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Ficar sem voz pode parecer algo banal após um dia de muito uso vocal, como em uma festa ou apresentação. No entanto, a perda de voz, especialmente quando recorrente ou persistente, pode indicar algo mais sério. A voz é uma das ferramentas mais importantes para a comunicação humana, e qualquer alteração deve ser observada com atenção.
Neste artigo, vamos explicar as possíveis causas da perda vocal, os sinais de alerta que indicam a hora de buscar ajuda médica e os cuidados que ajudam a manter a saúde das cordas vocais em dia.
A perda de voz, também conhecida como afonia (ausência total de voz) ou disfonia (alterações no timbre, volume ou intensidade), é uma condição que pode ter causas simples ou ser sintoma de problemas mais complexos. Ela pode surgir de forma súbita ou progressiva, e durar poucas horas, dias ou até semanas, dependendo da origem.
A seguir, conheça os fatores mais comuns associados à perda da voz, do mais simples ao mais preocupante:
Falar alto por longos períodos, cantar sem técnica adequada ou gritar constantemente pode causar microlesões nas cordas vocais. Isso provoca inflamações temporárias e, em casos crônicos, até nódulos vocais.
Exemplo de risco: professores, cantores, operadores de telemarketing e outros profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho.
Gripes, resfriados e laringites são causas frequentes de alterações vocais. A inflamação da laringe pode dificultar a vibração das cordas vocais, levando à rouquidão ou perda parcial da voz.
Além disso, quadros virais podem vir acompanhados de tosse, que também agride a mucosa da laringe.
Pouco associada de forma imediata à voz, a doença do refluxo atinge a laringe e faringe com os ácidos estomacais, irritando os tecidos e provocando alterações vocais — principalmente pela manhã.
Sintomas comuns incluem pigarro constante, sensação de algo preso na garganta e rouquidão intermitente.
Fumar e ingerir bebidas alcoólicas com frequência altera a estrutura da mucosa laríngea e aumenta o risco de inflamações crônicas, lesões nas cordas vocais e até câncer de laringe.
A exposição a poeira, ácaros, perfumes ou alimentos alergênicos pode desencadear inflamações nas vias aéreas, levando à perda parcial ou rouquidão.
Doenças como Parkinson, esclerose múltipla e paralisia das cordas vocais afetam diretamente a musculatura envolvida na fonação, resultando em voz fraca, tremor vocal ou afonia.
Em casos mais graves, a perda persistente da voz pode ser um sinal precoce de câncer na laringe, especialmente em fumantes com histórico prolongado de tabagismo. Esse tipo de tumor pode causar rouquidão, dor ao engolir e sensação de corpo estranho na garganta.
A perda da voz nem sempre requer atendimento de urgência, mas existem sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação especializada:
Nesses casos, o ideal é agendar uma consulta com um otorrinolaringologista, médico especializado em doenças do ouvido, nariz e garganta. O exame de videolaringoscopia costuma ser indicado para visualizar as cordas vocais com precisão.
Alguns hábitos simples ajudam a preservar a saúde da sua voz:
O tratamento para a perda de voz depende da causa diagnosticada. Em casos simples, como laringite viral, o repouso vocal e a hidratação costumam ser suficientes. Já em situações como nódulos ou pólipos, pode ser necessário tratamento com fonoterapia, medicação ou até cirurgia.
Para problemas relacionados ao refluxo, o controle alimentar e o uso de medicamentos específicos são eficazes. Em casos neurológicos ou oncológicos, o tratamento é multidisciplinar, envolvendo otorrinos, fonoaudiólogos, neurologistas e oncologistas.
A voz é um sinal vital da nossa saúde. A perda de voz, ainda que ocasional, não deve ser ignorada — principalmente quando acompanhada de outros sintomas. Entender as causas e buscar avaliação médica no tempo certo pode evitar complicações e preservar uma das principais ferramentas de expressão humana.
Se a sua voz falhou por mais de alguns dias ou tem sentido algo estranho ao falar, não espere. Cuidar da voz é cuidar da sua qualidade de vida.
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