Perícias de armas e celulares não serão mais feitas no interior do Paraná

A direção da Polícia Científica do Paraná decidiu fechar os laboratórios de exames em armas e celulares apreendidos das subseções no interior do estado. Toda a demanda agora irá para Curitiba, onde há uma equipe maior para realizar o trabalho.

Outra mudança também vai de encontro a uma decisão do Tribunal de Justiça, de não permitir que delegacias e fóruns no interior acumulem armas apreendidas e encaminhadas para a perícia.

Como o volume das apreensões é muito grande, principalmente na região sudoeste, e nas subseções do Instituto de Criminalística não há espaço e nem segurança adequada, toda e qualquer arma apreendida será encaminhada para Cascavel e depois para Curitiba.

Segundo o chefe do Instituto de Criminalística (IC) de Francisco Beltrão e Pato Branco, Patrick Souza, “Isso significa que uma arma periciada até dezembro de 2019 no IC regional tinha o laudo concluído em até dois dias e agora em dois dias ela não vai nem estar em Curitiba onde deverá ser feita a perícia”.

Para se ter uma ideia, em 2019 foram realizados na subseção do IC regional do sudoeste – 1.720 exames e 1.980 laudos foram concluídos. Em Pato Branco 40% dos exames são exames de balística, e em Francisco Beltrão eles representam 30%.

Alguns juízes das comarcas da região sudoeste já se manifestaram pedindo à Justiça que permita a manutenção nos fóruns que tem a capacidade para ficar com as armas sob custódia, agilizando assim os processos e as perícias, mas ainda nenhum parecer foi divulgado no intuito de reverter a decisão. 

3 de fevereiro de 2020

Foto Google

A direção da Polícia Científica do Paraná decidiu fechar os laboratórios de exames em armas e celulares apreendidos das subseções no interior do estado. Toda a demanda agora irá para Curitiba, onde há uma equipe maior para realizar o trabalho.

Outra mudança também vai de encontro a uma decisão do Tribunal de Justiça, de não permitir que delegacias e fóruns no interior acumulem armas apreendidas e encaminhadas para a perícia.

Como o volume das apreensões é muito grande, principalmente na região sudoeste, e nas subseções do Instituto de Criminalística não há espaço e nem segurança adequada, toda e qualquer arma apreendida será encaminhada para Cascavel e depois para Curitiba.

Segundo o chefe do Instituto de Criminalística (IC) de Francisco Beltrão e Pato Branco, Patrick Souza, “Isso significa que uma arma periciada até dezembro de 2019 no IC regional tinha o laudo concluído em até dois dias e agora em dois dias ela não vai nem estar em Curitiba onde deverá ser feita a perícia”.

Para se ter uma ideia, em 2019 foram realizados na subseção do IC regional do sudoeste – 1.720 exames e 1.980 laudos foram concluídos. Em Pato Branco 40% dos exames são exames de balística, e em Francisco Beltrão eles representam 30%.

Alguns juízes das comarcas da região sudoeste já se manifestaram pedindo à Justiça que permita a manutenção nos fóruns que tem a capacidade para ficar com as armas sob custódia, agilizando assim os processos e as perícias, mas ainda nenhum parecer foi divulgado no intuito de reverter a decisão. 

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