Polícia Penal do Paraná leva alegria e esperança à Casa da Criança e do Adolescente em Guaratuba
Policiais penais que integram a Operação Verão Maior Paraná realizaram, na manhã desta sexta-feira (16), uma ação de integração e interação na Casa da Criança e do Adolescente de Guaratuba, no litoral paranaense.
A instituição acolhe crianças e adolescentes em vulnerabilidade, com idades de zero a 18 anos, destituídas do poder familiar pela Justiça ou pelo Conselho Tutelar, devido a negligências como violências físicas, psicológicas ou sexuais.
A coordenadora da instituição, Daniele Pachala de Arruda Zanetti, explica que elas permanecem no local até uma decisão da Justiça de restituição familiar ou destituição definitiva com encaminhamento para adoção.
“Depois do esgotamento de todas as tentativas da rede de assistência, de atendimento e de proteção em tentar vencer as vulnerabilidades, o resultado não sendo positivo, faz com que a criança/adolescente seja acolhido de forma definitiva no abrigo”, explica.
Daniele conta ainda que, nos últimos quatro anos, mais de 100 crianças ou adolescentes passaram pela instituição. Atualmente, o espaço abriga 18 acolhidos que recebem atendimentos de uma equipe multidisciplinar.
“As famílias possuem amplo direito de defesa, de buscar recursos por meio da Defensoria Pública e outros atendimentos, mas enquanto não há uma decisão, a Justiça, simultaneamente, vai trazendo essa clareza de como podemos superar essa vulnerabilidade, através dos atendimentos da equipe técnica composta por psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais importantes para o desenvolvimento dos trabalhos”, conta.
O objetivo da Polícia Penal do Paraná (PPPR) com a ação foi proporcionar um dia diferente para as crianças e adolescentes acolhidos e levar um pouco de esperança a cada uma delas. Todas ganharam doces, brinquedos produzidos dentro do sistema prisional, por meio de projetos sociais, tiraram fotos com os policiais penais e a viatura, montaram o quebra-cabeça do Luke, mascote da PPPR, e ainda brincaram com a cachorrinha Gamora (cadelinha de estimação de um dos policiais que participou da integração).
O coordenador da Operação Verão Maior Paraná, pela PPPR, Marcos Soares, explica a importância da integração dos policiais com as redes de proteção social.
“Essa ação teve o objetivo de aproximar a Polícia Penal da comunidade mais uma vez. Aqui estão algumas crianças que tinham histórico de problemas com os pais, famílias e Justiça e, por conta disso, algumas delas desenvolveram traumas e dificuldades de relação com a polícia. Então, aproximando, tentamos, de uma forma divertida e lúdica, minimizar os traumas possíveis que tenham acontecido na vida e na história dessas crianças”, afirma.
Superação de traumas que a coordenadora da instituição viu na prática com a ação realizada pela PPPR.
“Algumas crianças acabam tendo gatilhos quando vocês chegam. Hoje mesmo tinha uma criança que ao ver a chegada de vocês ficou com medo, ao passar dois minutos ela já estava interagindo e brincando, isso faz com que ela entenda que diante de toda a dor que ela passou, toda a superação o que estamos fazendo é realmente resgatar, tanto ela quanto a família, para que possam ter um futuro. Essa união e interação é de extrema importância, pois quando essa criança precisar ela sabe que tem um amigo que tem alguém que vai estender a mão e ajudá-la”, finalizou.
VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná reúne uma série de ações voltadas aos veranistas e moradores dos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste. São atividades esportivas e de lazer que englobam aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, shows, torneios e competições nacionais e internacionais, programação inclusiva e educação ambiental. A agenda completa pode ser consultada no site www.verao.pr.gov.br.
(Assessoria)
Policial penal é da PEFB e neste momento integra a Operação Verão - Foto Polícia Penal
Policiais penais que integram a Operação Verão Maior Paraná realizaram, na manhã desta sexta-feira (16), uma ação de integração e interação na Casa da Criança e do Adolescente de Guaratuba, no litoral paranaense.
A instituição acolhe crianças e adolescentes em vulnerabilidade, com idades de zero a 18 anos, destituídas do poder familiar pela Justiça ou pelo Conselho Tutelar, devido a negligências como violências físicas, psicológicas ou sexuais.
A coordenadora da instituição, Daniele Pachala de Arruda Zanetti, explica que elas permanecem no local até uma decisão da Justiça de restituição familiar ou destituição definitiva com encaminhamento para adoção.
“Depois do esgotamento de todas as tentativas da rede de assistência, de atendimento e de proteção em tentar vencer as vulnerabilidades, o resultado não sendo positivo, faz com que a criança/adolescente seja acolhido de forma definitiva no abrigo”, explica.
Daniele conta ainda que, nos últimos quatro anos, mais de 100 crianças ou adolescentes passaram pela instituição. Atualmente, o espaço abriga 18 acolhidos que recebem atendimentos de uma equipe multidisciplinar.
“As famílias possuem amplo direito de defesa, de buscar recursos por meio da Defensoria Pública e outros atendimentos, mas enquanto não há uma decisão, a Justiça, simultaneamente, vai trazendo essa clareza de como podemos superar essa vulnerabilidade, através dos atendimentos da equipe técnica composta por psicólogos, assistentes sociais e outros profissionais importantes para o desenvolvimento dos trabalhos”, conta.
O objetivo da Polícia Penal do Paraná (PPPR) com a ação foi proporcionar um dia diferente para as crianças e adolescentes acolhidos e levar um pouco de esperança a cada uma delas. Todas ganharam doces, brinquedos produzidos dentro do sistema prisional, por meio de projetos sociais, tiraram fotos com os policiais penais e a viatura, montaram o quebra-cabeça do Luke, mascote da PPPR, e ainda brincaram com a cachorrinha Gamora (cadelinha de estimação de um dos policiais que participou da integração).
O coordenador da Operação Verão Maior Paraná, pela PPPR, Marcos Soares, explica a importância da integração dos policiais com as redes de proteção social.
“Essa ação teve o objetivo de aproximar a Polícia Penal da comunidade mais uma vez. Aqui estão algumas crianças que tinham histórico de problemas com os pais, famílias e Justiça e, por conta disso, algumas delas desenvolveram traumas e dificuldades de relação com a polícia. Então, aproximando, tentamos, de uma forma divertida e lúdica, minimizar os traumas possíveis que tenham acontecido na vida e na história dessas crianças”, afirma.
Superação de traumas que a coordenadora da instituição viu na prática com a ação realizada pela PPPR.
“Algumas crianças acabam tendo gatilhos quando vocês chegam. Hoje mesmo tinha uma criança que ao ver a chegada de vocês ficou com medo, ao passar dois minutos ela já estava interagindo e brincando, isso faz com que ela entenda que diante de toda a dor que ela passou, toda a superação o que estamos fazendo é realmente resgatar, tanto ela quanto a família, para que possam ter um futuro. Essa união e interação é de extrema importância, pois quando essa criança precisar ela sabe que tem um amigo que tem alguém que vai estender a mão e ajudá-la”, finalizou.
VERÃO MAIOR PARANÁ – O Verão Maior Paraná reúne uma série de ações voltadas aos veranistas e moradores dos municípios do Litoral, além de Porto Rico e São Pedro do Paraná, no Noroeste. São atividades esportivas e de lazer que englobam aulas de ginástica, dança, caminhadas, recreação infantil, shows, torneios e competições nacionais e internacionais, programação inclusiva e educação ambiental. A agenda completa pode ser consultada no site www.verao.pr.gov.br.
(Assessoria)
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