Presa quadrilha que comprava imóveis com dinheiro de tráfico
Vinte pessoas de uma quadrilha de tráfico de drogas que atuava em Curitiba e Região Metropolitana foram presas nesta quarta-feira (31) na Operação Regresso, deflagrada pela Divisão de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil do Paraná. Foram cumpridos 43 mandados judiciais, sendo 16 de prisão preventiva e outros 26 de busca e apreensão. Outras quatro pessoas foram detidas em flagrante. Durante a investigação, os policiais da Denarc identificaram pelo menos sete imóveis, avaliados em mais de R$ 2,5 milhões.
Durante a ação foram apreendidos celulares usados pela quadrilha, porções de cocaína, crack e maconha, além de um simulacro (réplica de uma arma), documentos bancários e R$ 3 mil. Os policiais apreenderam ainda uma submetralhadora artesanal na casa de um dos alvos da operação. O dinheiro estava escondido na casa da mulher de um integrante que está preso na Penitenciária Estadual de Piraquara e, de lá, comandava a ação da organização criminosa.
Os policiais civis, com o apoio do Setor de Operações Especiais (SOE) do Departamento Penitenciário do Paraná, cumpriram o mandado de prisão contra o homem e um de busca e apreensão na cela dele. Ele tem passagem pela polícia pelos crimes de tráfico, associação ao tráfico, fuga, desacato e roubo. Um veículo modelo Siena também foi apreendido. “A suspeita é que este carro tenha sido comprado com dinheiro obtido de forma ilícita, através do tráfico de drogas”, explica a delegada Camila Ceconello, responsável pela operação.
BENS BLOQUEADOS — E não só o veículo, a investigação, que durou pouco mais de cinco meses, mostrou que a organização criminosa usava o dinheiro arrecadado com a venda de drogas para comprar imóveis. Por determinação judicial, todos os bens foram bloqueados. O casal já tinha sido preso em 2013 pelos mesmos crimes. Ele comandando o tráfico de dentro do presídio e ela diretamente com a venda de drogas nas ruas. E esta reincidência foi o motivo da operação ser batizada como “Regresso”.
Por causa desta prisão há cinco anos, a mulher mudou de função e passou a fazer a arrecadação financeira. Era ela quem percorria pontos de tráfico de drogas comandados pela quadrilha recolhendo o dinheiro obtido com a venda de maconha, cocaína e crack. Durante a investigação, ela foi flagrada fazendo depósitos e saques em bancos.
GUARDA MUNICIPAL – Além do casal, a polícia prendeu as pessoas responsáveis pela armazenagem da droga e da venda. Entre os alvos está um guarda municipal de Curitiba. O servidor público mora em frente a um dos pontos de armazenagem e venda de maconha e crack e, segundo a investigação, informava ao detento a respeito das atividades policiais.
Outro alvo da operação da Denarc foi a mulher que fazia o armazenamento da droga e revendia para pequenos traficantes e usuários – com o auxílio da mãe e do marido. Ela foi presa pela Polícia Militar no dia 31 de maio deste ano com drogas e dinheiro.
Participaram da Operação Regresso, além de policiais civis da Denarc, também policiais do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) e do Tigre (Tático Integrado Grupo de Repressão), unidades de elite da Polícia Civil.
SESP/PR
Foto Sesp/PR
Vinte pessoas de uma quadrilha de tráfico de drogas que atuava em Curitiba e Região Metropolitana foram presas nesta quarta-feira (31) na Operação Regresso, deflagrada pela Divisão de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil do Paraná. Foram cumpridos 43 mandados judiciais, sendo 16 de prisão preventiva e outros 26 de busca e apreensão. Outras quatro pessoas foram detidas em flagrante. Durante a investigação, os policiais da Denarc identificaram pelo menos sete imóveis, avaliados em mais de R$ 2,5 milhões.
Durante a ação foram apreendidos celulares usados pela quadrilha, porções de cocaína, crack e maconha, além de um simulacro (réplica de uma arma), documentos bancários e R$ 3 mil. Os policiais apreenderam ainda uma submetralhadora artesanal na casa de um dos alvos da operação. O dinheiro estava escondido na casa da mulher de um integrante que está preso na Penitenciária Estadual de Piraquara e, de lá, comandava a ação da organização criminosa.
Os policiais civis, com o apoio do Setor de Operações Especiais (SOE) do Departamento Penitenciário do Paraná, cumpriram o mandado de prisão contra o homem e um de busca e apreensão na cela dele. Ele tem passagem pela polícia pelos crimes de tráfico, associação ao tráfico, fuga, desacato e roubo. Um veículo modelo Siena também foi apreendido. “A suspeita é que este carro tenha sido comprado com dinheiro obtido de forma ilícita, através do tráfico de drogas”, explica a delegada Camila Ceconello, responsável pela operação.
BENS BLOQUEADOS — E não só o veículo, a investigação, que durou pouco mais de cinco meses, mostrou que a organização criminosa usava o dinheiro arrecadado com a venda de drogas para comprar imóveis. Por determinação judicial, todos os bens foram bloqueados. O casal já tinha sido preso em 2013 pelos mesmos crimes. Ele comandando o tráfico de dentro do presídio e ela diretamente com a venda de drogas nas ruas. E esta reincidência foi o motivo da operação ser batizada como “Regresso”.
Por causa desta prisão há cinco anos, a mulher mudou de função e passou a fazer a arrecadação financeira. Era ela quem percorria pontos de tráfico de drogas comandados pela quadrilha recolhendo o dinheiro obtido com a venda de maconha, cocaína e crack. Durante a investigação, ela foi flagrada fazendo depósitos e saques em bancos.
GUARDA MUNICIPAL – Além do casal, a polícia prendeu as pessoas responsáveis pela armazenagem da droga e da venda. Entre os alvos está um guarda municipal de Curitiba. O servidor público mora em frente a um dos pontos de armazenagem e venda de maconha e crack e, segundo a investigação, informava ao detento a respeito das atividades policiais.
Outro alvo da operação da Denarc foi a mulher que fazia o armazenamento da droga e revendia para pequenos traficantes e usuários – com o auxílio da mãe e do marido. Ela foi presa pela Polícia Militar no dia 31 de maio deste ano com drogas e dinheiro.
Participaram da Operação Regresso, além de policiais civis da Denarc, também policiais do Cope (Centro de Operações Policiais Especiais) e do Tigre (Tático Integrado Grupo de Repressão), unidades de elite da Polícia Civil.
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