Hepatites virais provocam quase metade dos casos de câncer de fígado no mundo
Diante dos dados, maio é o mês de conscientização e prevenção dos perigos dessas doenças
As hepatites B e C são as principais causas de quase metade dos casos de câncer de fígado no mundo: são cerca de 800 mil casos novos todos os anos, no mundo todo. Este tipo de câncer não está entre os mais comuns, porém, o número de pessoas com a doença é considerado alto, de acordo com o doutor Lucian Lucchesi, médico oncologista do CEONC Hospital do Câncer.
“Essa relação entre as hepatites virais com o câncer é o que torna importante a conscientização contra essas doenças. As hepatites são perigosas, principalmente, porque costumam ser assintomáticas na maioria dos casos. Os sintomas, quando surgem, não são específicos e podem incluir dor abdominal e vômitos. O que chama atenção é a icterícia, que seria o ‘amarelado’ da pele”, explica o doutor.
Por essas preocupações, maio é um mês dedicado à prevenção das hepatites, com a campanha Maio Vermelho. As principais causas de hepatites virais estão relacionadas ao contato com materiais contaminados como agulhas, lâminas de barbear ou de depilar e relação sexual desprotegida.
“Destaco a importância da prevenção, que se dá de duas formas: na relação sexual protegida, com uso de camisinha; e no cuidado no manejo de objetos perfurocortantes. Em caso de acidentes, é necessário procurar atendimento para avaliação”, reforça o doutor Lucian Lucchesi.
Além das formas de prevenção, há também a disponibilidade de vacina contra hepatite B. Segundo o médico, ela deve ser aplicada em 3 doses, mas o ideal é fazer um exame de sangue, depois da vacinação, para confirmar que houve a imunidade.
“Caso não aconteça, a vacina deverá ser reaplicada. Exames gerais do fígado também ajudam na avaliação e na prevenção”, conclui.
Sobre o câncer de fígado
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de fígado pode ser de dois tipos: primário – que começa no próprio órgão; e secundário ou metastático, que tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença, atinge o fígado. O secundário ocorre de forma mais frequente em decorrência de um tumor maligno no intestino grosso ou reto.
Nos tumores que já começam no fígado, o mais comum é o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular. Ele é agressivo e ocorre em mais de 80% dos casos. Segundo o INCA, existem também o colangiocarcinoma, originado nos dutos biliares do fígado; angiossarcoma, câncer raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado; e o hepatoblastoma, tumor maligno raro que atinge recém-nascidos e crianças nos primeiros anos de vida.
Maio Vermelho
A campanha Maio Vermelho foi criada para alerta contra os perigos das hepatites, que são doenças silenciosas e que geralmente não apresentam sintomas até atingir maior gravidade. A prevenção é necessária para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 500 mil pessoas convivem com o vírus C da hepatite e não sabem. Nos últimos dez anos, houve redução de 7% nos casos notificados da doença no país. As hepatites causam inflamação no fígado e são classificadas em A, B, C, D e E, sendo o tipo C da doença o mais letal.
(Assessoria Ceonc)
Imagem Revista Saúde
Diante dos dados, maio é o mês de conscientização e prevenção dos perigos dessas doenças
As hepatites B e C são as principais causas de quase metade dos casos de câncer de fígado no mundo: são cerca de 800 mil casos novos todos os anos, no mundo todo. Este tipo de câncer não está entre os mais comuns, porém, o número de pessoas com a doença é considerado alto, de acordo com o doutor Lucian Lucchesi, médico oncologista do CEONC Hospital do Câncer.
“Essa relação entre as hepatites virais com o câncer é o que torna importante a conscientização contra essas doenças. As hepatites são perigosas, principalmente, porque costumam ser assintomáticas na maioria dos casos. Os sintomas, quando surgem, não são específicos e podem incluir dor abdominal e vômitos. O que chama atenção é a icterícia, que seria o ‘amarelado’ da pele”, explica o doutor.
Por essas preocupações, maio é um mês dedicado à prevenção das hepatites, com a campanha Maio Vermelho. As principais causas de hepatites virais estão relacionadas ao contato com materiais contaminados como agulhas, lâminas de barbear ou de depilar e relação sexual desprotegida.
“Destaco a importância da prevenção, que se dá de duas formas: na relação sexual protegida, com uso de camisinha; e no cuidado no manejo de objetos perfurocortantes. Em caso de acidentes, é necessário procurar atendimento para avaliação”, reforça o doutor Lucian Lucchesi.
Além das formas de prevenção, há também a disponibilidade de vacina contra hepatite B. Segundo o médico, ela deve ser aplicada em 3 doses, mas o ideal é fazer um exame de sangue, depois da vacinação, para confirmar que houve a imunidade.
“Caso não aconteça, a vacina deverá ser reaplicada. Exames gerais do fígado também ajudam na avaliação e na prevenção”, conclui.
Sobre o câncer de fígado
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o câncer de fígado pode ser de dois tipos: primário – que começa no próprio órgão; e secundário ou metastático, que tem origem em outro órgão e, com a evolução da doença, atinge o fígado. O secundário ocorre de forma mais frequente em decorrência de um tumor maligno no intestino grosso ou reto.
Nos tumores que já começam no fígado, o mais comum é o hepatocarcinoma ou carcinoma hepatocelular. Ele é agressivo e ocorre em mais de 80% dos casos. Segundo o INCA, existem também o colangiocarcinoma, originado nos dutos biliares do fígado; angiossarcoma, câncer raro que se origina nos vasos sanguíneos do fígado; e o hepatoblastoma, tumor maligno raro que atinge recém-nascidos e crianças nos primeiros anos de vida.
Maio Vermelho
A campanha Maio Vermelho foi criada para alerta contra os perigos das hepatites, que são doenças silenciosas e que geralmente não apresentam sintomas até atingir maior gravidade. A prevenção é necessária para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado. Dados do Ministério da Saúde mostram que mais de 500 mil pessoas convivem com o vírus C da hepatite e não sabem. Nos últimos dez anos, houve redução de 7% nos casos notificados da doença no país. As hepatites causam inflamação no fígado e são classificadas em A, B, C, D e E, sendo o tipo C da doença o mais letal.
(Assessoria Ceonc)
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