Foto: Polícia Civil
A Polícia Civil do Paraná (PCPR), através da 19ª SDP de Francisco Beltrão, concluiu nesta sexta-feira (23), o Inquérito Policial que investigava os fatos envolvendo o Marrecas Clube.
Conforme a Polícia Civil, as investigações iniciaram após os fatos ocorridos na madrugada do dia 25/05/2024, ocasião que as residências de dois conselheiros do clube foram alvos de ataques violentos, sendo alvo de explosões através de arremesso de artefatos explosivos, conhecidos popularmente como ‘coquetéis molotov’. A data dos crimes chamou a atenção, pois naquela ocasião estava prevista a realização de uma assembleia geral, agendada para o período da tarde, que possuía como finalidade principal discutir atos da Diretoria Executiva do clube, qual era presidida pelo indiciado.
Durante o Inquérito Policial, apurou-se que muitos sócios questionavam as ações da Diretoria Executiva, principalmente em atos de transparência na execução de serviços, aquisições de materiais, insumos e prestação de contas, sendo este um dos motivadores para realização da assembleia geral naquela tarde.
As vítimas ouvidas relataram terem sido ameaçadas e intimidadas após tão somente solicitarem transparência nas contas do clube, por questionarem ou buscarem informações sobre os gastos realizados.
No decorrer das investigações, foi representado por ordem de busca e apreensão e pela prisão temporária, por 30 dias, de dois investigados, que com parecer favorável do Ministério Público foram deferidas pelo Juízo Criminal da Comarca. As ordens foram cumpridas no dia 28/06/2024 e as prisões foram prorrogadas após o prazo de 30 dias, porém revogadas no Tribunal de Justiça do Estado.
Com a realização das ordens de busca e apreensão e prisão temporária dos investigados, vários documentos e outras provas foram colhidos e em sequência realizadas dezenas de oitivas.
As diligências realizadas nesse primeiro inquérito, agora concluído, demonstram fartos indícios relacionados a 12 fatos criminosos (um crime de extorsão, dez crimes de furto e um crime de ameaça), dos quais a autoria recai sobre os investigados, resultando no indiciamento do então presidente executivo do clube, por nove crimes de furto e um crime de extorsão e o outro investigado indiciado em um crime de furto e um crime de ameaça.
Durante o curso da investigação foi possível comprovar que os crimes praticados e apurados até esse momento correspondem a um prejuízo estimado em aproximadamente noventa mil reais. Ainda, uma auditoria financeira apurou movimentações suspeitas e/ou irregulares que ultrapassam seiscentos mil reais, em detrimento da vítima.
Segundo o Delegado Anderson Andrei, que preside o inquérito, devido à alta complexidade das investigações, será instaurado novos inquéritos policiais, visando apurar outras movimentações financeiras suspeitas, já previamente apontadas pelos auditores, bem como apurar os crimes de Roubo Majorado, Associação Criminosa Armada, Duplicata Simulada e outras infrações penais.
PCPR
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