Pavimentação da PRC-280 em concreto avança no Sudoeste

AEN – Uma das obras mais aguardadas na região Sudoeste, a revitalização do trecho da PRC-280 que vai de Palmas ao Trevo Novo Horizonte, no acesso a Santa Catarina, está em ritmo acelerado. Dos 59,55 quilômetros mais degradados da rodovia, até esta semana, já foram restaurados 17,5 quilômetros de meia pista. O investimento do Governo do Estado é de R$ 107,4 milhões e acaba com a espera de duas décadas por melhoras na trafegabilidade.

O lado direito da via foi pavimentado e agora ela recebe o concreto no lado esquerdo, totalizando 5,5 quilômetros concluídos. Já foram executados 19,6% da pista, e o término da obra está previsto para o segundo semestre deste ano. A obra integra o Avança Paraná, programa do Governo do Estado que utiliza recursos financiados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

A obra é a primeira do Estado a receber restauração com a técnica conhecida como whitetopping, que consiste no uso do concreto para a recuperação de asfaltos deteriorados. Nesse caso, o material é aplicado diretamente sobre o asfalto, que serve como uma espécie de base para a aplicação.

“O whitetopping é uma solução utilizada nos países de primeiro mundo. Enquanto o recapeamento com asfalto comum dura em média cinco anos, com esta técnica o tempo de vida útil do pavimento é de no mínimo 20 anos e pode chegar a 30 anos”, explica o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Restaurar a PRC-280 era uma promessa que estamos cumprindo e a decisão pelo concreto vai garantir a qualidade e durabilidade da rodovia, que é o principal corredor de escoamento do Sudoeste”, acrescenta.

TECNOLOGIA — A obra na PRC-280 será um marco na engenharia rodoviária estadual. “É uma tecnologia que o DER sempre quis utilizar, mas sempre houve dificuldade financeira, porque o cimento sempre foi muito caro. Agora, com a situação mundial do petróleo, o custo do asfalto se equiparou ao do cimento”, explicou o engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), Paulo Melani.

Em uma usina instalada próxima à obra, o concreto é feito da seguinte forma: pedras em diferentes tamanhos são colocadas em uma máquina totalmente automatizada, para então serem misturadas com cimento e posteriormente, depositadas em um caminhão, que despeja a mistura no trecho a ser pavimentado. O concreto tem 1h30 de tolerância para não endurecer no trajeto. Após descarregada, uma escavadeira espalha a mistura na frente da pavimentadora, que dá o acabamento no asfalto.

SEGURANÇA — As obras seguem pela PRC-280, de Palmas até o entroncamento com a BR-153, que dá acesso à Santa Catarina. Francisco Puton, proprietário da Chico Elétro, empresa localizada em Palmas, explica que seus funcionários utilizam com frequência a rodovia e que, por conta das condições do pavimento, houve prejuízos. “O fluxo de transporte é muito grande nessa PR e ela estava intransitável. Nosso carreteiro bitrem bateu, acabou perdendo tempo e tendo prejuízo, ficou quase 20 dias parado. Depois, meu motorista desviava, pegava um trajeto maior porque achava que não tinha o risco que tinha aqui”, disse.

15 de fevereiro de 2022

Obras-Pavimentação em Concreto da PR-280-Palmas - Foto: Ari Dias/ AEN

AEN – Uma das obras mais aguardadas na região Sudoeste, a revitalização do trecho da PRC-280 que vai de Palmas ao Trevo Novo Horizonte, no acesso a Santa Catarina, está em ritmo acelerado. Dos 59,55 quilômetros mais degradados da rodovia, até esta semana, já foram restaurados 17,5 quilômetros de meia pista. O investimento do Governo do Estado é de R$ 107,4 milhões e acaba com a espera de duas décadas por melhoras na trafegabilidade.

O lado direito da via foi pavimentado e agora ela recebe o concreto no lado esquerdo, totalizando 5,5 quilômetros concluídos. Já foram executados 19,6% da pista, e o término da obra está previsto para o segundo semestre deste ano. A obra integra o Avança Paraná, programa do Governo do Estado que utiliza recursos financiados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal.

A obra é a primeira do Estado a receber restauração com a técnica conhecida como whitetopping, que consiste no uso do concreto para a recuperação de asfaltos deteriorados. Nesse caso, o material é aplicado diretamente sobre o asfalto, que serve como uma espécie de base para a aplicação.

“O whitetopping é uma solução utilizada nos países de primeiro mundo. Enquanto o recapeamento com asfalto comum dura em média cinco anos, com esta técnica o tempo de vida útil do pavimento é de no mínimo 20 anos e pode chegar a 30 anos”, explica o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Restaurar a PRC-280 era uma promessa que estamos cumprindo e a decisão pelo concreto vai garantir a qualidade e durabilidade da rodovia, que é o principal corredor de escoamento do Sudoeste”, acrescenta.

TECNOLOGIA — A obra na PRC-280 será um marco na engenharia rodoviária estadual. “É uma tecnologia que o DER sempre quis utilizar, mas sempre houve dificuldade financeira, porque o cimento sempre foi muito caro. Agora, com a situação mundial do petróleo, o custo do asfalto se equiparou ao do cimento”, explicou o engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), Paulo Melani.

Em uma usina instalada próxima à obra, o concreto é feito da seguinte forma: pedras em diferentes tamanhos são colocadas em uma máquina totalmente automatizada, para então serem misturadas com cimento e posteriormente, depositadas em um caminhão, que despeja a mistura no trecho a ser pavimentado. O concreto tem 1h30 de tolerância para não endurecer no trajeto. Após descarregada, uma escavadeira espalha a mistura na frente da pavimentadora, que dá o acabamento no asfalto.

SEGURANÇA — As obras seguem pela PRC-280, de Palmas até o entroncamento com a BR-153, que dá acesso à Santa Catarina. Francisco Puton, proprietário da Chico Elétro, empresa localizada em Palmas, explica que seus funcionários utilizam com frequência a rodovia e que, por conta das condições do pavimento, houve prejuízos. “O fluxo de transporte é muito grande nessa PR e ela estava intransitável. Nosso carreteiro bitrem bateu, acabou perdendo tempo e tendo prejuízo, ficou quase 20 dias parado. Depois, meu motorista desviava, pegava um trajeto maior porque achava que não tinha o risco que tinha aqui”, disse.

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