Quem fica e quem deve sair no Marreco em 2020
A eliminação do Marreco para o Dois Vizinhos na semifinal da Série Ouro revelou problemas que até então estavam ocultos dentro do elenco e também da diretoria. Mesmo que todos tenham suspeitado de um conflito entre elenco x diretoria e comissão técnica, no sábado (23) após o empate que eliminou a equipe beltronense, muitos diretores e atletas se manifestaram publicamente mostrando que o clube estava implodindo. Após perder a final da Supercopa em casa, cair ainda nas oitavas da Liga depois de uma péssima campanha na primeira fase, cair na semifinal da Copa do Brasil em casa e ser eliminado para o Dois Vizinhos também em casa, o saldo do ano foi de fracasso. Mesmo que nas entrelinhas ou até claramente em alguns momentos, foi anunciada a reformulação do elenco para 2020 e até um provável fim da parceria com o patrocinador master e dono da vaga na Liga Nacional. Uma reunião neste início de semana vai definir quem fica e quem vai embora, incluindo patrocinadores. É certo que o Marreco estará em quadra no ano que vem, pelo menos na Série Ouro do Paranaense e na Liga Futsal Paraná. Quanto à Liga Nacional de Futsal ou entrará como convidado por um ano ou arrumará outro parceiro. Com um caminho nebuloso pela frente, fizemos uma análise com base na opinião de torcedores e internautas que apontaram os pontos fortes e fracos de cada atleta.
DI FANTI (Goleiro) Um dos poucos que não foi cobrado pelo torcedor pelo desempenho individual, muito porque no resumo da temporada teve um bom ano e segurou a bronca quando foi necessário. Seu jogo com os pés fez o time apresentar algo diferente e perigoso aos adversários, porém precisa ser mais bem explorado. Estável e com poucas ausências por lesão deve ser mantido.
QUINZINHO (Goleiro) Um grande goleiro em outras épocas, de forte personalidade e líder dentro e fora de quadra, porém, com a carreira caminhando para o fim por conta das seguidas lesões. Sempre que retorna ajuda o time e quando parece que vai engrenar surge uma lesão e o afasta por mais tempo do que ele gostaria. Deverá tentar a sorte em outro clube para que um goleiro mais jovem ou com menos problemas de lesões seja contratado.
CARLOS (Goleiro) Jovem e promissor, Carlos é cria da base do Marreco e uma das maiores revelações do clube junto com Canhoto. Deve ser aproveitado em mais jogos para que ganhe experiência, mas já provou que pode dar conta do recado quando precisou ser acionado e obviamente deve ser mantido no elenco como terceiro goleiro.
FABIANO ASSAD (Fixo) O primeiro da lista que deveria renovar. É um excelente profissional dentro e fora de quadra. Raramente se lesiona mesmo apesar da idade. Mesmo veterano se destaca dos demais principalmente pela qualidade técnica. Considerado futuro gestor do clube, já deveria ter um plano para ficar em Francisco Beltrão, mas recentes conflitos internos dão conta de que não vai mais permanecer no clube. Uma pena que tal coisa tenha acontecido.
MAX (Fixo) Homem de confiança do ex-técnico Paulinho Gambier, Max foi uma grata surpresa em vários momentos da temporada. Mostrou que pode contribuir, mas suas oscilações na reta final e em grandes jogos fazem com que sua condição deva ser repensada. Como Assad tem diminuído seu tempo em quadra em razão da idade, é preciso contratar um nome de peso para a posição que já um problema antigo e que precisa ser resolvido. Como terceira opção daria conta, mas precisa provar ao novo técnico porque deve, se, quiser ficar.
ANDRÉ (Fixo) Talvez a grande surpresa da temporada. Chegou no meio do ano para a vaga do ótimo Douglas. Mesmo não tendo a mesma qualidade conseguiu dar conta do recado e mostrou que pode ajudar muito o time quando utilizado. Jovem e promissor, cresceu muito ao ser testado por mais tempo e levava vantagem nisso em relação a Max na briga por vaga. Porém, afirmou já estar apalavrado com outra equipe depois de ficar sem proposta do Marreco, perdê-lo pode ser um grande erro da diretoria.
