Polícia Federal deflagra Operação “Fake Toys”
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (12), a Operação “Fake Toys”, que apura práticas ilícitas de comércio exterior. Policiais federais e servidores do Inmetro cumprem medidas de busca e apreensão nos municípios de Dionísio Cerqueira (SC), Itajaí (SC) e Curitiba (PR).
A investigação iniciou em 2020 com a apreensão de mercadorias (bonecos de pelúcia) importadas da China, as quais eram vendidas nas ruas de São Paulo (SP). A empresa detentora da marca suscitou possível falsidade e apresentou amostras das mercadorias na Delegacia da Polícia Federal em Dionísio Cerqueira, cidade onde estava estabelecida a empresa responsável pela importação. Além das buscas, a decisão judicial proferida pela Vara Federal de Chapecó (SC) autorizou ainda o afastamento de sigilo bancário, fiscal e telemático dos investigados e determinou a suspensão das atividades da empresa envolvida.
No curso da investigação, a perícia técnica confirmou a falsidade, muito embora as mercadorias tivessem passado por processo de certificação de autenticidade antes de ingressar no país. A partir de diligências investigativas, foi possível constatar a existência de vínculos pessoais e profissionais entre os titulares da empresa importadora, com sede em Dionísio Cerqueira e da empresa certificadora, com sede em Itajaí. Somando-se a isso, constatou-se que os titulares da empresa certificadora possuíam longo histórico de fraudes no comércio exterior, já tendo sido alvos da “Operação Shylock”, deflagrada pela Polícia Federal em 2015. O grupo empresarial já havia certificado a importação de mais de 1000 produtos, a maioria brinquedos. Na análise financeira, realizada a partir de relatórios encaminhados pelo COAF, foram identificadas centenas de transações atípicas e suspeitas, que somavam mais de R$ 170.000.000,00 (cento e setenta milhões de reais). Observou-se que o grupo se utiliza de vultosas operações em espécie, em aparente tentativa de ocultar e/ou dissimular a origem e destino dos valores transacionados.
Os fatos podem configurar os crimes de falsidade ideológica, contrabando, crime contra o direito de marca, associação criminosa e de lavagem de capitais.
O nome da operação faz alusão ao objeto material dos delitos – brinquedos falsos. A Polícia Federal esclarece que importações deste tipo de mercadorias, além de gerar prejuízos ao erário, em razão da tributação a menor, pode causar riscos à saúde e segurança dos consumidores, que na maioria dos casos são crianças e adolescentes.
Fonte Polícia Federal
Foto Polícia Federal
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (12), a Operação “Fake Toys”, que apura práticas ilícitas de comércio exterior. Policiais federais e servidores do Inmetro cumprem medidas de busca e apreensão nos municípios de Dionísio Cerqueira (SC), Itajaí (SC) e Curitiba (PR).
A investigação iniciou em 2020 com a apreensão de mercadorias (bonecos de pelúcia) importadas da China, as quais eram vendidas nas ruas de São Paulo (SP). A empresa detentora da marca suscitou possível falsidade e apresentou amostras das mercadorias na Delegacia da Polícia Federal em Dionísio Cerqueira, cidade onde estava estabelecida a empresa responsável pela importação. Além das buscas, a decisão judicial proferida pela Vara Federal de Chapecó (SC) autorizou ainda o afastamento de sigilo bancário, fiscal e telemático dos investigados e determinou a suspensão das atividades da empresa envolvida.
No curso da investigação, a perícia técnica confirmou a falsidade, muito embora as mercadorias tivessem passado por processo de certificação de autenticidade antes de ingressar no país. A partir de diligências investigativas, foi possível constatar a existência de vínculos pessoais e profissionais entre os titulares da empresa importadora, com sede em Dionísio Cerqueira e da empresa certificadora, com sede em Itajaí. Somando-se a isso, constatou-se que os titulares da empresa certificadora possuíam longo histórico de fraudes no comércio exterior, já tendo sido alvos da “Operação Shylock”, deflagrada pela Polícia Federal em 2015. O grupo empresarial já havia certificado a importação de mais de 1000 produtos, a maioria brinquedos. Na análise financeira, realizada a partir de relatórios encaminhados pelo COAF, foram identificadas centenas de transações atípicas e suspeitas, que somavam mais de R$ 170.000.000,00 (cento e setenta milhões de reais). Observou-se que o grupo se utiliza de vultosas operações em espécie, em aparente tentativa de ocultar e/ou dissimular a origem e destino dos valores transacionados.
Os fatos podem configurar os crimes de falsidade ideológica, contrabando, crime contra o direito de marca, associação criminosa e de lavagem de capitais.
O nome da operação faz alusão ao objeto material dos delitos – brinquedos falsos. A Polícia Federal esclarece que importações deste tipo de mercadorias, além de gerar prejuízos ao erário, em razão da tributação a menor, pode causar riscos à saúde e segurança dos consumidores, que na maioria dos casos são crianças e adolescentes.
Fonte Polícia Federal
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