Foto: SESP-PR
AEN – A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu quatro pessoas durante uma operação de combate à exploração sexual infantojuvenil praticada virtualmente. A ação foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (30) e a investigação conta com apoio da Polícia Federal. A ação ocorreu simultaneamente em cinco municípios paranaenses: Curitiba e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana da Capital; Guaratuba, no Litoral; Palmas, no Sul do Estado; e Nova Londrina, no Noroeste.
Um homem foi preso preventivamente e outros três presos em flagrante, sendo dois em Curitiba e um em Fazenda Rio Grande.
Após aproximadamente um ano de investigações, a PCPR identificou suspeitos de armazenar e compartilhar material pornográfico infantil pela internet. Em um dos casos, foi constatada a produção desse tipo de conteúdo.
“As investigações da PCPR apontam que os suspeitos armazenavam e compartilhavam material pornográfico infantil na internet. Em um dos casos, também houve a produção desse material e a prática de estupro de vulnerável”, informou o delegado Thiago Soares.
Operações de combate à exploração sexual infantojuvenil são fundamentais para proteger os direitos de crianças e adolescentes, garantindo um ambiente seguro e combatendo práticas criminosas que ferem a dignidade e a integridade das vítimas.
Ao coibir o armazenamento, compartilhamento e produção de material pornográfico infantil, ações como esta reforçam o compromisso da PCPR com a preservação dos direitos humanos e a aplicação rigorosa da lei. Além de interromper atividades ilícitas, essas operações representam um avanço na prevenção de futuros crimes, levando os responsáveis à justiça e ampliando a conscientização sobre a gravidade desses delitos.
Segundo o delegado José Barreto, esta é a segunda fase da operação, que teve início em março com a prisão em flagrante de dois suspeitos. “A operação teve a primeira fase deflagrada em março, resultando em duas prisões em flagrante. Nesta nova fase, os policiais civis darão continuidade à repressão desses crimes, focando no compartilhamento, armazenamento e produção de material pornográfico infantojuvenil, além do crime de estupro de vulnerável”, explicou.
A PCPR reforça seu compromisso no combate à exploração sexual infantojuvenil e na proteção de crianças e adolescentes, atuando com rigor para coibir essas práticas criminosas.
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