Médicos relatam choque com UTIs lotadas de jovens com Covid-19

Um plantão recente do médico Matheus Alves de Lima, que atende pacientes de covid-19 em UTIs de dois hospitais de campanha no Distrito Federal e arredores, ilustra uma preocupante, mas ainda pouco compreendida mudança no perfil de pacientes graves do novo coronavírus em meio ao colapso dos sistemas de saúde do país.

“Tivemos a morte de um paciente de apenas 25 anos, o que é muito chocante”, explica Alves à BBC News Brasil.

“E outro paciente, de 28 anos, não resistiu a ser extubado (processo de retirada da ventilação mecânica), precisou ser intubado novamente e fazer hemodiálise. Se não fosse a covid-19, ele provavelmente jamais precisaria fazer hemodiálise nessa idade. Nos dois últimos meses, temos visto cada vez mais pacientes entre 25 e 40 anos, o que assusta – são pacientes da minha idade. São jovens e já chegam graves, depois de ficar esperando por vagas (de UTI) em emergências lotadas. A gente intuba, intuba, e não acaba. Eles chegam precisando de diálise de urgência, às vezes em choque. Tudo isso piora muito seu prognóstico. Às vezes, chegam à UTI só para falecer.”

Para ler a notícia completa acesse BBC Brasil

24 de março de 2021

Foto Rovena Rosa/Arquivo Agência Brasil

Um plantão recente do médico Matheus Alves de Lima, que atende pacientes de covid-19 em UTIs de dois hospitais de campanha no Distrito Federal e arredores, ilustra uma preocupante, mas ainda pouco compreendida mudança no perfil de pacientes graves do novo coronavírus em meio ao colapso dos sistemas de saúde do país.

“Tivemos a morte de um paciente de apenas 25 anos, o que é muito chocante”, explica Alves à BBC News Brasil.

“E outro paciente, de 28 anos, não resistiu a ser extubado (processo de retirada da ventilação mecânica), precisou ser intubado novamente e fazer hemodiálise. Se não fosse a covid-19, ele provavelmente jamais precisaria fazer hemodiálise nessa idade. Nos dois últimos meses, temos visto cada vez mais pacientes entre 25 e 40 anos, o que assusta – são pacientes da minha idade. São jovens e já chegam graves, depois de ficar esperando por vagas (de UTI) em emergências lotadas. A gente intuba, intuba, e não acaba. Eles chegam precisando de diálise de urgência, às vezes em choque. Tudo isso piora muito seu prognóstico. Às vezes, chegam à UTI só para falecer.”

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