Gols, concorrentes e Anilado: Os desafios para União ficar na 1ª

Se por um lado o torcedor ficou aliviado ao saber que PSTC e Toledo também não venceram ao fim da rodada deste fim de semana, mantendo aberta a luta contra o rebaixamento para a Segunda Divisão do Paranaense, por outro, a agonia vai durar mais uma semana, com muitas dúvidas por parte de quem não vê seu time vencer desde 29 de janeiro, mas acredita lá no fundo que é possível uma vitória diante do FC Cascavel, além de uma dupla combinação de resultados. Para quem vê de fora, entre jornalistas esportivos de outras cidades e aqueles que mesmo beltronenses não acompanham o futebol como os entusiastas é mais fácil sacramentar o rebaixamento do União, acreditando que isso só não aconteceu antes pelos pontos conquistados pelo técnico Raphael Bahia. E esta é uma comparação que deve ser feita para que nenhuma injustiça seja cometida com quem aqui esteve, trabalhou, deixou sua contribuição e por uma tarde desastrosa de um time com muitos desfalques, improvisações e elenco de baixíssima qualidade técnica acabou pagando a conta de um erro de planejamento. 

Raphael Bahia comandou o União por 6 jogos, somando 5 pontos, com 1 vitória, 2 empates e 3 derrotas. Seu time marcou gols em todos os jogos disputados sob seu comando, média de um por partida. Isso tudo com os desfalques do atacante Marcelo Régis e dos defensores Samuel e Julio Lopes, sem falar das péssimas atuações de Casimiro e Cleiton, a equipe sofreu 13 gols, sendo 6 somente contra o Coritiba no Couto Pereira na derrota que ocasionou sua demissão. Apesar do vexame, sob o seu comando o União esteve até na zona de classificação para as quartas de final e quando ele foi demitido, ocupava a 9ª posição, fora da zona de rebaixamento e ainda na briga por uma vaga no mata-mata. 

Agenor Piccinin chegou na equipe para estrear contra o Londrina na rodada seguinte após o fiasco em Curitiba, já anunciando a chegada de quatro reforços e a saída de outros quatro atletas. A revolução estava a caminho e muitos torcedores imaginaram que o União brigaria por algo muito melhor a partir de então, mas o que se viu foi o contrário. Derrota na estreia em casa por 1 a 0, depois outra derrota em casa para o Operário em casa por 1 a 0, vexame em Cascavel ao perder por 3 a 0 e de repente o União estava na lanterna do campeonato praticamente sem chances de se salvar. No último fim de semana, derrota para o Paraná em Curitiba por 2 a 0 e mais uma vez a equipe está por um fio para permanecer na primeira divisão, porém, desta vez diferente de 2018, não depende só de si. Piccinin comandou o União até aqui em 5 jogos, um a menos que Bahia. Foram 5 derrotas, nenhum gol marcado, 7 sofridos. Pegou a equipe beltronense na 9ª posição e está atualmente em 12º com os mesmos 5 pontos de quando assumiu a equipe, ou seja, mesmo que vença o FC Cascavel na última rodada em casa e o União escape do rebaixamento, ele terá somado apenas 3 pontos, sem conseguir alcançar o que fez Raphael Bahia até a goleada diante do Coxa. E escapando, deverá ser enaltecido, carregado no colo e muito mais, como já vimos no futebol tantas e tantas vezes.

Superar toda essa confusão causada por um planejamento contraditório será um desafio, somada à pressão de jogar em casa diante da própria torcida que estará impaciente será um fator emocional a mais para a rodada final. E mais, além de superar a forte equipe do FC Cascavel que liderou durante quase todo o campeonato, é preciso torcer para que PSTC e Toledo pelo menos empatem seus jogos que acontecem no mesmo horário do jogo do União, a partir das 16 horas do domingo (15). Prefiro acreditar que estamos diante de um dos roteiros mais bem escritos pelo destino, onde o protagonista começa a sua aventura, erra e apanha durante todo o seu percurso até que no final quando tudo parece perdido acontece uma reviravolta absurda e temos um final feliz (mas nem por isso merecedor) encerrando a saga e causando a comoção dos espectadores. 

Para a partida deste domingo contra o FC Cascavel, a equipe beltronense não poderá contar com aquele que seja talvez seu maior ídolo recente, o goleiro Marcos Paulo que foi expulo no último jogo contra o Paraná, além de Marcelo Régis e Júlio Lopes que seguem fora, lesionados. Rafa Assis deve voltar para dar opção ao ataque e Rudi deve assumir a titularidade no gol no lugar de Marcos Paulo. 

