Foto: Polícia Civil SC
A Polícia Civil, através da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso – DPCAMI de São Lourenço do Oeste indiciou uma mulher pelo crime de denunciação caluniosa, após o registro de dois boletins de ocorrência noticiando supostos descumprimentos de medida protetiva.
O Caso
Na terça-feira, 26/11, a mulher, que possui medida protetiva em seu favor, procurou a DPCAMI e relatou que o autor, seu próprio pai, teria descumprido a determinação judicial ao enviar mensagens pela rede social Facebook contendo ameaças de morte.
Na quarta-feira, 27/11, a mesma mulher acionou a Polícia Militar, informando novo descumprimento, dizendo que o agressor continuava mandar mensagens para ela pela rede social, ameaçando matá-la.
A mulher, que possui advogado, solicitou a prisão preventiva do suposto autor que acabou sendo decretada pelo plantão do judiciário.
Em rápidas diligências de investigação, em paralelo, a Polícia Civil conseguiu elucidar que, na verdade, as mensagens não foram enviadas pelo suposto investigado, mas sim pela própria mulher, com a intenção de forçar a responsabilização do pai por um descumprimento que, efetivamente, ele não cometeu. Então, a Polícia Civil representou pela expedição de mandado de busca e apreensão em desfavor da mulher, que foi rapidamente deferido pelo Poder Judiciário local após manifestação favorável do Ministério Público. Na quinta (28) foi apreendido o aparelho celular dela, dispositivo a partir do qual ela redefiniu a senha e acessou o antigo perfil do suposto agressor e de onde mandou as mensagens para o próprio perfil dela, para simular que estava sendo ameaçada.
Ao perceber que seu plano havia sido descoberto pela Polícia Civil, a mulher admitiu os fatos, tentando justificar sua atitude pela irresignação que sentia em saber que um outro processo que corre na justiça, no qual o seu pai figura como réu, ainda não chegou a seu termo.
A mulher foi indiciada pela prática do crime de denunciação caluniosa, previsto no artigo 339 do Código Penal, que tem uma pena de reclusão de 2 a 8 anos, e multa. Após, o mandado de prisão foi revogado sem que o suposto autor fosse preso.
A Polícia Civil alerta quanto à gravidade da conduta praticada por vítimas neste contexto e destaca que atitudes como esta menosprezam o importante trabalho realizado de combate à violência doméstica. A DPCAMI atua na defesa das mulheres, de forma efetiva e sempre primando pela verdade.
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