Paraná registra 57 óbitos e mais de 76 mil casos por dengue
A Secretaria da Saúde do Paraná reforça as orientações de prevenção contra a dengue em todo o estado. O boletim divulgado nesta terça-feira (24) registra oito novos óbitos provocados pela doença. O monitoramento, com início em agosto do ano passado, totaliza 57 mortes por dengue. O boletim traz 76.655 casos confirmados da doença – 11.131 a mais que a semana anterior que registrava 65.524.
“Não podemos baixar a guarda no combate ao mosquito transmissor da dengue” afirma o secretário da Saúde Beto Preto. “Neste momento, em que a população está mais em casa por conta da prevenção ao coronavírus, reforçamos o pedido para uma verificação geral nos domicílios para eliminação de pontos que acumulem água parada. Esta é a mais efetiva medida preventiva contra a dengue e deve ser permanente”, destaca.
Os óbitos apontam como cidade de residência Barbosa Ferraz, com registro de dois casos, sexo masculino, os dois com 86 anos de idade, um sem comorbidade associada e outro com neoplasia em tratamento. Foz do Iguaçu tem um caso, de um homem de 72 anos, portador de doença autoimune, hipertensão e diabetes; Querência do Norte, uma mulher de 90 anos, também portadora de doença autoimune; Marechal Cândido Rondon, um homem de 82 anos, com hipertensão arterial sistêmica; Bandeirantes, uma mulher de 63 anos, sem comorbidades; Londrina, um homem de 45 anos, sem comorbidades , e em Perobal, um menino de 11 anos, também sem apresentar doenças associadas.
MUNICÍPIOS – No Estado são 162 municípios em situação de epidemia no período epidemiológico, sendo que 15 entraram para a relação nesta semana: São Tomé, Capitão Leônidas Marques, São Pedro do Iguaçu, Santa Amélia, São João do Ivaí, Campo Mourão, Rolândia, Bela Vista do Paraíso, Cidade Gaúcha, Quarto Centenário, Sabáudia, Itambaracá, Araruna, Quedas do Iguaçu e Barra do Jacaré. Outros 34 municípios estão em situação de alerta.
Segundo o boletim são 183.699 casos notificados, ainda em fase de investigação, em 358 municípios.
REDOBRAR CUIDADO – O secretário da Saúde do Paraná destaca que o Estado ainda passa pelo período crítico de transmissão da dengue. “Por isso conclamamos à população para que redobre a aplicação das medidas de prevenção da doença, a dengue é grave e mata”.
As medidas já são bem conhecidas e envolvem a eliminação de todos os pontos que possam acumular água parada como vasos de plantas, calhas, lajes, ralos, entre outros; estas ações devem ser diárias tantos nos ambientes domiciliares como nos locais de trabalho e áreas públicas.
POSITIVO – Nos municípios em que a Secretaria da Saúde promoveu arrastão para redução dos focos, com remoção mecânica dos criadouros, já se nota queda na taxa de incidência de casos autóctones. Cidades como Nova Cantu, Florestópolis e Quinta do Sol, ainda se encontram em epidemia, mas apresentaram redução nesta taxa.
Outro exemplo, analisado pela Secretaria nesta semana é o município de Barbosa Ferraz: apesar de mostrar registro de dois óbitos confirmados no atual boletim, a cidade mostra clara tendência de redução na taxa incidência e casos autóctones – de 6.539,18 por 100 mil habitantes calculado na última semana de fevereiro, caiu para 2.134,20 .
“Esta tendência de queda pode ser observada em vários municípios, principalmente nos 20 que fizemos a remoção mecânica de criadouros. A situação serve de exemplo de que a forma mais eficaz de combate é mesmo a eliminação mecânica dos focos”, afirma o secretário Beto Preto.
A Secretaria da Saúde faz neste momento estudo de avaliação de impacto envolvendo todos os municípios do estado focando a taxa de incidência.
