Mulheres privadas de liberdade doam cabelo para pacientes com câncer
Nesta terça-feira (6), o Centro de Integração Social (CIS), da Polícia Penal do Paraná (PPPR), localizado no Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, foi palco de um emocionante gesto de solidariedade. Ao todo, 27 mulheres privadas de liberdade participaram de uma ação de corte e doação de cabelo para a confecção de próteses capilares destinadas a mulheres em tratamento contra o câncer. A atividade integra o projeto Liberdade em Fios, uma iniciativa de reintegração social com foco em empatia e reconstrução de autoestima, criada em novembro de 2024.
Uma das idealizadoras do projeto, a policial penal Janaína Montenegro, gestora da Cadeia Pública de Goioerê, explicou que a proposta surgiu a partir de uma ideia de um monitor de ressocialização prisional que a ajudou na busca de parceiros. Com apoio do Jessica Cara Institute e do Conselho da Comunidade do município, seis mulheres privadas de liberdade em Goioerê foram capacitadas para a confecção das próteses capilares, que agora ganham um novo impulso com a doação de cabelos de outras unidades.
“O insumo mais caro das próteses capilares é o cabelo humano. Por isso, buscamos voluntárias entre as apenadas dispostas a doar seus fios para ajudar outras mulheres em vulnerabilidade. Esse projeto traz altas doses de humanidade, tanto para quem doa quanto para quem recebe”, afirmou Janaína.
A meta agora é expandir o canteiro de produção para outras unidades prisionais femininas, a fim de ampliar o número de próteses doadas para instituições em todo o estado. Neste primeiro momento, as primeiras unidades produzidas serão destinadas ao Hospital do Câncer (Uopeccan), em Umuarama.
A diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre, enalteceu o ato de doação como um gesto de amor, carinho e generosidade. “Agradeço a todas as mulheres privadas de liberdade que estão doando seu tempo, suas habilidades e seus cabelos para transformar a vida de quem enfrenta uma batalha tão difícil. Vocês são a prova de que o bem pode ser semeado em qualquer lugar”, afirmou.
A diretora do CIS, Marilu Kátia da Costa, também destacou o caráter simbólico da ação. “Cada mecha de cabelo representa um gesto de coragem e um símbolo de esperança. Esperança de que possamos, juntos, contribuir para restaurar a autoestima e a confiança de quem vive essa luta contra o câncer”, disse.
Uma das custodiadas, de 22 anos, compartilhou que pensou em sua mãe e irmão, que estão em tratamento oncológico, durante o corte. “Na hora, pensei que minha mãe pode precisar um dia. É muito bom poder ajudar. Aqui mudei minha forma de agir e pensar. Estou feliz em fazer a diferença”, disse ela, emocionada.
A ação contou com a colaboração da cabeleireira voluntária Ednalva de Carvalho, da Missão Missionários Bom Pastor, que realizou todos os cortes. O momento foi acompanhado por uma apresentação musical da voluntária e musicista curitibana Dany Nascimento.
Além das custodiadas, servidoras do sistema prisional também participaram da doação de cabelo.
Assessoria Polícia Penal do Paraná
Foto: Polícia Penal do Paraná
Nesta terça-feira (6), o Centro de Integração Social (CIS), da Polícia Penal do Paraná (PPPR), localizado no Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, foi palco de um emocionante gesto de solidariedade. Ao todo, 27 mulheres privadas de liberdade participaram de uma ação de corte e doação de cabelo para a confecção de próteses capilares destinadas a mulheres em tratamento contra o câncer. A atividade integra o projeto Liberdade em Fios, uma iniciativa de reintegração social com foco em empatia e reconstrução de autoestima, criada em novembro de 2024.
Uma das idealizadoras do projeto, a policial penal Janaína Montenegro, gestora da Cadeia Pública de Goioerê, explicou que a proposta surgiu a partir de uma ideia de um monitor de ressocialização prisional que a ajudou na busca de parceiros. Com apoio do Jessica Cara Institute e do Conselho da Comunidade do município, seis mulheres privadas de liberdade em Goioerê foram capacitadas para a confecção das próteses capilares, que agora ganham um novo impulso com a doação de cabelos de outras unidades.
“O insumo mais caro das próteses capilares é o cabelo humano. Por isso, buscamos voluntárias entre as apenadas dispostas a doar seus fios para ajudar outras mulheres em vulnerabilidade. Esse projeto traz altas doses de humanidade, tanto para quem doa quanto para quem recebe”, afirmou Janaína.
A meta agora é expandir o canteiro de produção para outras unidades prisionais femininas, a fim de ampliar o número de próteses doadas para instituições em todo o estado. Neste primeiro momento, as primeiras unidades produzidas serão destinadas ao Hospital do Câncer (Uopeccan), em Umuarama.
A diretora-geral da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre, enalteceu o ato de doação como um gesto de amor, carinho e generosidade. “Agradeço a todas as mulheres privadas de liberdade que estão doando seu tempo, suas habilidades e seus cabelos para transformar a vida de quem enfrenta uma batalha tão difícil. Vocês são a prova de que o bem pode ser semeado em qualquer lugar”, afirmou.
A diretora do CIS, Marilu Kátia da Costa, também destacou o caráter simbólico da ação. “Cada mecha de cabelo representa um gesto de coragem e um símbolo de esperança. Esperança de que possamos, juntos, contribuir para restaurar a autoestima e a confiança de quem vive essa luta contra o câncer”, disse.
Uma das custodiadas, de 22 anos, compartilhou que pensou em sua mãe e irmão, que estão em tratamento oncológico, durante o corte. “Na hora, pensei que minha mãe pode precisar um dia. É muito bom poder ajudar. Aqui mudei minha forma de agir e pensar. Estou feliz em fazer a diferença”, disse ela, emocionada.
A ação contou com a colaboração da cabeleireira voluntária Ednalva de Carvalho, da Missão Missionários Bom Pastor, que realizou todos os cortes. O momento foi acompanhado por uma apresentação musical da voluntária e musicista curitibana Dany Nascimento.
Além das custodiadas, servidoras do sistema prisional também participaram da doação de cabelo.
Assessoria Polícia Penal do Paraná
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