Grupo criminoso é preso suspeito de usar nome de delegado e movimentar R$ 2,8 milhões no ‘Golpe do nudes’

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Caçador, deflagrou na quarta-feira (24), a operação “Damas do Golpe”. A ação teve como objetivo o cumprimento de 17 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão domiciliar em nove cidades diferentes, contra uma organização criminosa voltada ao cometimento do crime de extorsão, na modalidade conhecida como “sextorsão” ou “golpe do nudes”.

Segundo a Polícia Civil, no total, foram cumpridos mandados nas cidades de Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Nova Santa Rita, Sapiranga, Tramandaí, Salto do Jacuí e São Francisco de Assis, todas no Rio Grande do Sul. Quatorze pessoas foram presas e, em seguida, encaminhadas ao Sistema Prisional para os procedimentos de praxe. Mais de 60 policiais gaúchos e catarinenses foram empregados para o êxito dos trabalhos.

Entenda o caso
O conhecido “golpe do nudes” trata-se de uma espécie do crime de extorsão amplamente difundido em Santa Catarina em que criminosos, após prévio contato e eventual troca de mensagens íntimas por meio de redes sociais, exigem dinheiro das vítimas sob a condição de não prestar queixa ou de não divulgar as referidas fotos para seus familiares e amigos.

No caso específico, a investigação teve início no início de 2023, quando diversas vítimas procuraram a Polícia para informar que estavam sendo “extorquidas” por um perfil falso do Delegado Regional de Caçador. Ao todo, apenas na região do meio oeste catarinense, os criminosos lucraram em torno de R$ 60 mil utilizando a imagem do delegado.

Com o aprofundamento da investigação, foi possível comprovar o envolvimento de diversas pessoas, como também evidenciar a alta lucratividade da atividade ilícita. Como exemplo, entre os meses de julho de 2022 a março de 2023, parte das contas bancárias que receberam valores dos golpes acima citados movimentaram cerca de 2.800.000,00, entre créditos e débitos, o que denota que outras vítimas também foram chantageadas ao longo do tempo.

26 de janeiro de 2024

Foto: Polícia Civil SC

A Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Divisão de Investigação Criminal de Caçador, deflagrou na quarta-feira (24), a operação “Damas do Golpe”. A ação teve como objetivo o cumprimento de 17 mandados de prisão preventiva e 16 mandados de busca e apreensão domiciliar em nove cidades diferentes, contra uma organização criminosa voltada ao cometimento do crime de extorsão, na modalidade conhecida como “sextorsão” ou “golpe do nudes”.

Segundo a Polícia Civil, no total, foram cumpridos mandados nas cidades de Porto Alegre, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Nova Santa Rita, Sapiranga, Tramandaí, Salto do Jacuí e São Francisco de Assis, todas no Rio Grande do Sul. Quatorze pessoas foram presas e, em seguida, encaminhadas ao Sistema Prisional para os procedimentos de praxe. Mais de 60 policiais gaúchos e catarinenses foram empregados para o êxito dos trabalhos.

Entenda o caso
O conhecido “golpe do nudes” trata-se de uma espécie do crime de extorsão amplamente difundido em Santa Catarina em que criminosos, após prévio contato e eventual troca de mensagens íntimas por meio de redes sociais, exigem dinheiro das vítimas sob a condição de não prestar queixa ou de não divulgar as referidas fotos para seus familiares e amigos.

No caso específico, a investigação teve início no início de 2023, quando diversas vítimas procuraram a Polícia para informar que estavam sendo “extorquidas” por um perfil falso do Delegado Regional de Caçador. Ao todo, apenas na região do meio oeste catarinense, os criminosos lucraram em torno de R$ 60 mil utilizando a imagem do delegado.

Com o aprofundamento da investigação, foi possível comprovar o envolvimento de diversas pessoas, como também evidenciar a alta lucratividade da atividade ilícita. Como exemplo, entre os meses de julho de 2022 a março de 2023, parte das contas bancárias que receberam valores dos golpes acima citados movimentaram cerca de 2.800.000,00, entre créditos e débitos, o que denota que outras vítimas também foram chantageadas ao longo do tempo.

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