Francisco Beltrão

Professora desenvolve síndrome rara e entra em estado vegetativo por deficiência de vitamina

A professora de artesanato, Ivanilda da Silva Casagrande, 52 anos (professora Iva), que trabalhava no Caic de Francisco Beltrão, foi acometida de uma síndrome rara identificada como síndrome de Wernicke com encefalopatia de Karsakoff, uma doença cerebral grave que resulta de uma deficiência de tiamina (vitamina B1).

Na manhã de quinta-feira (12), o repórter Adolfo Pegoraro, Radio Educadora FM, entrevistou a filha da professora Iva, a esteticista, Amanda Casagrande, que detalhou a situação que a família está passando.

Segundo Amanda, no mês de outubro de 2024, sua mãe começou a apresentar sinais, como confusão mental e esquecimento. Ela falava para a família que era como se ela estivesse ‘sonhando’.

Os sintomas foram se agravando, e ela então começou falar como criança. Iva também perdeu a memória sobre fatos recentes e passou a lembrar somente de coisas do passado. Perdeu o movimento de um braço e apresentava espasmos involuntários. A visão também ficou afetada e tinha dificuldades no andar, sintomas que foram evoluindo rapidamente.

No dia 15 de dezembro de 2024, foi a última vez que ela reconheceu a filha, chamando-a de Amandinha, porém não conseguiu fazer a ligação de quem era, não a reconhecendo como sendo sua filha. Chamando em brincadeira “Amandinha, Amandinha”, demonstrando comportamento de uma criança brincando.

A família teve muita dificuldade para conseguir o diagnóstico, apesar de todos os exames apresentarem resultados normais.

No ano 2006 a professora Iva, passou por uma cirurgia bariátrica e segundo a filha, a cirurgia foi pouco mais agressiva. Ela cortou estomago, desviou intestino, e com isso diminuiu a absorção dos nutrientes, o que pode ter sido a causa. Mas ainda não há como afirmar se existe ligação com a situação em que ela está.

Ela sempre fez exames de rotinas, após a cirurgia, usou vitaminas suplementares, porém faltou a vitamina B1, conhecida como Tiamina, responsável por alimentar o cérebro e fazer com que a cabeça funcione adequadamente.

A filha disse ainda que segundo os médicos e a ciência, infelizmente não tem mais o que fazer. Não tem volta. Ela vai ficar assim, não tem prazo ou expectativa de vida. “É uma vela que vai se apagando aos poucos”, complementou Amanda.

Diante das muitas despesas que a família, vem tendo desde o diagnóstico, que são grandes, desde medicamentos, internações, fraldas geriátricas, entre outros. Devido a isso foi criado uma chave Pix para quem puder ajudar a família neste momento difícil.

A chave Pix é o número do telefone da Amanda, 46 99975 6708. Qualquer ajuda será bem-vinda.

PP News

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