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Ministério da Saúde monitora provável aumento de casos de dengue no Paraná em 2025

O Paraná está entre os seis estados com possibilidade de aumento na incidência de casos de dengue em 2025. Segundo modelagens do InfoDengue, também se espera maior incidência em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins e Mato Grosso do Sul, que serão acompanhados de perto. Esses estados apresentam sinais de aumento nas infecções, mas todas as regiões contarão com o apoio do Ministério da Saúde para o controle da doença.

Até o momento, o Paraná registrou 1.327 casos e um óbito em investigação relacionado à dengue. O principal fator que justifica o aumento previsto é a continuidade do fenômeno El Niño, que pode intensificar condições climáticas favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

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Nesta quinta-feira (9), o Ministério da Saúde instalou o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para Dengue e outras Arboviroses. O COE será responsável pelo planejamento de ações para antecipar o período sazonal da dengue, adequar as redes de saúde, prevenir casos e mortes e reforçar as medidas preventivas. Além disso, o centro vai coordenar as respostas a situações críticas em constante diálogo com estados, municípios, pesquisadores, instituições científicas e outros ministérios.

Como parte das medidas de controle, também foi lançado o Plano de Contingência Nacional para Dengue, Chikungunya e Zika. O objetivo é garantir uma preparação adequada para conter o avanço das doenças. O documento traz orientações para a elaboração de planos regionais, estaduais e municipais, levando em conta as especificidades do contexto epidemiológico e dos arranjos socioambientais, além de incorporar experiências e iniciativas locais e regionais.

A pasta também tem coordenado diversas ações em todo o território nacional para o controle das arboviroses. Entre as principais iniciativas estão:

• A ampliação do uso de tecnologias de controle do vetor, destacando-se:

• Expansão do método Wolbachia, de 3 para 40 cidades até 2025;

• Implantação de insetos estéreis em aldeias indígenas;

• Borrifação residual intradomiciliar (BRI-Aedes) em áreas de grande circulação, como creches, escolas e asilos;

• Instalação de 150 mil Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDLs) na primeira fase do projeto;

• Uso de Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI) para monitoramento e controle da disseminação do mosquito;

• No Distrito Federal, estão sendo instaladas cerca de 3 mil EDLs na região do Sol Nascente, com expansão prevista para outras áreas periféricas.

Além disso, o Ministério da Saúde destinou R$ 1,5 bilhão para a implementação dessas tecnologias e a intensificação das campanhas educativas.

Cenário epidemiológico nacional

De acordo com os dados Painel de Monitoramento de Arboviroses, em 2024, o Brasil registrou 6,6 milhões de casos prováveis de dengue e 6 mil óbitos. Até a quinta-feira (9), foram notificados 16,3 mil casos prováveis e 16 óbitos estão em investigação em 2025. Do total de casos 75,4% estão concentrados na região Sudeste.

(Ministério da Saúde)

PP News

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