Marreco reage no fim, evita goleada e empata com Pato em jogo de 10 gols
Um jogo completamente imprevisível na noite desta quarta-feira (18) em Pato Branco fortaleceu a irônica máxima do futebol de que “clássico é clássico”. Um simples modo de dizer que um encontro entre rivais nunca será um jogo morno ou com favorito. O Marreco saiu na frente do placar, tomou a virada, o Pato abriu 5 a 1, mas a equipe beltronense buscou o empate em 5 a 5 e teve chances até de vencer o jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Paranaense Série Ouro.
Um misto de nervosismo, confusão, euforia e decepção levaram a torcida do Pato aos sentimentos mais extremos nessa noite, isso porque o jogo teve torcida única, mas os torcedores em Francisco Beltrão não ficaram muito distantes destes altos e baixos, mas com certeza ficaram aliviados ao saber que equipe reagiu a uma goleada quase certa e ainda por cima calou o ginásio Patão lotado com meros mil torcedores.
Sol Sales abriu o placar após finalizar cara a cara com o goleiro Djony aos 8 jogados do primeiro tempo. O Marreco estava melhor mas sofreu um apagão e aos 13 Neguinho fez bela jogada individual cortando para a esquerda e finalizando forte para deixar tudo igual – 1 a 1. Apenas 40 segundos mais tarde Keko chutou sem muita força, Beccon aceitou e o Pato virou o jogo.
Faltando poucos segundos para o intervalo Alemão ampliou para 3 a 1.
Na volta para a segunda etapa o Marreco parecia melhor defensivamente e o Pato era mais cauteloso e literalmente tirou o pé, administrando a vantagem até que a bola sobrou para Well ampliar para 4 a 1 aos 7 jogados. O Marreco parecia arrasado, tanto que o experiente Fabiano Assad deu um presente para Neguinho que cara a cara com Beccon finalizou no alto e marcou o quinto aos 13 do segundo tempo. Tudo se encaminhava para uma goleada histórica já que o time beltronense parecia estar desabando, mas foi aí que o improvável aconteceu. Aos 16 minutos no goleiro linha Richard descontou para 5 a 2, o Pato não se importou, mas 19 segundos depois Sol Sales marcou mais um, e parecia que já estava bom pelo tamanho do prejuízo. Mas não foi assim, aos 18 Richard marcou novamente e o Pato sentiu o golpe, parecia não acreditar na reação que terminou com Bateria marcando o gol de empate a 50 segundos do fim. Pedro Rei ainda teve a chance da virada, mas no mano a mano com Djony o goleiro levou a melhor e evitou um vexame ainda maior para os atuais campeões.
O Pato que saiu vaiado ao fim do jogo manteve a liderança e a invencibilidade, e o Marreco que ainda está mal colocado (7°) mais uma vez foi salvo pela superação, mas também pelo talento de Bateria, Sol Sales, Pedro Rei e Richard. Beccon foi duramente criticado e consequentemente vai perder espaço com a chegada do goleiro Di Fanti, e se não fosse a eficiência do goleiro linha, a imagem do jovem arqueiro ficaria ainda mais desgastada. Mais uma atuação insegura e questionável com poucas defesas a serem citadas.
Os donos da casa não fizeram um grande jogo, começaram mal, saíram atrás, mas souberam aproveitar os bons momentos para virar o jogo. O problema foi o clima de “já ganhou” que tomou conta dos jogadores e da torcida e segundo o atleta Neguinho em entrevista à rádio Educadora ao fim do jogo: “Houve um desrespeito de nossa parte e isso não é normal, não admito e devemos aprender com esse jogo”, afirmou.
Este foi apenas o primeiro dos três clássicos já marcados para este ano, e os próximos dois jogos pela Liga e pelo returno do Paranaense serão no ginásio Arrudão, casa do Marreco que com certeza receberá mais de 3 mil torcedores por jogo para as revanches.