CANABARRO (Ala) Chegou e agregou muito ao clube. Deverá ser mantido a não ser que queira sair, até porque tem contrato até o final de 2020. Como tem a personalidade forte e já tem experiência de sobra no meio do futsal, é um sério potencial a deixar o clube no meio da próxima temporada, caso surja uma proposta melhor do exterior. Será um produto de risco por conta disso, mas pode ajudar muito o clube por conta da sua liderança e qualidade com a bola nos pés. A limitação no setor defensivo, porém precisa ser muito bem cuidada pelo treinador.
ZEQUINHA (Ala) Uma decepção. Veio com pompa de ser um líder que iria desequilibrar com a bola nos pés. Não foi uma coisa nem outra. Entregou muito mais gols do que fez ou ajudou a fazer. Pareceu displicente e desconcentrado durante toda a temporada. Sem foco e relativamente caro para os padrões, já foi até anunciado pelo Cascavel e a torcida agrade a sua saída para dar lugar a alguém mais interessado.
PEDRO REI (Ala) De longe o melhor atleta do Marreco desde que chegou há três temporadas. Deve ser mantido a não ser que aceite uma proposta tentadora da Europa ou do Carlos Barbosa como se tem falado. Se sair, deve ser pelo desgaste interno do clube. Porém não pode ser julgado por isso, pois foi um dos poucos a ficar no Marreco depois dos últimos fracassos da equipe foi uma prova de não está só por dinheiro e tem sede de deixar seu nome na história.
ALEXANDRE PINTINHO (Ala) É um atleta dinâmico, que dá um ritmo interessante ao quarteto em ação, mas ainda precisa ter mais ambição. Se sua vontade de vencer no esporte já passou, deveria dar lugar a outro, mas se ainda quer provar algo a si mesmo e se estabelecer em Francisco Beltrão, precisa ser mais decisivo e ambicioso. Como finaliza pouco talvez deva ser utilizado em momentos específicos pelo treinador. Fica pelo custo-benefício e por ser bem visto pela diretoria e pelo torcedor.
PAULINHO (Ala) Mesmo tendo ajudado em alguns momentos, nem de perto mostrou que tem nível para atuar com a camisa do Marreco. Como já não é mais tão jovem, também não tem tempo para crescer e entregar muito mais do que fez. Deve tentar a sorte em outro clube da Série Ouro ou Prata do Paranaense.
FABINHO (Ala) Junto com Carlos, o jovem mais promissor do elenco. Tem potencial para crescer no esporte e ser um atleta de alto nível. Sua ousadia e habilidade não combinaram com a falta de experiência que o fez cair abruptamente logo após momentos inesquecíveis como a atuação no clássico em Pato Branco. Precisa ter o psicológico trabalhado e ter a cabeça no lugar para não se iludir com a repercussão de seus feitos em quadra. Mas precisa ficar pois é um grande talento.
GLÁUBER (Ala) Jovem e promissor. Teve momentos de altos e baixos como qualquer outro jovem, precisa ser lapidado e analisado com cuidado antes de ser entregue a outro clube que o aproveite melhor.
SINOÊ (Pivô) Um caso de amor e ódio com a torcida. Aquele que é essencial a uma equipe que só tem um jogador do “peso” que ele tem. Os números não negam que apesar dos altos rendimentos para o padrão da equipe beltronense, Sinoê entrega dentro de quadra, vende camisa e agrega mais do que prejudica. Seu problema temperamental às vezes é útil, mas em outros momentos atrapalha. Saindo do clube ele deixa seus números mas também gera alívio por parte de quem convive com ele e dificilmente retorne.
ERICKSON (Pivô) Sofreu para se encaixar na equipe muito por conta da baixa qualidade técnica. Para ser o pivô decisivo é necessário ter mais intimidade com a bola ou ser um exímio finalizador. Nem uma coisa nem outra, Erickson até tentou, se esforçou, mas não conseguiu atingir o nível para ser pivô nesta fase do Marreco e deve encontrar outro clube ou até mesmo retornar para o Rio Grande do Sul onde teve melhor sorte.
PAULO FELIPE (Pivô) Jovem e promissor, Paulo Felipe teve ótimos momentos na temporada e gols marcantes para um ano turbulento para a equipe. Precisa melhorar sua tomada de decisões na hora H, principalmente para alguém da sua posição e deve ser mantido e aproveitado para a próxima temporada.
