Paraná reduz índice de infestação do Aedes aegypti em 85%

A infestação do mosquito Aedes aegypti diminuiu 85% no Paraná, de acordo com o informe emitido nesta semana pela Secretaria de Estado da Saúde. Dos 399 municípios paranaenses que monitoram a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, apenas quatro estão em nível de risco. Os comparativos são feitos a cada três meses e enviados para análise do Ministério da Saúde.

“É fundamental o monitoramento permanente da infestação pelo Aedes para evitar epidemias no Paraná. O controle das doenças transmitidas por mosquitos depende do comprometimento de toda sociedade para evitar água parada, que pode se tornar criadouros”, destaca o secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi.

Segundo o Levantamento de Índice de Infestação por Aedes aegypti, 252 municípios do Estado (63,1% do total) apresentam nível satisfatório de infestação predial e 102 cidades (25,6%) estão em alerta. Em todo o Paraná, apenas os municípios de Capanema, Nova Aurora, Andirá e Santa Helena estão em nível de risco.

A coordenadora de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, explica que a diminuição dos índices acontece, principalmente, pela ação de conscientização dos agentes de endemias municipais. “São eles que realizam as visitas domiciliares, orientam a população e retiram os focos de criadouros. A mobilização social e os fatores climáticos também contribuem para a diminuição das infestações no Estado”, diz Belmonte.

Apesar dos esforços, a coordenadora ressalta que os cuidados de prevenção devem ser feitos de forma contínua. De acordo com o último informe, os depósitos positivos possíveis de remoção, como pneus, recipientes e sucatas, entre outros, representam 46,3% de todos os locais que podem contribuir para proliferação do mosquito, ou aproximadamente 2,5 mil objetos.

Entre os cuidados preventivos estão evitar o acúmulo de lixo e entulhos, deixar sacolas e recipientes com lixo fechados, manter as caixas d’água sempre vedadas, remover a sujeira das calhas e ralos, verificar bandejas de ar-condicionado e de geladeiras, mantendo-as limpas e sem água, além de manter vasos sanitários sem uso fechados.

A Saúde divulga o Informe da Dengue semanalmente. No último boletim, de 25 de setembro, o Paraná contava com 19 casos confirmados, 15 casos deles autóctones, cuja infecção ocorreu no Estado, e 4 importados.

Agência Estadual de Notícias

27 de setembro de 2018

Foto Arquivo/Agência Brasil

A infestação do mosquito Aedes aegypti diminuiu 85% no Paraná, de acordo com o informe emitido nesta semana pela Secretaria de Estado da Saúde. Dos 399 municípios paranaenses que monitoram a presença do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, apenas quatro estão em nível de risco. Os comparativos são feitos a cada três meses e enviados para análise do Ministério da Saúde.

“É fundamental o monitoramento permanente da infestação pelo Aedes para evitar epidemias no Paraná. O controle das doenças transmitidas por mosquitos depende do comprometimento de toda sociedade para evitar água parada, que pode se tornar criadouros”, destaca o secretário estadual da Saúde, Antônio Carlos Nardi.

Segundo o Levantamento de Índice de Infestação por Aedes aegypti, 252 municípios do Estado (63,1% do total) apresentam nível satisfatório de infestação predial e 102 cidades (25,6%) estão em alerta. Em todo o Paraná, apenas os municípios de Capanema, Nova Aurora, Andirá e Santa Helena estão em nível de risco.

A coordenadora de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, explica que a diminuição dos índices acontece, principalmente, pela ação de conscientização dos agentes de endemias municipais. “São eles que realizam as visitas domiciliares, orientam a população e retiram os focos de criadouros. A mobilização social e os fatores climáticos também contribuem para a diminuição das infestações no Estado”, diz Belmonte.

Apesar dos esforços, a coordenadora ressalta que os cuidados de prevenção devem ser feitos de forma contínua. De acordo com o último informe, os depósitos positivos possíveis de remoção, como pneus, recipientes e sucatas, entre outros, representam 46,3% de todos os locais que podem contribuir para proliferação do mosquito, ou aproximadamente 2,5 mil objetos.

Entre os cuidados preventivos estão evitar o acúmulo de lixo e entulhos, deixar sacolas e recipientes com lixo fechados, manter as caixas d’água sempre vedadas, remover a sujeira das calhas e ralos, verificar bandejas de ar-condicionado e de geladeiras, mantendo-as limpas e sem água, além de manter vasos sanitários sem uso fechados.

A Saúde divulga o Informe da Dengue semanalmente. No último boletim, de 25 de setembro, o Paraná contava com 19 casos confirmados, 15 casos deles autóctones, cuja infecção ocorreu no Estado, e 4 importados.

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