Foto: Lucas Maciel
Um jogo completamente imprevisível na noite desta quarta-feira (18) em Pato Branco fortaleceu a irônica máxima do futebol de que “clássico é clássico”. Um simples modo de dizer que um encontro entre rivais nunca será um jogo morno ou com favorito. O Marreco saiu na frente do placar, tomou a virada, o Pato abriu 5 a 1, mas a equipe beltronense buscou o empate em 5 a 5 e teve chances até de vencer o jogo válido pela quinta rodada do Campeonato Paranaense Série Ouro.
Um misto de nervosismo, confusão, euforia e decepção levaram a torcida do Pato aos sentimentos mais extremos nessa noite, isso porque o jogo teve torcida única, mas os torcedores em Francisco Beltrão não ficaram muito distantes destes altos e baixos, mas com certeza ficaram aliviados ao saber que equipe reagiu a uma goleada quase certa e ainda por cima calou o ginásio Patão lotado com meros mil torcedores.
Sol Sales abriu o placar após finalizar cara a cara com o goleiro Djony aos 8 jogados do primeiro tempo. O Marreco estava melhor mas sofreu um apagão e aos 13 Neguinho fez bela jogada individual cortando para a esquerda e finalizando forte para deixar tudo igual – 1 a 1. Apenas 40 segundos mais tarde Keko chutou sem muita força, Beccon aceitou e o Pato virou o jogo.
Faltando poucos segundos para o intervalo Alemão ampliou para 3 a 1.
Na volta para a segunda etapa o Marreco parecia melhor defensivamente e o Pato era mais cauteloso e literalmente tirou o pé, administrando a vantagem até que a bola sobrou para Well ampliar para 4 a 1 aos 7 jogados. O Marreco parecia arrasado, tanto que o experiente Fabiano Assad deu um presente para Neguinho que cara a cara com Beccon finalizou no alto e marcou o quinto aos 13 do segundo tempo. Tudo se encaminhava para uma goleada histórica já que o time beltronense parecia estar desabando, mas foi aí que o improvável aconteceu. Aos 16 minutos no goleiro linha Richard descontou para 5 a 2, o Pato não se importou, mas 19 segundos depois Sol Sales marcou mais um, e parecia que já estava bom pelo tamanho do prejuízo. Mas não foi assim, aos 18 Richard marcou novamente e o Pato sentiu o golpe, parecia não acreditar na reação que terminou com Bateria marcando o gol de empate a 50 segundos do fim. Pedro Rei ainda teve a chance da virada, mas no mano a mano com Djony o goleiro levou a melhor e evitou um vexame ainda maior para os atuais campeões.
O Pato que saiu vaiado ao fim do jogo manteve a liderança e a invencibilidade, e o Marreco que ainda está mal colocado (7°) mais uma vez foi salvo pela superação, mas também pelo talento de Bateria, Sol Sales, Pedro Rei e Richard. Beccon foi duramente criticado e consequentemente vai perder espaço com a chegada do goleiro Di Fanti, e se não fosse a eficiência do goleiro linha, a imagem do jovem arqueiro ficaria ainda mais desgastada. Mais uma atuação insegura e questionável com poucas defesas a serem citadas.
Os donos da casa não fizeram um grande jogo, começaram mal, saíram atrás, mas souberam aproveitar os bons momentos para virar o jogo. O problema foi o clima de “já ganhou” que tomou conta dos jogadores e da torcida e segundo o atleta Neguinho em entrevista à rádio Educadora ao fim do jogo: “Houve um desrespeito de nossa parte e isso não é normal, não admito e devemos aprender com esse jogo”, afirmou.
Este foi apenas o primeiro dos três clássicos já marcados para este ano, e os próximos dois jogos pela Liga e pelo returno do Paranaense serão no ginásio Arrudão, casa do Marreco que com certeza receberá mais de 3 mil torcedores por jogo para as revanches.
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