Médico nega atestado e sugere que mãe deixe filho de 5 anos doente, sozinho em casa

O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) investiga a conduta do médico que negou um atestado de acompanhante a uma mãe, que levou o filho de cinco anos a uma UPA de Cambé, na região norte. O homem chegou a orientar a mulher para que deixasse a criança sozinha em casa. Ela gravou a conversa.

A mãe contou que o menino estava com febre e outros sintomas gripais, e que precisava do atestado para ficar com ele em casa.

Diante da situação a mãe esperou a mudança de plantão e conseguiu horas depois um atestado com outra médica. A situação foi no início da semana, mas a repercussão ocorreu nesta quarta-feira (22). O médico que trabalha de forma terceirizada na unidade foi afastado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar). O prefeito de Cambé, Conrado Scheller, afirmou que o caso impressionou a cidade e será investigado com rigor.

O caso ao viralizar nas redes sociais e imprensa levantou debates sobre o abandono de incapaz, que penaliza por seis meses até três anos quem “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”. Além disso, a legislação diz que uma pessoa só é considerada capaz de praticar por conta própria alguns atos da vida civil aos 16 anos, o que pode configurar a fala do médico contra o que a legislação permite.

A legislação ampara acompanhantes menores de seis anos.

Band News

22 de maio de 2024

Foto: Reprodução

O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) investiga a conduta do médico que negou um atestado de acompanhante a uma mãe, que levou o filho de cinco anos a uma UPA de Cambé, na região norte. O homem chegou a orientar a mulher para que deixasse a criança sozinha em casa. Ela gravou a conversa.

A mãe contou que o menino estava com febre e outros sintomas gripais, e que precisava do atestado para ficar com ele em casa.

Diante da situação a mãe esperou a mudança de plantão e conseguiu horas depois um atestado com outra médica. A situação foi no início da semana, mas a repercussão ocorreu nesta quarta-feira (22). O médico que trabalha de forma terceirizada na unidade foi afastado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar). O prefeito de Cambé, Conrado Scheller, afirmou que o caso impressionou a cidade e será investigado com rigor.

O caso ao viralizar nas redes sociais e imprensa levantou debates sobre o abandono de incapaz, que penaliza por seis meses até três anos quem “abandonar pessoa que está sob seu cuidado, guarda, vigilância ou autoridade, e, por qualquer motivo, incapaz de defender-se dos riscos resultantes do abandono”. Além disso, a legislação diz que uma pessoa só é considerada capaz de praticar por conta própria alguns atos da vida civil aos 16 anos, o que pode configurar a fala do médico contra o que a legislação permite.

A legislação ampara acompanhantes menores de seis anos.

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