Maio Amarelo encerra com premiação do concurso de desenhos

Na quarta-feira (29) o Departamento Beltronense de Trânsito (Debetran), a secretaria municipal de Educação, forças de segurança e demais parceiros da Campanha Maio Amarelo realizaram a cerimônia de premiação do 2º Concurso de Desenhos intitulado “O trânsito sob o olhar de uma criança”, marcando o encerramento das atividades do maio Amarelo deste ano.

Os desenhos foram produzidos por alunos do 3º ano do Ensino Fundamental. A primeira fase de seleção aconteceu nas escolas. Na sequência mais de 140 desenhos foram encaminhados para a comissão organizadora e 10 foram selecionados e premiados com certificados, bicicletas, caixas de som portáteis, headphones e kits de material escolar. O concurso envolve as crianças, familiares e a comunidade escolar com o objetivo de construir uma cultura voltada para a segurança no trânsito e preservação da vida.

 Confira a premiação:

1º – Helena Hellmann Steimbach – Escola Municipal Parigot de Souza

2º – Karina Priscila Anhaia de Oliveira Antunes – Escola Municipal Madre Boaventura

3º – Heloísa Groff – Escola Municipal Frei Deodato

4º – Ana Gomes dos Santos – Escola Municipal Nossa Senhora do Sagrado Coração  

5º – Eloísa Lauffer – Escola Municipal Parigot de Souza

6º – Rodrigo Borges – Escola Municipal Basílio Tiecher

7º – Evermarys Fajardo Gonzales – Escola Municipal Nossa Senhora do Sagrado Coração  

8º – Jhenifer da Silva Martins – Escola Municipal Nossa Senhora do Sagrado Coração  

9º – Isabelly Arnold Palinski – Escola municipal Madre Boaventura

10º – Alice Correa Peluso – Escola Municipal Bom Pastor

Momento de emoção

Na abertura da cerimônia foi prestado um depoimento que emocionou todos os presentes. Gabriela Santos, uma jovem de 14 anos, que perdeu o pai em um acidente de trânsito, falou sobre a dor da perda. Confira na íntegra o depoimento.

“Como a gente pode sentir tanta falta, tanta saudade daquilo que foi tirado, daquilo que não foi vivido. Gostaria de estar aqui falando de uma infância feliz com meu pai, mas ele nos deixou quando eu tinha 4 anos de idade, morreu num acidente de trânsito. Ele era caminhoneiro, amava a estrada, amava viajar, mas essa mesma estrada tirou você de nós. E tirou todas as lembranças que a gente poderia ter construído juntos. Eu sei que você dizia que não queria ser mais uma cruz ao lado da estrada, mas por obra do destino acabou sendo. Tive que aprender a crescer sem você, sem ouvir o ronco do caminhão chegando, sem teu cheiro, sem o calor do teu abraço, das brincadeiras, sem você me jogar para cima e saber que cairia na segurança dos teus braços, sem me levar pra escola, do cartão do dia dos pais que teria feito pra você, das birras de criança, das broncas que não teve, dos conselhos que você me daria. A tua falta dói! Quando todos contam das histórias incríveis que tiveram ao seu lado, fico com mais saudade ainda. Tento lembrar do teu sorriso ou pelo menos da sua voz, mas não consigo, pois foi a tanto tempo. Todos falam o quanto você me amava, mas como vou ter certeza, como vou ter certeza que você sentiria orgulho de mim, sem poder ouvir de sua boca. Às vezes fico com tanta raiva daquela moto e de você por estar nela, mas ao mesmo tempo sei que é por que sinto muito a sua falta. Eu trocaria tudo para ter mais um minuto com você! Pai, você sempre estará vivo em meu coração!”

Assessoria PMFB