Procura por Ivermectina gera desabastecimento em Francisco Beltrão

Em poucas semanas a alta demanda por Ivermectina fez com que o medicamento se esgotasse em Francisco Beltrão. Em consulta à várias redes de farmácias e drogarias, praticamente todas relataram a dificuldade de obter o medicamento com seus fornecedores e muitas não arriscaram dar uma previsão de quando o fármaco estará disponível nos balcões. Recentemente, um estudo liderado pela Monash University, em Melbourne, na Austrália, demonstrou que a Ivermectina possui atividade antiviral, em teste “in vitro“, contra o vírus causador da COVID-19 (SARS-CoV-2). A partir deste estudo, surgiram vários defensores do uso de ivermectina para prevenção e tratamento da COVID-19.

Farmácia Municipal

Segundo Eneida Nóbrega Souza, coordenadora da assistência farmacêutica de Francisco Beltrão, o município ainda oferece o medicamento, porém, já não está mais sendo abastecido pelo fornecedor. “Através de receituário médico ainda estamos fornecendo este medicamento nas farmácias da rede, mas a empresa que nos fornece a Ivermectina já nos comunicou a descontinuidade da entrega e pediu a prorrogação de 60 dias para fazer uma nova entrega do medicamento”, afirmou.

Seja por falta de matéria-prima ou pela demanda, os fornecedores e fabricantes de Ivermectina não estavam preparados para a alta procura por este que muitos sugerem ser uma alternativa ao tratamento a este vírus que tem alterado drasticamente a rotina da população mundial, e que de forma prolongada têm dificultado a volta à normalidade da vida dos brasileiros. 

O que diz a Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se posicionou contra uso rotineiro desta terapia para prevenção e tratamento da doença pelo novo coronavírus, reforçando que o medicamento antiparasitário tem apenas indicação para uso conforme o que consta na bula, como no tratamento de escabiose e piolho.  Em nota, a agência ressaltou que não existem estudos publicados conclusivos que comprovem o uso desse medicamento para o tratamento da Covid-19, mas que também não existem estudos que refutem esse uso. Além disso, destacou que o uso do medicamento para indicações diferentes das apoiadas em bula é de escolha e responsabilidade do médico prescritor.  

15 de julho de 2020

Foto reprodução

Em poucas semanas a alta demanda por Ivermectina fez com que o medicamento se esgotasse em Francisco Beltrão. Em consulta à várias redes de farmácias e drogarias, praticamente todas relataram a dificuldade de obter o medicamento com seus fornecedores e muitas não arriscaram dar uma previsão de quando o fármaco estará disponível nos balcões. Recentemente, um estudo liderado pela Monash University, em Melbourne, na Austrália, demonstrou que a Ivermectina possui atividade antiviral, em teste “in vitro“, contra o vírus causador da COVID-19 (SARS-CoV-2). A partir deste estudo, surgiram vários defensores do uso de ivermectina para prevenção e tratamento da COVID-19.

Farmácia Municipal

Segundo Eneida Nóbrega Souza, coordenadora da assistência farmacêutica de Francisco Beltrão, o município ainda oferece o medicamento, porém, já não está mais sendo abastecido pelo fornecedor. “Através de receituário médico ainda estamos fornecendo este medicamento nas farmácias da rede, mas a empresa que nos fornece a Ivermectina já nos comunicou a descontinuidade da entrega e pediu a prorrogação de 60 dias para fazer uma nova entrega do medicamento”, afirmou.

Seja por falta de matéria-prima ou pela demanda, os fornecedores e fabricantes de Ivermectina não estavam preparados para a alta procura por este que muitos sugerem ser uma alternativa ao tratamento a este vírus que tem alterado drasticamente a rotina da população mundial, e que de forma prolongada têm dificultado a volta à normalidade da vida dos brasileiros. 

O que diz a Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se posicionou contra uso rotineiro desta terapia para prevenção e tratamento da doença pelo novo coronavírus, reforçando que o medicamento antiparasitário tem apenas indicação para uso conforme o que consta na bula, como no tratamento de escabiose e piolho.  Em nota, a agência ressaltou que não existem estudos publicados conclusivos que comprovem o uso desse medicamento para o tratamento da Covid-19, mas que também não existem estudos que refutem esse uso. Além disso, destacou que o uso do medicamento para indicações diferentes das apoiadas em bula é de escolha e responsabilidade do médico prescritor.  

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