Mão de obra prisional transforma pneus usados em matéria-prima para asfalto
Na Colônia Penal Agroindustrial do Paraná (CPAI), unidade prisional localizada no Complexo Penitenciário de Piraquara destinada à custódia de pessoas privadas de liberdade do sexo masculino, foi construído um canteiro de trabalho de reciclagem de pneus, que tritura o material inservível e transforma o pó de borracha em matéria-prima para produção de asfalto ecológico.
O canteiro de trabalho, construído nas dependências da unidade prisional, possui espaço para carga e descarga de pneus inservíveis, triagem, armazenamento, máquinas de trituração e embalagem de granulado. Há cinco homens privados de liberdade implantados no serviço, com o benefício de remição de pena (a cada três dias trabalhados, diminui-se um dia de pena) e direito a salário (que fica acumulando em uma conta bancária do apenado ou é sacado por um familiar autorizado).
O diretor da Colônia Penal Agroindustrial do Paraná (CPAI), Juliano Prestes, explica que os canteiros de trabalho na unidade são uma estratégia que visa proporcionar benefícios tanto para administração quanto para os apenados: “A ocupação produtiva dos privados de liberdade ajuda a prevenir a ociosidade, reduzindo os comportamentos negativos dentro do estabelecimento, e consequentemente, na vida após o cárcere. Ao adquirirem habilidades durante o trabalho, eles podem aumentar a sua chance de encontrar emprego, mudando toda a sua projeção de vida”.
A Strasse Reciclagem de Pneus está há 12 anos em parceria com a Polícia Penal, desenvolvendo um trabalho de cunho social, ambiental e sanitário. O diretor comercial da empresa, Joel Custódio, explica que esse trabalho permite retirar da natureza um passivo ambiental que é berço gerador de mosquitos transmissores de doenças, além de permitir que pessoas que encontram-se em um momento difícil tenham apoio para resgatar sua autoestima e valores.
“Esta parceria com a Polícia Penal já demonstrou ganhos imensuráveis à sociedade e ao meio ambiente. De uma forma autossustentável contribui para o desenvolvimento da indústria de asfalto da região e impacta positivamente no meio ambiente através da reutilização de um lixo problemático em rodovias. Estamos ampliando cada vez mais essa iniciativa, inclusive para outros estados. A Polícia Penal do Paraná serve como referência”, complementa.
(Assessoria)
Foto: Polícia Penal do Paraná
Na Colônia Penal Agroindustrial do Paraná (CPAI), unidade prisional localizada no Complexo Penitenciário de Piraquara destinada à custódia de pessoas privadas de liberdade do sexo masculino, foi construído um canteiro de trabalho de reciclagem de pneus, que tritura o material inservível e transforma o pó de borracha em matéria-prima para produção de asfalto ecológico.
O canteiro de trabalho, construído nas dependências da unidade prisional, possui espaço para carga e descarga de pneus inservíveis, triagem, armazenamento, máquinas de trituração e embalagem de granulado. Há cinco homens privados de liberdade implantados no serviço, com o benefício de remição de pena (a cada três dias trabalhados, diminui-se um dia de pena) e direito a salário (que fica acumulando em uma conta bancária do apenado ou é sacado por um familiar autorizado).
O diretor da Colônia Penal Agroindustrial do Paraná (CPAI), Juliano Prestes, explica que os canteiros de trabalho na unidade são uma estratégia que visa proporcionar benefícios tanto para administração quanto para os apenados: “A ocupação produtiva dos privados de liberdade ajuda a prevenir a ociosidade, reduzindo os comportamentos negativos dentro do estabelecimento, e consequentemente, na vida após o cárcere. Ao adquirirem habilidades durante o trabalho, eles podem aumentar a sua chance de encontrar emprego, mudando toda a sua projeção de vida”.
A Strasse Reciclagem de Pneus está há 12 anos em parceria com a Polícia Penal, desenvolvendo um trabalho de cunho social, ambiental e sanitário. O diretor comercial da empresa, Joel Custódio, explica que esse trabalho permite retirar da natureza um passivo ambiental que é berço gerador de mosquitos transmissores de doenças, além de permitir que pessoas que encontram-se em um momento difícil tenham apoio para resgatar sua autoestima e valores.
“Esta parceria com a Polícia Penal já demonstrou ganhos imensuráveis à sociedade e ao meio ambiente. De uma forma autossustentável contribui para o desenvolvimento da indústria de asfalto da região e impacta positivamente no meio ambiente através da reutilização de um lixo problemático em rodovias. Estamos ampliando cada vez mais essa iniciativa, inclusive para outros estados. A Polícia Penal do Paraná serve como referência”, complementa.
(Assessoria)
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