Motoristas do transporte público paralisam atividades

Motoristas e cobradores do transporte coletivo de Francisco Beltrão paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (13), em Francisco Beltrão.

O presidente do sindicato Josiel Telles concedeu entrevista na Rádio Educadora e explicou o motivo da paralisação.

Segundo ele, já algum tempo o sindicato vem divulgando nos meios de comunicação essa preocupação no transporte coletivo urbano na cidade.

Disse que como presidente do sindicato que representa a vontade dos representados, a empresa não apresentou proposta de reajuste de salários e a exclusão de cobradores.

A proposta foi aprovada em partes, e os trabalhadores sensibilizados com a situação aprovaram o não reajuste de salários, mas foram contra a exclusão dos cobradores por vários motivos, entre eles que é impossível o motorista fazer tudo sozinho, cobrar a passagem, cuidar a catraca, cuidar de passageiro em situação especial e cuidar do trânsito ao conduzir o coletivo. Essa parte não foi aprovada, porém o reajuste zero foi e varias negociações ocorreram desde maio. Josiel disse que “foi feito de tudo para não acontecer à paralisação e que o ato é a última situação usada por um grupo de trabalhadores que chegou ao limite”.

Ele disse ainda que após aprovada a Lei que o cidadão não pode mais comprar passagem com dinheiro apenas com cartão, se tornou um desequilíbrio econômico, onde os usuários acabam se afastando do transporte causando problemas para a empresa.

No município a Lei que pessoas com mais de 60 anos, tenham o direito a usar o transporte gratuito, causa problemas para a empresa desde 2016, já que a Lei Federal é 65 anos no mínimo. A empresa apresentou números que o nível de gratuidade no transporte público em 37%, ou seja de cada dez passageiros três estão andando de graça.

Josiel disse que é urgente que o poder público e a empresa sentem, dialoguem e tentem encontrar uma solução.

Os trabalhadores entendem a situação da empresa, mas carga para cima dos motoristas coloca em risco a situação do profissional que precisa fazer todo o trabalho sozinho.

A greve é para que seja tomada uma situação urgente, para um transporte coletivo de qualidade.

Josiel relatou que os trabalhadores concordaram em não aceitar o reajuste, mas querem o retorno dos cobradores, para um trabalho de mais qualidade.

Por força de Lei os trabalhos continuam funcionando em 30% em todas as linhas.

13 de novembro de 2020

Foto Gil Veigas

Motoristas e cobradores do transporte coletivo de Francisco Beltrão paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira (13), em Francisco Beltrão.

O presidente do sindicato Josiel Telles concedeu entrevista na Rádio Educadora e explicou o motivo da paralisação.

Segundo ele, já algum tempo o sindicato vem divulgando nos meios de comunicação essa preocupação no transporte coletivo urbano na cidade.

Disse que como presidente do sindicato que representa a vontade dos representados, a empresa não apresentou proposta de reajuste de salários e a exclusão de cobradores.

A proposta foi aprovada em partes, e os trabalhadores sensibilizados com a situação aprovaram o não reajuste de salários, mas foram contra a exclusão dos cobradores por vários motivos, entre eles que é impossível o motorista fazer tudo sozinho, cobrar a passagem, cuidar a catraca, cuidar de passageiro em situação especial e cuidar do trânsito ao conduzir o coletivo. Essa parte não foi aprovada, porém o reajuste zero foi e varias negociações ocorreram desde maio. Josiel disse que “foi feito de tudo para não acontecer à paralisação e que o ato é a última situação usada por um grupo de trabalhadores que chegou ao limite”.

Ele disse ainda que após aprovada a Lei que o cidadão não pode mais comprar passagem com dinheiro apenas com cartão, se tornou um desequilíbrio econômico, onde os usuários acabam se afastando do transporte causando problemas para a empresa.

No município a Lei que pessoas com mais de 60 anos, tenham o direito a usar o transporte gratuito, causa problemas para a empresa desde 2016, já que a Lei Federal é 65 anos no mínimo. A empresa apresentou números que o nível de gratuidade no transporte público em 37%, ou seja de cada dez passageiros três estão andando de graça.

Josiel disse que é urgente que o poder público e a empresa sentem, dialoguem e tentem encontrar uma solução.

Os trabalhadores entendem a situação da empresa, mas carga para cima dos motoristas coloca em risco a situação do profissional que precisa fazer todo o trabalho sozinho.

A greve é para que seja tomada uma situação urgente, para um transporte coletivo de qualidade.

Josiel relatou que os trabalhadores concordaram em não aceitar o reajuste, mas querem o retorno dos cobradores, para um trabalho de mais qualidade.

Por força de Lei os trabalhos continuam funcionando em 30% em todas as linhas.

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