Foto: Site oficial Marreco Futsal
A eliminação do Marreco para o Dois Vizinhos na semifinal da Série Ouro revelou problemas que até então estavam ocultos dentro do elenco e também da diretoria. Mesmo que todos tenham suspeitado de um conflito entre elenco x diretoria e comissão técnica, no sábado (23) após o empate que eliminou a equipe beltronense, muitos diretores e atletas se manifestaram publicamente mostrando que o clube estava implodindo. Após perder a final da Supercopa em casa, cair ainda nas oitavas da Liga depois de uma péssima campanha na primeira fase, cair na semifinal da Copa do Brasil em casa e ser eliminado para o Dois Vizinhos também em casa, o saldo do ano foi de fracasso. Mesmo que nas entrelinhas ou até claramente em alguns momentos, foi anunciada a reformulação do elenco para 2020 e até um provável fim da parceria com o patrocinador master e dono da vaga na Liga Nacional. Uma reunião neste início de semana vai definir quem fica e quem vai embora, incluindo patrocinadores. É certo que o Marreco estará em quadra no ano que vem, pelo menos na Série Ouro do Paranaense e na Liga Futsal Paraná. Quanto à Liga Nacional de Futsal ou entrará como convidado por um ano ou arrumará outro parceiro. Com um caminho nebuloso pela frente, fizemos uma análise com base na opinião de torcedores e internautas que apontaram os pontos fortes e fracos de cada atleta.
DI FANTI (Goleiro) Um dos poucos que não foi cobrado pelo torcedor pelo desempenho individual, muito porque no resumo da temporada teve um bom ano e segurou a bronca quando foi necessário. Seu jogo com os pés fez o time apresentar algo diferente e perigoso aos adversários, porém precisa ser mais bem explorado. Estável e com poucas ausências por lesão deve ser mantido.
QUINZINHO (Goleiro) Um grande goleiro em outras épocas, de forte personalidade e líder dentro e fora de quadra, porém, com a carreira caminhando para o fim por conta das seguidas lesões. Sempre que retorna ajuda o time e quando parece que vai engrenar surge uma lesão e o afasta por mais tempo do que ele gostaria. Deverá tentar a sorte em outro clube para que um goleiro mais jovem ou com menos problemas de lesões seja contratado.
CARLOS (Goleiro) Jovem e promissor, Carlos é cria da base do Marreco e uma das maiores revelações do clube junto com Canhoto. Deve ser aproveitado em mais jogos para que ganhe experiência, mas já provou que pode dar conta do recado quando precisou ser acionado e obviamente deve ser mantido no elenco como terceiro goleiro.
FABIANO ASSAD (Fixo) O primeiro da lista que deveria renovar. É um excelente profissional dentro e fora de quadra. Raramente se lesiona mesmo apesar da idade. Mesmo veterano se destaca dos demais principalmente pela qualidade técnica. Considerado futuro gestor do clube, já deveria ter um plano para ficar em Francisco Beltrão, mas recentes conflitos internos dão conta de que não vai mais permanecer no clube. Uma pena que tal coisa tenha acontecido.
MAX (Fixo) Homem de confiança do ex-técnico Paulinho Gambier, Max foi uma grata surpresa em vários momentos da temporada. Mostrou que pode contribuir, mas suas oscilações na reta final e em grandes jogos fazem com que sua condição deva ser repensada. Como Assad tem diminuído seu tempo em quadra em razão da idade, é preciso contratar um nome de peso para a posição que já um problema antigo e que precisa ser resolvido. Como terceira opção daria conta, mas precisa provar ao novo técnico porque deve, se, quiser ficar.
ANDRÉ (Fixo) Talvez a grande surpresa da temporada. Chegou no meio do ano para a vaga do ótimo Douglas. Mesmo não tendo a mesma qualidade conseguiu dar conta do recado e mostrou que pode ajudar muito o time quando utilizado. Jovem e promissor, cresceu muito ao ser testado por mais tempo e levava vantagem nisso em relação a Max na briga por vaga. Porém, afirmou já estar apalavrado com outra equipe depois de ficar sem proposta do Marreco, perdê-lo pode ser um grande erro da diretoria.
