Saiba porque nova variante do coronavírus detectada na África do Sul pode ser a ‘pior já existente’

Uma nova variante da covid-19 descoberta na África do Sul acendeu o alarme entre autoridades de saúde de todo o mundo. Existe temor na comunidade científica de que a nova variante possa ser “a pior já existente”. Mas por quê?

Cientistas temem que a variante, conhecida como B.1.1.529, seja mais transmissível e “drible” o sistema imunológico. Em termos práticos, isso significa não só mais infecções, como a possibilidade de que as vacinas disponíveis hoje possam ser menos eficazes contra ela. A chave para entender por que a nova variante trouxe tamanha preocupação se deve ao seu alto número de mutações. É da natureza dos vírus sofrer mutações. Algumas delas o prejudicam, enquanto outras o beneficiam – isso acaba garantindo sua evolução. Mas a B.1.1.529 tem 32 mutações na proteína S (spike), através da qual o vírus se liga em células humanas para efetuar a invasão em nosso organismo.

Essa é a parte do patógeno que a maioria das vacinas usa para “preparar” o sistema imunológico contra a covid. Mutações na proteína spike podem, portanto, não só afetar a capacidade do vírus de infectar as células e se espalhar, mas também tornam mais difícil para as células do sistema imunológico atacarem o patógeno.

Nesta sexta-feira (26), vários países decidiram restringir a entrada de viajantes do sul da África.

Fonte Noticias Uol

27 de novembro de 2021

Uma nova variante da covid-19 descoberta na África do Sul acendeu o alarme entre autoridades de saúde de todo o mundo. Existe temor na comunidade científica de que a nova variante possa ser “a pior já existente”. Mas por quê?

Cientistas temem que a variante, conhecida como B.1.1.529, seja mais transmissível e “drible” o sistema imunológico. Em termos práticos, isso significa não só mais infecções, como a possibilidade de que as vacinas disponíveis hoje possam ser menos eficazes contra ela. A chave para entender por que a nova variante trouxe tamanha preocupação se deve ao seu alto número de mutações. É da natureza dos vírus sofrer mutações. Algumas delas o prejudicam, enquanto outras o beneficiam – isso acaba garantindo sua evolução. Mas a B.1.1.529 tem 32 mutações na proteína S (spike), através da qual o vírus se liga em células humanas para efetuar a invasão em nosso organismo.

Essa é a parte do patógeno que a maioria das vacinas usa para “preparar” o sistema imunológico contra a covid. Mutações na proteína spike podem, portanto, não só afetar a capacidade do vírus de infectar as células e se espalhar, mas também tornam mais difícil para as células do sistema imunológico atacarem o patógeno.

Nesta sexta-feira (26), vários países decidiram restringir a entrada de viajantes do sul da África.

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