Operação prende 46 traficantes de 13 quadrilhas no Paraná

Quarenta e seis pessoas de 13 diferentes quadrilhas de tráfico de drogas foram presas numa megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar do Paraná, deflagrada nesta quarta-feira (6), no Litoral do Estado. A operação “Tellure” tinha como objetivo desarticular todo o esquema de venda e distribuição de drogas nos municípios do litoral paranaense.

Durante a operação, que reuniu mais de 200 policiais, foram apreendidos cerca de 25 quilos de droga, três armas de fogo, munição e material para a venda de entorpecentes.

Onze dos mandados de prisão foram cumpridos dentro das unidades prisionais do estado. Esses criminosos já estavam presos e são suspeitos de comandar o tráfico de dentro das prisões, usando para isso os próprios familiares.

A investigação, conduzida pela 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, identificou que o tráfico de drogas no litoral paranaense tinha a participação de integrantes de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios.

ORIGEM – “A origem desta operação se deu diante dos índices de criminalidade no Litoral. Em reunião com a Polícia Militar reunimos as investigações para combater de forma única e aí se originou a Tellure”, disse o delegado titular da subdivisão, Rogério Martins de Castro, citando que a ação dos traficantes foi mapeada após um trabalho conjunto de inteligência da Subdivisão e do 9º Batalhão da PM.

Durante oito meses, as 13 quadrilhas foram monitoradas pelos policiais civis e militares. De acordo com o delegado adjunto, Nilson Diniz, havia uma relação direta entre as diferentes quadrilhas. Mas o que chamou a atenção foi a participação de mulheres. “Logo no início dos trabalhos, percebemos que o marido de uma mulher havia sido preso pela PM em Pontal do Paraná. E, a partir daí, ela entrou e passou a coordenar o tráfico na região”, explicou Diniz. Ao todo, 15 mulheres foram presas durante a operação.

A suspeita é de que a comercialização de entorpecentes não era a única atividade das quadrilhas investigadas. O trabalho policial apurou indícios de que essas organizações criminosas tenham envolvimento em outros crimes, como contrabando de cigarros, de armas e até assassinatos nos municípios do litoral paranaense. “O reflexo desta operação será a diminuição de outros índices criminais como roubos, furtos a residência e até homicídios, já que 90% têm vínculo com o tráfico de drogas”, completou Diniz.

Participaram da ação policiais civis da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Tático Integrado Grupos de Repressão Especial (Tigre), unidades de elite da Polícia Civil, da Divisão de Narcóticos (Denarc) e também militares do 9.º Batalhão da Polícia Militar, do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e da RONE (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) – ambas de elite da PM.

O nome “Tellure” é derivado do latim “tellur” que significa terra, numa referência à cidade de Paranaguá.

Fonte SESP/PR

7 de junho de 2018

Foto: SESP/PR

Quarenta e seis pessoas de 13 diferentes quadrilhas de tráfico de drogas foram presas numa megaoperação conjunta das polícias Civil e Militar do Paraná, deflagrada nesta quarta-feira (6), no Litoral do Estado. A operação “Tellure” tinha como objetivo desarticular todo o esquema de venda e distribuição de drogas nos municípios do litoral paranaense.

Durante a operação, que reuniu mais de 200 policiais, foram apreendidos cerca de 25 quilos de droga, três armas de fogo, munição e material para a venda de entorpecentes.

Onze dos mandados de prisão foram cumpridos dentro das unidades prisionais do estado. Esses criminosos já estavam presos e são suspeitos de comandar o tráfico de dentro das prisões, usando para isso os próprios familiares.

A investigação, conduzida pela 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, identificou que o tráfico de drogas no litoral paranaense tinha a participação de integrantes de uma facção criminosa que age dentro e fora dos presídios.

ORIGEM – “A origem desta operação se deu diante dos índices de criminalidade no Litoral. Em reunião com a Polícia Militar reunimos as investigações para combater de forma única e aí se originou a Tellure”, disse o delegado titular da subdivisão, Rogério Martins de Castro, citando que a ação dos traficantes foi mapeada após um trabalho conjunto de inteligência da Subdivisão e do 9º Batalhão da PM.

Durante oito meses, as 13 quadrilhas foram monitoradas pelos policiais civis e militares. De acordo com o delegado adjunto, Nilson Diniz, havia uma relação direta entre as diferentes quadrilhas. Mas o que chamou a atenção foi a participação de mulheres. “Logo no início dos trabalhos, percebemos que o marido de uma mulher havia sido preso pela PM em Pontal do Paraná. E, a partir daí, ela entrou e passou a coordenar o tráfico na região”, explicou Diniz. Ao todo, 15 mulheres foram presas durante a operação.

A suspeita é de que a comercialização de entorpecentes não era a única atividade das quadrilhas investigadas. O trabalho policial apurou indícios de que essas organizações criminosas tenham envolvimento em outros crimes, como contrabando de cigarros, de armas e até assassinatos nos municípios do litoral paranaense. “O reflexo desta operação será a diminuição de outros índices criminais como roubos, furtos a residência e até homicídios, já que 90% têm vínculo com o tráfico de drogas”, completou Diniz.

Participaram da ação policiais civis da 1.ª Subdivisão Policial de Paranaguá, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), Tático Integrado Grupos de Repressão Especial (Tigre), unidades de elite da Polícia Civil, da Divisão de Narcóticos (Denarc) e também militares do 9.º Batalhão da Polícia Militar, do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e da RONE (Rondas Ostensivas de Natureza Especial) – ambas de elite da PM.

O nome “Tellure” é derivado do latim “tellur” que significa terra, numa referência à cidade de Paranaguá.

Fonte SESP/PR

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