Foto Agência Brasil
A aplicação das medidas sanitárias e de prevenção previstas no Protocolo de Retorno às Aulas, elaborado pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, foi o tema da reunião virtual com prefeitos e representantes de prefeituras de todas as regiões do Paraná, realizada nesta terça-feira (18).
Os prefeitos relataram as principais preocupações e desafios de cada região para que o protocolo seja cumprido. O retorno das aulas presenciais no Paraná ainda não tem data definida para acontecer e depende da avaliação da Secretaria da Saúde, do avanço ou não da pandemia no Estado.
Guto Silva, chefe da Casa Civil do Governo do Estado, abriu o encontro reforçando a importância da participação dos municípios em temas tão essenciais neste momento de pandemia. “Neste encontro avaliamos as questões práticas do protocolo, como fazer este retorno, sem ainda tratarmos do quando fazer. Ouvir a contribuição de cada região é de suma importância para que o Governo possa tomar a melhor decisão pautada na realidade de cada município”, destacou Silva.
CUMPRIMENTO – Renato Feder, secretário de Estado da Educação e do Esporte, destacou a importância de se cumprir rigorosamente o protocolo quando houver liberação da Secretaria da Saúde para um retorno presencial. “Estamos construindo um protocolo de retorno que garanta segurança quando for possível voltar. Experiências internacionais que nos baseamos comprovam que onde o protocolo foi seguido rigorosamente nas escolas, não houve aumento no contágio”, disse ele. “Por isso ouvir cada município é importante para garantir que o protocolo seja cumprido dentro de cada realidade do Paraná”, explicou Feder.
MODELO – Gláucio Dias, diretor-geral da Secretaria da Educação, destacou alguns dos pilares do Protocolo de Retorno. Segundo ele, a previsão é de um retorno hibrido, que atenda parte dos alunos em aulas online e parte presencial, escalonado por faixa etária e regionalizado. “Isso quer dizer que ele poderá acontecer em tempos diferentes dependendo da situação da região no estado”, explicou Dias.
DESAFIOS MUNICIPAIS – Entre os prefeitos, o grande desafio levantado para o cumprimento do protocolo em todo o Paraná é a realidade econômica de cada cidade. Com a queda da arrecadação de muitos municípios e a necessidade de aquisição de insumos para a volta segura, muitos prefeitos demonstraram preocupações quanto ao retorno.
Ao final da reunião, Guto Silva solicitou que os presidentes das Associações de Municípios encaminhem o posicionamento de cada prefeito, que será levado ao conhecimento do governador Carlos Massa Ratinho Junior.
PARTICIPANTES – Participaram do encontro online representantes da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e associações de municípios do Litoral do Paraná (Amlipa), da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), da Região Suleste do Paraná (Amsulep), da Região dos Campos Gerais (AMCG), do Norte Pioneiro (Amunorpi), do Norte do Paraná (Amunop), do Médio Paranapanema, do Vale do Ivaí, do Setentrião Paranaense, do Noroeste do Paraná (Amunpar), da Região do Entre Rios (Amerios) e Comunidade dos Municípios da Região de Campo Mourão (Comcam).
Também participaram associações dos municípios do Oeste do Paraná (Amop), do Sul Paranaense (Amsulpar), do Sudoeste do Paraná (Amsop), do Centro Sul do Paraná (Amcespar), do Centro do Paraná (Amocentro) e do Médio Noroeste do Estado do Paraná (Amenorte).
Fonte AEN
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