Mãe é presa por manter filha portadora de necessidades especiais em cárcere privado e em estado de desnutrição

Uma mulher de 50 anos que mantinha a filha em cárcere privado e praticava maus-tratos contra ela que é portadora de necessidades especiais, foi presa pela Polícia Civil de Ponta Grossa. Conforme informações repassadas pela polícia, a investigação iniciou após moradores da região da Vila Nova encontrarem uma mulher perambulando nua pelas ruas do bairro.

Autoridades policiais foram acionadas, e descobriram que a mulher havia escapado de uma residência nas proximidades. Na casa, os policiais verificaram um estado extremo de abandono onde a moça vivia, com ambiente insalubre e estado severo de desnutrição. Ela inclusive teria tentado ingerir fezes que estavam no chão da residência durante a abordagem policial.

A vítima foi imediatamente encaminhada pelo SAMU para atendimento médico e permanece internada. Um boletim de ocorrência sobre os fatos foi encaminhado à Delegacia da Mulher, onde uma investigação foi iniciada visando chegar a explicações.

De acordo com a polícia, a mãe da jovem, por vezes mantinha a filha amarrada e sem alimentação. Uma denúncia anônima informou que a moça ficaria acorrentada e que era agredida fisicamente. Ainda conforme a investigação, a mãe construiu um muro alto na frente da residência, provavelmente para que ninguém visse o que se passava no local.  

O estado crítico de saúde apresentado pela jovem, visivelmente subnutrida, chocou até policiais mais experientes da delegacia e, certamente se essa vítima não tivesse sido socorrida, não resistiria por muito tempo. 

Diante da gravidade do crime praticado e das provas trazidas aos autos, a Autoridade Policial da Delegacia da Mulher representou pela prisão preventiva da mãe da mulher, sendo a ordem prisional rapidamente deferida pela justiça. 

A investigada foi presa, permanecendo a disposição da justiça, sendo enquadrada no crime de cárcere privado, agravado pelo fato da vítima ser familiar, também pelo tempo do crime e ainda, pelo grave sofrimento físico causado à vítima em razão dos maus tratos praticados.

10 de junho de 2024

Foto: Polícia Civil

Uma mulher de 50 anos que mantinha a filha em cárcere privado e praticava maus-tratos contra ela que é portadora de necessidades especiais, foi presa pela Polícia Civil de Ponta Grossa. Conforme informações repassadas pela polícia, a investigação iniciou após moradores da região da Vila Nova encontrarem uma mulher perambulando nua pelas ruas do bairro.

Autoridades policiais foram acionadas, e descobriram que a mulher havia escapado de uma residência nas proximidades. Na casa, os policiais verificaram um estado extremo de abandono onde a moça vivia, com ambiente insalubre e estado severo de desnutrição. Ela inclusive teria tentado ingerir fezes que estavam no chão da residência durante a abordagem policial.

A vítima foi imediatamente encaminhada pelo SAMU para atendimento médico e permanece internada. Um boletim de ocorrência sobre os fatos foi encaminhado à Delegacia da Mulher, onde uma investigação foi iniciada visando chegar a explicações.

De acordo com a polícia, a mãe da jovem, por vezes mantinha a filha amarrada e sem alimentação. Uma denúncia anônima informou que a moça ficaria acorrentada e que era agredida fisicamente. Ainda conforme a investigação, a mãe construiu um muro alto na frente da residência, provavelmente para que ninguém visse o que se passava no local.  

O estado crítico de saúde apresentado pela jovem, visivelmente subnutrida, chocou até policiais mais experientes da delegacia e, certamente se essa vítima não tivesse sido socorrida, não resistiria por muito tempo. 

Diante da gravidade do crime praticado e das provas trazidas aos autos, a Autoridade Policial da Delegacia da Mulher representou pela prisão preventiva da mãe da mulher, sendo a ordem prisional rapidamente deferida pela justiça. 

A investigada foi presa, permanecendo a disposição da justiça, sendo enquadrada no crime de cárcere privado, agravado pelo fato da vítima ser familiar, também pelo tempo do crime e ainda, pelo grave sofrimento físico causado à vítima em razão dos maus tratos praticados.

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