CANABARRO (Ala) Chegou e agregou muito ao clube. Deverá ser mantido a não ser que queira sair, até porque tem contrato até o final de 2020. Como tem a personalidade forte e já tem experiência de sobra no meio do futsal, é um sério potencial a deixar o clube no meio da próxima temporada, caso surja uma proposta melhor do exterior. Será um produto de risco por conta disso, mas pode ajudar muito o clube por conta da sua liderança e qualidade com a bola nos pés. A limitação no setor defensivo, porém precisa ser muito bem cuidada pelo treinador.
ZEQUINHA (Ala) Uma decepção. Veio com pompa de ser um líder que iria desequilibrar com a bola nos pés. Não foi uma coisa nem outra. Entregou muito mais gols do que fez ou ajudou a fazer. Pareceu displicente e desconcentrado durante toda a temporada. Sem foco e relativamente caro para os padrões, já foi até anunciado pelo Cascavel e a torcida agrade a sua saída para dar lugar a alguém mais interessado.
PEDRO REI (Ala) De longe o melhor atleta do Marreco desde que chegou há três temporadas. Deve ser mantido a não ser que aceite uma proposta tentadora da Europa ou do Carlos Barbosa como se tem falado. Se sair, deve ser pelo desgaste interno do clube. Porém não pode ser julgado por isso, pois foi um dos poucos a ficar no Marreco depois dos últimos fracassos da equipe foi uma prova de não está só por dinheiro e tem sede de deixar seu nome na história.
ALEXANDRE PINTINHO (Ala) É um atleta dinâmico, que dá um ritmo interessante ao quarteto em ação, mas ainda precisa ter mais ambição. Se sua vontade de vencer no esporte já passou, deveria dar lugar a outro, mas se ainda quer provar algo a si mesmo e se estabelecer em Francisco Beltrão, precisa ser mais decisivo e ambicioso. Como finaliza pouco talvez deva ser utilizado em momentos específicos pelo treinador. Fica pelo custo-benefício e por ser bem visto pela diretoria e pelo torcedor.
PAULINHO (Ala) Mesmo tendo ajudado em alguns momentos, nem de perto mostrou que tem nível para atuar com a camisa do Marreco. Como já não é mais tão jovem, também não tem tempo para crescer e entregar muito mais do que fez. Deve tentar a sorte em outro clube da Série Ouro ou Prata do Paranaense.
FABINHO (Ala) Junto com Carlos, o jovem mais promissor do elenco. Tem potencial para crescer no esporte e ser um atleta de alto nível. Sua ousadia e habilidade não combinaram com a falta de experiência que o fez cair abruptamente logo após momentos inesquecíveis como a atuação no clássico em Pato Branco. Precisa ter o psicológico trabalhado e ter a cabeça no lugar para não se iludir com a repercussão de seus feitos em quadra. Mas precisa ficar pois é um grande talento.
GLÁUBER (Ala) Jovem e promissor. Teve momentos de altos e baixos como qualquer outro jovem, precisa ser lapidado e analisado com cuidado antes de ser entregue a outro clube que o aproveite melhor.
SINOÊ (Pivô) Um caso de amor e ódio com a torcida. Aquele que é essencial a uma equipe que só tem um jogador do “peso” que ele tem. Os números não negam que apesar dos altos rendimentos para o padrão da equipe beltronense, Sinoê entrega dentro de quadra, vende camisa e agrega mais do que prejudica. Seu problema temperamental às vezes é útil, mas em outros momentos atrapalha. Saindo do clube ele deixa seus números mas também gera alívio por parte de quem convive com ele e dificilmente retorne.
ERICKSON (Pivô) Sofreu para se encaixar na equipe muito por conta da baixa qualidade técnica. Para ser o pivô decisivo é necessário ter mais intimidade com a bola ou ser um exímio finalizador. Nem uma coisa nem outra, Erickson até tentou, se esforçou, mas não conseguiu atingir o nível para ser pivô nesta fase do Marreco e deve encontrar outro clube ou até mesmo retornar para o Rio Grande do Sul onde teve melhor sorte.
PAULO FELIPE (Pivô) Jovem e promissor, Paulo Felipe teve ótimos momentos na temporada e gols marcantes para um ano turbulento para a equipe. Precisa melhorar sua tomada de decisões na hora H, principalmente para alguém da sua posição e deve ser mantido e aproveitado para a próxima temporada.
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