Fonte AEN
Foto: Pedro Ribas/ANPr
A Secretaria da Saúde do Paraná reforça as orientações de prevenção contra a dengue em todo o estado. O boletim divulgado nesta terça-feira (24) registra oito novos óbitos provocados pela doença. O monitoramento, com início em agosto do ano passado, totaliza 57 mortes por dengue. O boletim traz 76.655 casos confirmados da doença – 11.131 a mais que a semana anterior que registrava 65.524.
“Não podemos baixar a guarda no combate ao mosquito transmissor da dengue” afirma o secretário da Saúde Beto Preto. “Neste momento, em que a população está mais em casa por conta da prevenção ao coronavírus, reforçamos o pedido para uma verificação geral nos domicílios para eliminação de pontos que acumulem água parada. Esta é a mais efetiva medida preventiva contra a dengue e deve ser permanente”, destaca.
Os óbitos apontam como cidade de residência Barbosa Ferraz, com registro de dois casos, sexo masculino, os dois com 86 anos de idade, um sem comorbidade associada e outro com neoplasia em tratamento. Foz do Iguaçu tem um caso, de um homem de 72 anos, portador de doença autoimune, hipertensão e diabetes; Querência do Norte, uma mulher de 90 anos, também portadora de doença autoimune; Marechal Cândido Rondon, um homem de 82 anos, com hipertensão arterial sistêmica; Bandeirantes, uma mulher de 63 anos, sem comorbidades; Londrina, um homem de 45 anos, sem comorbidades , e em Perobal, um menino de 11 anos, também sem apresentar doenças associadas.
MUNICÍPIOS – No Estado são 162 municípios em situação de epidemia no período epidemiológico, sendo que 15 entraram para a relação nesta semana: São Tomé, Capitão Leônidas Marques, São Pedro do Iguaçu, Santa Amélia, São João do Ivaí, Campo Mourão, Rolândia, Bela Vista do Paraíso, Cidade Gaúcha, Quarto Centenário, Sabáudia, Itambaracá, Araruna, Quedas do Iguaçu e Barra do Jacaré. Outros 34 municípios estão em situação de alerta.
Segundo o boletim são 183.699 casos notificados, ainda em fase de investigação, em 358 municípios.
REDOBRAR CUIDADO – O secretário da Saúde do Paraná destaca que o Estado ainda passa pelo período crítico de transmissão da dengue. “Por isso conclamamos à população para que redobre a aplicação das medidas de prevenção da doença, a dengue é grave e mata”.
As medidas já são bem conhecidas e envolvem a eliminação de todos os pontos que possam acumular água parada como vasos de plantas, calhas, lajes, ralos, entre outros; estas ações devem ser diárias tantos nos ambientes domiciliares como nos locais de trabalho e áreas públicas.
POSITIVO – Nos municípios em que a Secretaria da Saúde promoveu arrastão para redução dos focos, com remoção mecânica dos criadouros, já se nota queda na taxa de incidência de casos autóctones. Cidades como Nova Cantu, Florestópolis e Quinta do Sol, ainda se encontram em epidemia, mas apresentaram redução nesta taxa.
Outro exemplo, analisado pela Secretaria nesta semana é o município de Barbosa Ferraz: apesar de mostrar registro de dois óbitos confirmados no atual boletim, a cidade mostra clara tendência de redução na taxa incidência e casos autóctones – de 6.539,18 por 100 mil habitantes calculado na última semana de fevereiro, caiu para 2.134,20 .
“Esta tendência de queda pode ser observada em vários municípios, principalmente nos 20 que fizemos a remoção mecânica de criadouros. A situação serve de exemplo de que a forma mais eficaz de combate é mesmo a eliminação mecânica dos focos”, afirma o secretário Beto Preto.
A Secretaria da Saúde faz neste momento estudo de avaliação de impacto envolvendo todos os municípios do estado focando a taxa de incidência.
Fonte AEN
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