, caso necessário”, concluiu.

Para acessar o canal de denúncias basta clicar no link a seguir: https://www.sigo.pr.gov.br/cidadao/123

1 de março de 2024

Foto: Polícia Penal PR

Servidores da Polícia Penal do Paraná (PPPR), lotados nas unidades prisionais que compõem a regional de Cascavel, participaram nesta quinta-feira (29) de uma palestra sobre Prevenção e Combate ao Assédio Moral e Sexual no Ambiente de Trabalho. O evento reuniu aproximadamente 50 policiais, técnicos e agentes administrativos, efetivos e terceirizados, incluindo gestores e inspetores de equipes.

A ação faz parte de uma iniciativa da Corregedoria Geral da PPPR com o objetivo de percorrer todo o Estado levando esclarecimentos sobre os assédios morais e sexuais, legislações sobre os temas e mecanismos de prevenção.

A agente de transparência e coordenadora da campanha, Vaneska Calixto da Costa, explica que o objetivo é gerar esclarecimento para que os servidores possam identificar os casos, ocorridos, principalmente, no ambiente de trabalho.

“Muitas pessoas não sabem o que é o assédio moral, o assédio sexual, ou até mesmo uma simples brincadeira. Então, nossa intenção é trazer esclarecimento e, além disso, promover outras ações, como cartilhas, materiais impressos, digitais, entre outros, com o intuito de esclarecer e contribuir para uma mudança de comportamento dentro da organização”, afirmou.

A campanha é permanente e realizada em parceria com outras instituições, e para garantir credibilidade, um profissional externo à Polícia Penal é convidado para a palestra. Em Cascavel, a professora e mestra em Direito, Elizabet Leal da Silva, foi quem conduziu as atividades.

“Nós devemos incentivar a denúncia, especialmente para aqueles que já sofreram qualquer tipo de assédio. No entanto, é essencial trabalharmos principalmente na prevenção. A educação é fundamental para as relações pessoais e extremamente importante para que possamos, aos poucos, mudar o comportamento da sociedade”, garantiu.

Durante a explanação, Beth Leal explicou os tipos de assédio ocorridos no ambiente de trabalho, as consequências geradas por eles, as sanções aplicáveis, as diferenças das ações nos ambientes públicos e privados e ainda respondeu dúvidas dos participantes.

“De maneira contundente, devemos aplicar as sanções cabíveis e garantir que os recursos que já possuímos, como a legislação e as ferramentas disponíveis, sejam utilizados. O olhar das empresas, tanto públicas quanto privadas, deve ser atento a essa situação, pois isso traz prejuízos, principalmente no ambiente público, onde as pessoas estão prestando serviços à população”, disse.

O corregedor adjunto da PPPR, Luiz Henrique Magalhães Pampuche, também esteve presente no evento e aproveitou a oportunidade para explicar de forma didática os canais de denúncias disponíveis para os servidores do Paraná.

“A palestra traz à luz informações para que todos os servidores e envolvidos possam, inclusive por meio do canal existente na própria Corregedoria Geral, fazer as denúncias de forma anônima. Todas essas denúncias são encaminhadas para a ouvidoria. Basta acessar o site da Polícia Penal, clicar em Corregedoria Geral na parte inicial e localizar o link que leva ao Sistema Integrado para Gestão de Ouvidorias – Sigo, onde recebemos as reclamações. Essas denúncias são então analisadas e devidamente apuradas para a aplicação de sanções, caso necessário”, concluiu.

Para acessar o canal de denúncias basta clicar no link a seguir: https://www.sigo.pr.gov.br/cidadao/123

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