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A pecuária é uma das atividades econômicas mais importantes do agronegócio brasileiro, sendo responsável por grande parte da produção de carne, leite e derivados no país. Dentro desse setor, dois modelos produtivos se destacam: a pecuária intensiva e a pecuária extensiva. Ambos têm suas particularidades, vantagens e desafios. Entender essas diferenças é essencial para quem deseja investir no campo ou aprimorar seus conhecimentos sobre o agronegócio moderno.
A pecuária extensiva é o modelo tradicional de criação de animais, caracterizado pelo uso de grandes áreas de pastagem natural, onde os animais se alimentam de forma livre e com pouca intervenção humana. É comum em regiões com vastos territórios e baixo custo de terra, como em algumas partes do Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil.
Nesse sistema, a densidade animal por hectare é baixa, ou seja, poucos animais são criados por área, o que permite que o pasto se regenere naturalmente. Por outro lado, isso também significa que a produtividade é limitada, uma vez que há menor controle sobre a alimentação, o manejo e a sanidade do rebanho.
A pecuária intensiva é um sistema moderno, que visa aumentar a produtividade por área e por animal através do uso intensivo de recursos como alimentação balanceada, confinamento, assistência veterinária, genética melhorada e, principalmente, tecnologia.
Nesse modelo, os animais são criados em espaços menores, como currais ou confinamentos, onde recebem ração formulada, suplementação alimentar, monitoramento de saúde e controle ambiental. A principal característica é a eficiência: com menos espaço, é possível produzir mais em menos tempo.
O avanço tecnológico tem sido decisivo para a expansão e modernização da pecuária intensiva no Brasil. A tecnologia para pecuária intensiva envolve desde a automação da alimentação até o uso de inteligência artificial para prever doenças ou ajustar dietas de acordo com o estágio de desenvolvimento do animal.
Entre as inovações mais comuns estão:
Essas soluções tecnológicas não apenas aumentam a eficiência e a produtividade, mas também contribuem para práticas mais sustentáveis e bem-estar animal.
A resposta depende do objetivo do produtor, da localização da propriedade, dos recursos disponíveis e do mercado consumidor. A pecuária extensiva ainda é importante em regiões onde a terra é barata e o clima favorece o pasto natural. Já a pecuária intensiva se destaca em contextos de alta demanda, exigência por padronização do produto e escassez de terras.
Em muitos casos, o ideal é adotar um modelo semiextensivo, que combina técnicas dos dois sistemas. Isso permite equilibrar produtividade e sustentabilidade, aproveitando os benefícios da pastagem natural e aplicando tecnologias pontuais para melhorar o desempenho do rebanho.
A pecuária brasileira vive um momento de transformação, impulsionado pelo crescimento do agronegócio e pela busca por eficiência e sustentabilidade. Compreender a diferença entre pecuária intensiva e extensiva é essencial para quem deseja atuar nesse setor com responsabilidade e visão estratégica.
Enquanto a pecuária extensiva ainda cumpre um papel importante em muitas regiões do país, a tecnologia para pecuária intensiva surge como uma poderosa aliada para enfrentar os desafios da produção moderna, garantindo segurança alimentar, lucratividade e menor impacto ambiental. O futuro do campo está na integração inteligente de recursos, conhecimento técnico e inovação.
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