Homem acusado de matar o próprio irmão é absolvido em júri popular

Em júri realizado na quarta-feira (16), no fórum da comarca de Coronel Vivida que também engloba o município de Honório Serpa, que durou 11 horas, Edimar Moreira dos Santos de 31 anos de idade, foi absolvido da acusação de homicídio duplamente qualificado pelo assassinato de seu irmão Haroldo Moreira dos Santos.

O crime aconteceu há quase um ano, no dia 29 de setembro de 2019, na comunidade onde os irmãos moravam no interior de Honorio Serpa.

Na sala secreta, depois de encerrado o debate que teve réplica e tréplica, a maioria dos sete jurados acatou a tese da defesa feita pelos advogados Anderson Manique Barreto e Valmir de Cól, que alegou legítima defesa.

Esta tese segundo os advogados, exclui o crime e diz que Edimar praticou o delito equivocadamente, sem a vontade de fazê-lo, mas temendo que seu oponente estava armado e o ameaça sacar algo e por impulso comete o crime. Também por maioria, os jurados absolveram Edimar da Posse de Arma de Fogo de uso restrito.

Segundo ele, num domingo enquanto tirava leite com sua esposa, ela lhe informou que Haroldo havia ido em sua propriedade no sábado à tarde e queria falar com ele. Então ele pegou uma espingarda e foi a propriedade do irmão. Edimar relatou ainda que ao chegar na casa foi recebido com rispidez. Se mostrando muito irritado Haroldo o xingou, bravo, porque animais de Edimar teriam invadido sua roça.

Como já haviam conflitos por outros problemas, a conversa ficou acalorada com discussão e xingamentos de ambos os lados. Então, em determinado momento Haroldo teria feito menção de puxar algo da cintura. Sabendo que o irmão possuía arma de fogo, andava sempre armado e já o havia ameaçado em outras oportunidades, e, temendo que ele pudesse sacar alguma arma, por impulso Edimar atirou contra seu irmão que morreu no local.

Desta forma o juiz de direito Carlos Gregório Bezerra Guerra, que presidiu o júri, revogou a prisão preventiva que mantinha Edimar preso há quase um ano. Edimar deve ser posto em liberdade nesta quinta-feira (17).

A Promotora de Justiça que atuou no júri Elineide Elga Andrade, deverá recorrer do resultado do julgamento.

Colaboração Rádio Voz

17 de setembro de 2020

Ilustração

Em júri realizado na quarta-feira (16), no fórum da comarca de Coronel Vivida que também engloba o município de Honório Serpa, que durou 11 horas, Edimar Moreira dos Santos de 31 anos de idade, foi absolvido da acusação de homicídio duplamente qualificado pelo assassinato de seu irmão Haroldo Moreira dos Santos.

O crime aconteceu há quase um ano, no dia 29 de setembro de 2019, na comunidade onde os irmãos moravam no interior de Honorio Serpa.

Na sala secreta, depois de encerrado o debate que teve réplica e tréplica, a maioria dos sete jurados acatou a tese da defesa feita pelos advogados Anderson Manique Barreto e Valmir de Cól, que alegou legítima defesa.

Esta tese segundo os advogados, exclui o crime e diz que Edimar praticou o delito equivocadamente, sem a vontade de fazê-lo, mas temendo que seu oponente estava armado e o ameaça sacar algo e por impulso comete o crime. Também por maioria, os jurados absolveram Edimar da Posse de Arma de Fogo de uso restrito.

Segundo ele, num domingo enquanto tirava leite com sua esposa, ela lhe informou que Haroldo havia ido em sua propriedade no sábado à tarde e queria falar com ele. Então ele pegou uma espingarda e foi a propriedade do irmão. Edimar relatou ainda que ao chegar na casa foi recebido com rispidez. Se mostrando muito irritado Haroldo o xingou, bravo, porque animais de Edimar teriam invadido sua roça.

Como já haviam conflitos por outros problemas, a conversa ficou acalorada com discussão e xingamentos de ambos os lados. Então, em determinado momento Haroldo teria feito menção de puxar algo da cintura. Sabendo que o irmão possuía arma de fogo, andava sempre armado e já o havia ameaçado em outras oportunidades, e, temendo que ele pudesse sacar alguma arma, por impulso Edimar atirou contra seu irmão que morreu no local.

Desta forma o juiz de direito Carlos Gregório Bezerra Guerra, que presidiu o júri, revogou a prisão preventiva que mantinha Edimar preso há quase um ano. Edimar deve ser posto em liberdade nesta quinta-feira (17).

A Promotora de Justiça que atuou no júri Elineide Elga Andrade, deverá recorrer do resultado do julgamento.

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