Manifesto Pró leite reuniu mais de 200 pessoas

Na manhã desta sexta-feira, 14, o Manifesto Pró leite reuniu em Marmeleiro,  mais de 200 pessoas no trevo da BR-280, saída para Pato Branco. Os participantes eram agricultores, autoridades políticas, vereadores, prefeitos, e diferentes representantes da cadeia produtiva do leite.

Os produtores de leite de Marmeleiro, Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina apresentaram a pauta com as reivindicações da categoria para chamar a atenção de toda a sociedade e das autoridades estaduais e federais para a grave crise que o setor enfrenta. A principal reivindicação é contra a importação do leite e a valorização do produto.

Em seguida, fizeram um derramamento de leite simbólico, com água e Cal, e distribuíram leite para motoristas com o adesivo do Manifesto e também doaram  100 litros de leite para a APAE de Marmeleiro e a Casa Lar do Município.

O trevo ficou fechado por cerca de 10 minutos e foi acompanhado de perto pela polícia rodoviária em uma ação pacífica. Em seguida, os motoristas foram liberados e o transito fluiu normalmente.  O Manifesto Pro Leite já programa novas ações.

A frente de honra foi composta pelo prefeito de Marmeleiro, Jair Gomes (PSD), o prefeito de Renascença, Lessir Bortoli (PSC), a Deputada estadual eleita, Luciana Rafagnin (PT), o Diretor de Agricultura de Marmeleiro, Guilherme Baggio; o produtor de leite, Sidiclei Risso; representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marmeleiro,  Vera Da Ponte; representando o sindicato patronal de Marmeleiro, Ari Guquelin; da Emater, Marcos Paloschi, da ACIREN- Associação Comercial de Renascença, Carlos Felipe Viana; o vice-prefeito de Flor da Serra do Sul, Cenir Rimoldi; o vereador Lécio Barbacovi de Marmeleiro.

O prefeito de Marmeleiro, Jaimir Gomes, reforçou o apoio da Administração Municipal e do Departamento de Agricultura aos produtores de leite. “Nó temos 754 propriedades  de leite em Marmeleiro e nossa produção é de aproximadamente 45 milhões de litros de leite por ano por isso, toda essa crise do setor nos preocupa muito e estamos juntos para encontrarmos uma maneira de garantir que nossos agricultores familiares permaneçam com a atividade no campo”.

O Diretor de Agricultura de Marmeleiro, Guilherme Baggio, lembrou ainda que “os centavos a menos que o produtor deixa de receber impacta tanto no município quanto no Sudoeste do Paraná”.

O produtor de leite o Edenilson Moraes, um dos organizadores do manifesto, explicou que “a  gente quer brigar pelo setor e pela valorização do leite por isso, nós vamos a diante,  não vamos parar por aqui, esse é só o começo da nossa mobilização”.

Um outro produtor e também organizados do Manifesto, Sidiclei Risso,  avaliou de maneira positiva a participação  de diferentes representantes da cadeia produtiva de leite no Manifesto desta sexta-feira. E já apontou novas ações dos produtores para brigarem pela categoria. “É importante ressaltar que há menos de 20 dias tentamos buscar uma alternativa para o nosso setor que enfrenta uma grave crise de viabilidade. Na semana passada entregamos uma carta com as reivindicações do setor para os deputados estadual e Federal e já conseguimos um grande avanço para categoria. Mas para janeiro vamos organizar uma audiência na AMSOP- Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná, em conjunto com a ACAMSOP E A ASSEMA- Associação dos Secretários Municipais de Agricultura do Paraná, para elaborarmos um documento maior com as nossas reivindicações, para que esse momento não seja passageiro não é porque a situação do verão é péssima é porque o ano todo não está fechando. Então, vamos criar essa comissão permanente com produtores do Oeste Catarinense,  mobilizando produtores também de outros estados. Muitas famílias estão vendendo as propriedades e indo para as cidades e para se ter uma ideia, a média é de que a cada 11 minutos, um produtor de leite desiste da atividade no Brasil e o reflexo disso é muito forte. Por isso, a nossa briga agora é mobilizar todo Sudoeste do Paraná,  Oeste Catarinense e alcançarmos ainda o norte gaúcho para fazermos um movimento maior e chegarmos fortes no estado e Brasília”, argumentou Risso.

Atualmente, o custo de produção está até 30% mais alto que o preço comercializado e os agricultores reivindicam uma política de preço mínimo para o leite além do fim da política  de importação do produto entre outros.

Acompanhe a Pauta de Reivindicações dos produtores de leite de Marmeleiro/PR e região:

  • Corte da importação de leite e derivados lácteos, beneficiando os produtores nacionais;
  • Melhorias e agilidade na manutenção da energia rural, frequentes quedas de luz, diminuição do custo da energia e consequentemente a redução de impostos;
  • Diminuição dos impostos sobre os combustíveis (Diesel);
  • Pagamento ao produtor de forma quinzenal por parte dos laticínios, facilitando o fluxo de caixa dos produtores;
  • Renegociação das dívidas, sem cobrança de juros e multas, prorrogação de financiamento;
  • Exclusão da cobrança ou recolhimento de funrural para produtores de leite que tem empregados com carteira assinada;
  • Melhorias no credito rural, redução dos juros, para dar mais competitividade a cadeia produtiva do leite;
  • Tornar realidade a criação do PREÇO MÍNIMO DO LEITE, sendo esse mínimo um valor justo e aceitável;
  • Incentivar o consumo de leite através da mídia (impressa, digital, escrita e falada);

(Assessoria de imprensa PMM)

 

 

14 de dezembro de 2018

Derramamento de leite simbólico, com água e Cal/Foto Divulgação

Na manhã desta sexta-feira, 14, o Manifesto Pró leite reuniu em Marmeleiro,  mais de 200 pessoas no trevo da BR-280, saída para Pato Branco. Os participantes eram agricultores, autoridades políticas, vereadores, prefeitos, e diferentes representantes da cadeia produtiva do leite.

