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Polícia Científica capacita para atuação em desastres em massa

A Polícia Científica do Paraná iniciou terça-feira (03) o curso Perícia em Local de Desastres em Massa – Identificação de Vítimas de Desastres (DVI). A atividade vai até quinta-feira (05), quando haverá um simulado no Aeroporto Afonso Pena, com o apoio da Infraero e do grupo Tigre da Polícia Civil, para avaliação das práticas aprendidas durante o curso.

A capacitação de peritos criminais que atuam em locais de morte tem foco especificamente nos médicos legistas, auxiliares de necropsia e pessoas que trabalham diretamente com os familiares das vítimas.

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“O Seminário é para preparar os servidores para grandes desastres. Tivemos uma colaboração de uma perita nossa que foi a Brumadinho e tem uma expertise referente ao tema”, explicou o diretor da Polícia Científica, Luiz Rodrigo Grochocki.

Segundo a coordenadora de identificação de vítimas de desastres e diretora da Academia de Ciências Forenses da Polícia Científica, Patricia Doubas Cancelier, o curso serve para aperfeiçoar os peritos do Paraná.

“A capacitação em desastres é de suma importância para os servidores da perícia, tendo em vista a ocorrência do desastre de Brumadinho, onde esse foi fundamental em duas atividades: a identificação das vítimas e a elaboração do laudo pericial de local de crime”, explicou.

“Não podemos prever onde e quando os desastres em massa vão acontecer, mas claro que toda segurança pública deve estar preparada e é por isso que o Paraná sempre tomou os devidos cuidados. E agora conseguimos trazer uma capacitação de excelência para o Estado, com instrutores da Polícia Federal, um representante do Brasil na Interpol para assuntos de desastres em massa”, completou a perita.

PRONTA RESPOSTA – O curso conta com a participação do coordenador de Identificação de Vítimas de Desastres da Polícia Federal e representante do Brasil na Interpol para assuntos de DVI, perito criminal federal Alexandre Raphael Deitos. Ele atuou nos casos do voo MH17, do voo da Ethiopian airlines, no rompimento das barragens em Brumadinho.

“É uma área que exige bastante capacitação e treinamento, pois sempre atua em pronta resposta a incidentes com múltiplas vítimas fatais. E a Polícia Federal, como representante da Interpol no Brasil, tem a obrigação de difundir esse protocolo internacional, que preconiza que a reposta de DVI seja dada em quatro fases: a de local de desastre, a de pós-mortem, ante-mortem e fase de comparação”, informou Deitos.

Ele explicou que os peritos também terão acesso aos procedimentos de busca e qual é a maneira mais adequada para se recuperar um corpo. “Em um local de desastre, a forma como você recupera um corpo pode tanto acelerar o processo de identificação nas fases posteriores, como o contrário, pode até mesmo inviabilizar a identificação da vítima”, explicou.

Fonte SESP/PR

Solange Maciel

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