Inverno pode ter nova massa de ar polar intensa?

No curto e médio prazos, a MetSul não enxerga a possibilidade de uma massa de polar de intensidade semelhante ou iguala que ocorreu desta semana que trouxe neve e temperaturas negativas. Esta primeira semana de julho ainda transcorrerá com a influência do ar polar que ingressou no final de junho e agora com o seu centro de alta pressão sobre o Atlântico. Isso significa dias de tempo aberto e com sol, mas com noites frias e tardes mais agradáveis.

Um novo centro de alta pressão passará a atuar no Centro da América do Sul, o que vai manter o tempo firme e as noites frias na primeira metade da próxima semana. A primeira quinzena de julho, assim, será marcada pelo predomínio do sol com o frio mais concentrado à noite, quando ocorre geada em muitos pontos do Sul do Brasil.

O que os dados indicam é que na segunda metade deste mês poderia haver o ingresso de duas massas de ar frio. A primeira se daria ao redor do dia 15, na transição da primeira para a segunda metade de julho, mas que não seria muito forte. O modelo norte-americano CFS sinaliza que no final do mês poderia haver uma segunda massa de ar de origem polar, esta mais forte que a do dia, mas que pelos dados de hoje não seria tão forte quanto a última.

Modelos climáticos, em geral, indicam uma tendência de resfriamento do Pacífico mais uma vez neste segundo semestre, logo confirmando-se as projeções cresce o risco de que no final do inverno e na primavera ocorram eventos tardios de frio no Sul do Brasil, o que é um risco muito alto para a agricultura à medida que é período final de safra de inverno e começo do plantio da safra de verão.

Fonte Metsul

3 de julho de 2021

Imagem: Mycchel Legnaghi/ Agência de notícias São Joaquim Online

No curto e médio prazos, a MetSul não enxerga a possibilidade de uma massa de polar de intensidade semelhante ou iguala que ocorreu desta semana que trouxe neve e temperaturas negativas. Esta primeira semana de julho ainda transcorrerá com a influência do ar polar que ingressou no final de junho e agora com o seu centro de alta pressão sobre o Atlântico. Isso significa dias de tempo aberto e com sol, mas com noites frias e tardes mais agradáveis.

Um novo centro de alta pressão passará a atuar no Centro da América do Sul, o que vai manter o tempo firme e as noites frias na primeira metade da próxima semana. A primeira quinzena de julho, assim, será marcada pelo predomínio do sol com o frio mais concentrado à noite, quando ocorre geada em muitos pontos do Sul do Brasil.

O que os dados indicam é que na segunda metade deste mês poderia haver o ingresso de duas massas de ar frio. A primeira se daria ao redor do dia 15, na transição da primeira para a segunda metade de julho, mas que não seria muito forte. O modelo norte-americano CFS sinaliza que no final do mês poderia haver uma segunda massa de ar de origem polar, esta mais forte que a do dia, mas que pelos dados de hoje não seria tão forte quanto a última.

Modelos climáticos, em geral, indicam uma tendência de resfriamento do Pacífico mais uma vez neste segundo semestre, logo confirmando-se as projeções cresce o risco de que no final do inverno e na primavera ocorram eventos tardios de frio no Sul do Brasil, o que é um risco muito alto para a agricultura à medida que é período final de safra de inverno e começo do plantio da safra de verão.

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