Foto: DEPPEN
AEN – A Polícia Penal do Paraná está implantando o Projeto Recomeço – Jovem Aprendiz, ação pioneira no Sistema Penitenciário do Paraná, que visa o primeiro emprego, capacitação e desenvolvimento de competências teóricas e práticas de jovens privados de liberdade entre 18 e 24 anos. A inovação do projeto é que ele alia emprego com carteira assinada à continuidade da escolarização e acesso à capacitação profissional. O objetivo é incluí-los no mercado de trabalho, auxiliando no processo de reinserção social.
Lançado nesta terça-feira (6), o projeto foi desenvolvido na Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão (PCE-UP), em parceria com a empresa conveniada Juriseg, originado de uma demanda do Ministério do Trabalho. A iniciativa faz parte do Programa Jovem Aprendiz, regulamentado em Lei Federal (10.097/2000).
O programa é formalizado nas empresas por meio de contrato de trabalho. A parceria pode durar até dois anos e contempla os benefícios previstos na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
“Hoje a Polícia Penal prima pela transformação do indivíduo através do trabalho e do estudo. Não há outros caminhos para alcançar a ressocialização dos apenados. O Projeto Jovem Aprendiz já está alcançando muitos resultados, pois os jovens adultos que participam dele trabalham quatro horas por dia, para terem tempo necessário para estudar e ler, aumentando a possibilidade de abrir seus horizontes”, afirmou o diretor-geral da Polícia Penal do Paraná, Osvaldo Messias Machado.
Além disso, eles têm o benefício da remição da pena. A cada três dias trabalhados, um dia é reduzido da pena a ser cumprida.
Enquanto a pessoa privada de liberdade exerce suas atividades nas empresas parceiras, são oferecidos cursos profissionalizantes que complementam sua formação, contando com o suporte do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), para que haja capacitação teórica e prática.
“Os principais fatores do projeto que o colocam em uma posição inovadora é a continuidade da escolarização básica em conjunto com a capacitação profissional, além do registro em carteira que garante todos os seus direitos trabalhistas e a inserção no mercado de trabalho”, disse o diretor da PCE -UP, Jefersson Medeiros Walkiu. “É uma experiência completa”. O projeto terá a duração de dois anos.
O desembargador do Tribunal de Justiça e presidente do Grupo de Monitoramento e Fiscalização Penitenciária, Ruy Muggiati, destacou a importância do projeto na vida dos jovens apenados. “Um programa como este foi planejado por pessoas que acreditam na ressocialização desses jovens. A PCE-UP é um ambiente que gera autoconfiança no apenado, possibilitando que ele tenha a oportunidade de sonhar com seu futuro após o cumprimento da pena”, comentou.
Um bombeiro comunitário de Itapema, no Litoral Norte de Santa Catarina, morreu após ser picado…
Vagas em negrito não necessitam de experiência, mas podem exigir outros critérios como escolaridade, CNH,…
A Polícia Federal prendeu dois homens em flagrante por corte ilegal de árvores nativas ameaças…
Um motorista de 59 anos, morreu na manhã deste domingo (15) após perder o controle…
Sete pessoas da mesma família ficaram feridas em um acidente entre um carro e um…
Na noite de sábado (14) por volta de 21h15 a Polícia Militar de Itapejara do…
This website uses cookies.