Os produtores de leite de Marmeleiro, Sudoeste do Paraná e Oeste de Santa Catarina apresentaram a pauta com as reivindicações da categoria para chamar a atenção de toda a sociedade e das autoridades estaduais e federais para a grave crise que o setor enfrenta. A principal reivindicação é contra a importação do leite e a valorização do produto.

Em seguida, fizeram um derramamento de leite simbólico, com água e Cal, e distribuíram leite para motoristas com o adesivo do Manifesto e também doaram  100 litros de leite para a APAE de Marmeleiro e a Casa Lar do Município.

O trevo ficou fechado por cerca de 10 minutos e foi acompanhado de perto pela polícia rodoviária em uma ação pacífica. Em seguida, os motoristas foram liberados e o transito fluiu normalmente.  O Manifesto Pro Leite já programa novas ações.

A frente de honra foi composta pelo prefeito de Marmeleiro, Jair Gomes (PSD), o prefeito de Renascença, Lessir Bortoli (PSC), a Deputada estadual eleita, Luciana Rafagnin (PT), o Diretor de Agricultura de Marmeleiro, Guilherme Baggio; o produtor de leite, Sidiclei Risso; representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Marmeleiro,  Vera Da Ponte; representando o sindicato patronal de Marmeleiro, Ari Guquelin; da Emater, Marcos Paloschi, da ACIREN- Associação Comercial de Renascença, Carlos Felipe Viana; o vice-prefeito de Flor da Serra do Sul, Cenir Rimoldi; o vereador Lécio Barbacovi de Marmeleiro.

O prefeito de Marmeleiro, Jaimir Gomes, reforçou o apoio da Administração Municipal e do Departamento de Agricultura aos produtores de leite. “Nó temos 754 propriedades  de leite em Marmeleiro e nossa produção é de aproximadamente 45 milhões de litros de leite por ano por isso, toda essa crise do setor nos preocupa muito e estamos juntos para encontrarmos uma maneira de garantir que nossos agricultores familiares permaneçam com a atividade no campo”.

O Diretor de Agricultura de Marmeleiro, Guilherme Baggio, lembrou ainda que “os centavos a menos que o produtor deixa de receber impacta tanto no município quanto no Sudoeste do Paraná”.

O produtor de leite o Edenilson Moraes, um dos organizadores do manifesto, explicou que “a  gente quer brigar pelo setor e pela valorização do leite por isso, nós vamos a diante,  não vamos parar por aqui, esse é só o começo da nossa mobilização”.

Um outro produtor e também organizados do Manifesto, Sidiclei Risso,  avaliou de maneira positiva a participação  de diferentes representantes da cadeia produtiva de leite no Manifesto desta sexta-feira. E já apontou novas ações dos produtores para brigarem pela categoria. “É importante ressaltar que há menos de 20 dias tentamos buscar uma alternativa para o nosso setor que enfrenta uma grave crise de viabilidade. Na semana passada entregamos uma carta com as reivindicações do setor para os deputados estadual e Federal e já conseguimos um grande avanço para categoria. Mas para janeiro vamos organizar uma audiência na AMSOP- Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná, em conjunto com a ACAMSOP E A ASSEMA- Associação dos Secretários Municipais de Agricultura do Paraná, para elaborarmos um documento maior com as nossas reivindicações, para que esse momento não seja passageiro não é porque a situação do verão é péssima é porque o ano todo não está fechando. Então, vamos criar essa comissão permanente com produtores do Oeste Catarinense,  mobilizando produtores também de outros estados. Muitas famílias estão vendendo as propriedades e indo para as cidades e para se ter uma ideia, a média é de que a cada 11 minutos, um produtor de leite desiste da atividade no Brasil e o reflexo disso é muito forte. Por isso, a nossa briga agora é mobilizar todo Sudoeste do Paraná,  Oeste Catarinense e alcançarmos ainda o norte gaúcho para fazermos um movimento maior e chegarmos fortes no estado e Brasília”, argumentou Risso.

Atualmente, o custo de produção está até 30% mais alto que o preço comercializado e os agricultores reivindicam uma política de preço mínimo para o leite além do fim da política  de importação do produto entre outros.

Acompanhe a Pauta de Reivindicações dos produtores de leite de Marmeleiro/PR e região:

  • Corte da importação de leite e derivados lácteos, beneficiando os produtores nacionais;
  • Melhorias e agilidade na manutenção da energia rural, frequentes quedas de luz, diminuição do custo da energia e consequentemente a redução de impostos;
  • Diminuição dos impostos sobre os combustíveis (Diesel);
  • Pagamento ao produtor de forma quinzenal por parte dos laticínios, facilitando o fluxo de caixa dos produtores;
  • Renegociação das dívidas, sem cobrança de juros e multas, prorrogação de financiamento;
  • Exclusão da cobrança ou recolhimento de funrural para produtores de leite que tem empregados com carteira assinada;
  • Melhorias no credito rural, redução dos juros, para dar mais competitividade a cadeia produtiva do leite;
  • Tornar realidade a criação do PREÇO MÍNIMO DO LEITE, sendo esse mínimo um valor justo e aceitável;
  • Incentivar o consumo de leite através da mídia (impressa, digital, escrita e falada);

(Assessoria de imprensa PMM)

 

 

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