12 de março de 2020

Zagueiro Samuel tem sido o melhor em campo de um time pouco efetivo - Foto Reprodução

Se por um lado o torcedor ficou aliviado ao saber que PSTC e Toledo também não venceram ao fim da rodada deste fim de semana, mantendo aberta a luta contra o rebaixamento para a Segunda Divisão do Paranaense, por outro, a agonia vai durar mais uma semana, com muitas dúvidas por parte de quem não vê seu time vencer desde 29 de janeiro, mas acredita lá no fundo que é possível uma vitória diante do FC Cascavel, além de uma dupla combinação de resultados. Para quem vê de fora, entre jornalistas esportivos de outras cidades e aqueles que mesmo beltronenses não acompanham o futebol como os entusiastas é mais fácil sacramentar o rebaixamento do União, acreditando que isso só não aconteceu antes pelos pontos conquistados pelo técnico Raphael Bahia. E esta é uma comparação que deve ser feita para que nenhuma injustiça seja cometida com quem aqui esteve, trabalhou, deixou sua contribuição e por uma tarde desastrosa de um time com muitos desfalques, improvisações e elenco de baixíssima qualidade técnica acabou pagando a conta de um erro de planejamento. 

Raphael Bahia comandou o União por 6 jogos, somando 5 pontos, com 1 vitória, 2 empates e 3 derrotas. Seu time marcou gols em todos os jogos disputados sob seu comando, média de um por partida. Isso tudo com os desfalques do atacante Marcelo Régis e dos defensores Samuel e Julio Lopes, sem falar das péssimas atuações de Casimiro e Cleiton, a equipe sofreu 13 gols, sendo 6 somente contra o Coritiba no Couto Pereira na derrota que ocasionou sua demissão. Apesar do vexame, sob o seu comando o União esteve até na zona de classificação para as quartas de final e quando ele foi demitido, ocupava a 9ª posição, fora da zona de rebaixamento e ainda na briga por uma vaga no mata-mata. 

Agenor Piccinin chegou na equipe para estrear contra o Londrina na rodada seguinte após o fiasco em Curitiba, já anunciando a chegada de quatro reforços e a saída de outros quatro atletas. A revolução estava a caminho e muitos torcedores imaginaram que o União brigaria por algo muito melhor a partir de então, mas o que se viu foi o contrário. Derrota na estreia em casa por 1 a 0, depois outra derrota em casa para o Operário em casa por 1 a 0, vexame em Cascavel ao perder por 3 a 0 e de repente o União estava na lanterna do campeonato praticamente sem chances de se salvar. No último fim de semana, derrota para o Paraná em Curitiba por 2 a 0 e mais uma vez a equipe está por um fio para permanecer na primeira divisão, porém, desta vez diferente de 2018, não depende só de si. Piccinin comandou o União até aqui em 5 jogos, um a menos que Bahia. Foram 5 derrotas, nenhum gol marcado, 7 sofridos. Pegou a equipe beltronense na 9ª posição e está atualmente em 12º com os mesmos 5 pontos de quando assumiu a equipe, ou seja, mesmo que vença o FC Cascavel na última rodada em casa e o União escape do rebaixamento, ele terá somado apenas 3 pontos, sem conseguir alcançar o que fez Raphael Bahia até a goleada diante do Coxa. E escapando, deverá ser enaltecido, carregado no colo e muito mais, como já vimos no futebol tantas e tantas vezes.

Superar toda essa confusão causada por um planejamento contraditório será um desafio, somada à pressão de jogar em casa diante da própria torcida que estará impaciente será um fator emocional a mais para a rodada final. E mais, além de superar a forte equipe do FC Cascavel que liderou durante quase todo o campeonato, é preciso torcer para que PSTC e Toledo pelo menos empatem seus jogos que acontecem no mesmo horário do jogo do União, a partir das 16 horas do domingo (15). Prefiro acreditar que estamos diante de um dos roteiros mais bem escritos pelo destino, onde o protagonista começa a sua aventura, erra e apanha durante todo o seu percurso até que no final quando tudo parece perdido acontece uma reviravolta absurda e temos um final feliz (mas nem por isso merecedor) encerrando a saga e causando a comoção dos espectadores. 

Para a partida deste domingo contra o FC Cascavel, a equipe beltronense não poderá contar com aquele que seja talvez seu maior ídolo recente, o goleiro Marcos Paulo que foi expulo no último jogo contra o Paraná, além de Marcelo Régis e Júlio Lopes que seguem fora, lesionados. Rafa Assis deve voltar para dar opção ao ataque e Rudi deve assumir a titularidade no gol no lugar de Marcos Paulo. 

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