Reichembach reforça pedido pela normalização da produção e distribuição de insumos contra brucelose e tuberculose

Em reunião com diretor-presidente do Tecpar, o deputado reforçou o pedido feito pelos médicos veterinários e zootecnistas do Sudoeste durante reunião em maio

Da Assessoria – O deputado estadual Reichembach recebeu em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Paraná o diretor-presidente do Instituto Tecpar, Fabio Cammarota. Dentre os assuntos tratados, Reichembach destacou a falta de antígenos necessários para a realização de exames de brucelose e tuberculose no rebanho bovino do Sudoeste, problema que tem preocupado médicos veterinários, zootecnistas e produtores da região.

Em maio, Reichembach se reuniu com membros do Núcleo dos Médicos Veterinários e Zootecnistas de Francisco Beltrão e Dois Vizinhos para ouvir as demandas do setor e buscar uma articulação junto ao Governo do Estado. Na oportunidade, Marcos Liston, representante do Nuvetz, afirmou que a ampliação da produção dos insumos é urgente. “Quando o laboratório diminuiu a produção por questões de ordem técnica e política, surgiu um problema bastante sério, porque há o risco de contaminação em seres humanos”.

Reichembach ressalta que as agendas sobre o assunto têm sido positivas. “Já estive em contato com o secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, com o presidente da Adapar, Otamir Martins, e agora com o presidente do Tecpar para que esta situação se normalize e que o instituto retorne com a produção em ritmo normal, pois os insumos são essenciais para mantermos a sanidade do nosso rebanho”. O Tecpar, instituto que produzia estes insumos e atendia 90% da demanda do país, diminuiu drasticamente a produção por problemas estruturais.

Ainda sobre o assunto, a Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão encaminhou um ofício ao deputado Reichembach reforçando a necessidade de normalização da produção dos antígenos pelo Tecpar, para a normalização das atividades do Programa Municipal de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Animal no Paraná. “Francisco Beltrão desenvolveu um programa muito importante nessa área de combate à tuberculose, e se tornou referência para outros lugares do Brasil, por isso não podemos deixar voltar à estaca zero”, afirma o vereador e médico veterinário Léo Garcia.

De acordo com Reichembach, o diretor-presidente do Tecpar foi solícito às reivindicações, e pediu apoio político ao deputado para que leve a questão até o governador Ratinho Junior. “Tenho certeza que o governador e sua equipe vão olhar este pleito com bons olhos, e vão buscar soluções e recursos necessários para a normalização da produção e distribuição dos antígenos pelo Instituto”, completa o parlamentar.

A falta destes insumos impacta o produtor, as indústrias de laticínios, além da perda financeira com a perda de animais e a proibição da venda do leite aos laticínios sem a devida comprovação de que o rebanho está com os exames em dia. Nos últimos meses, com a diminuição da demanda de insumos no Paraná, os produtores estão procurando os antígenos em outros estados e até mesmo no exterior, como na Argentina.

24 de junho de 2019

Reichembach em reunião com veterinários e zootecnistas sobre falta de insumos para exames de tuberculose e brucelose - Foto Assessoria

Em reunião com diretor-presidente do Tecpar, o deputado reforçou o pedido feito pelos médicos veterinários e zootecnistas do Sudoeste durante reunião em maio

Da Assessoria – O deputado estadual Reichembach recebeu em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Paraná o diretor-presidente do Instituto Tecpar, Fabio Cammarota. Dentre os assuntos tratados, Reichembach destacou a falta de antígenos necessários para a realização de exames de brucelose e tuberculose no rebanho bovino do Sudoeste, problema que tem preocupado médicos veterinários, zootecnistas e produtores da região.

Em maio, Reichembach se reuniu com membros do Núcleo dos Médicos Veterinários e Zootecnistas de Francisco Beltrão e Dois Vizinhos para ouvir as demandas do setor e buscar uma articulação junto ao Governo do Estado. Na oportunidade, Marcos Liston, representante do Nuvetz, afirmou que a ampliação da produção dos insumos é urgente. “Quando o laboratório diminuiu a produção por questões de ordem técnica e política, surgiu um problema bastante sério, porque há o risco de contaminação em seres humanos”.

Reichembach ressalta que as agendas sobre o assunto têm sido positivas. “Já estive em contato com o secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, com o presidente da Adapar, Otamir Martins, e agora com o presidente do Tecpar para que esta situação se normalize e que o instituto retorne com a produção em ritmo normal, pois os insumos são essenciais para mantermos a sanidade do nosso rebanho”. O Tecpar, instituto que produzia estes insumos e atendia 90% da demanda do país, diminuiu drasticamente a produção por problemas estruturais.

Ainda sobre o assunto, a Câmara de Vereadores de Francisco Beltrão encaminhou um ofício ao deputado Reichembach reforçando a necessidade de normalização da produção dos antígenos pelo Tecpar, para a normalização das atividades do Programa Municipal de Controle e Erradicação da Tuberculose e Brucelose Animal no Paraná. “Francisco Beltrão desenvolveu um programa muito importante nessa área de combate à tuberculose, e se tornou referência para outros lugares do Brasil, por isso não podemos deixar voltar à estaca zero”, afirma o vereador e médico veterinário Léo Garcia.

De acordo com Reichembach, o diretor-presidente do Tecpar foi solícito às reivindicações, e pediu apoio político ao deputado para que leve a questão até o governador Ratinho Junior. “Tenho certeza que o governador e sua equipe vão olhar este pleito com bons olhos, e vão buscar soluções e recursos necessários para a normalização da produção e distribuição dos antígenos pelo Instituto”, completa o parlamentar.

A falta destes insumos impacta o produtor, as indústrias de laticínios, além da perda financeira com a perda de animais e a proibição da venda do leite aos laticínios sem a devida comprovação de que o rebanho está com os exames em dia. Nos últimos meses, com a diminuição da demanda de insumos no Paraná, os produtores estão procurando os antígenos em outros estados e até mesmo no exterior, como na Argentina.

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