Segurança

Golpe dos nudes: grupo criminoso ostentava fotos nas redes sociais; ‘nem tráfico dá tanto din’

A Polícia Civil prendeu 33 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa alvo de uma operação policial contra golpe dos nudes que ocorre no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina na manhã desta segunda-feira (29). Nas redes sociais, os estelionatários ostentavam maços de dinheiro e até carros de luxo que teriam sido adquiridos com dinheiro obtido com os golpes. Segundo a polícia, sete deles já estavam em cadeias.

Em um celular apreendido pela polícia, um dos golpistas diz que conversa com até 30 vítimas em potencial por dia.

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“Vou em ’30’ cara por dia. Nem tráfico dá tanto ‘din’ do que eu faço. Ganho ‘din’ deitado”, dizia um dos suspeitos de envolvimento no esquema.

As prisões desta segunda aconteceram em: Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, Viamão, Tramandaí e Imbé, no RS; e em Florianópolis, em Santa Catarina.

Desde o começo da investigação policial, há quase um ano, pelo menos 140 pessoas foram presas só no Rio Grande do Sul. Os suspeitos atraiam empresários, médicos e até políticos. A investigação identificou 80 vítimas do golpe em todo o país. Só uma delas teria perdido mais de R$ 100 mil. O prejuízo total chega a R$ 5 milhões.

Pessoas que sofreram o golpe foram identificadas nos seguintes estados: Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

A organização criminosa é suspeita dos crimes de extorsão, corrupção de menores, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e porte ilegal de arma de fogo.

Como funcionava o golpe

O crime consiste na extorsão de usuários de redes sociais, geralmente homens mais velhos, após o envio de fotos íntimas, na maioria das vezes por jovens mulheres. Depois da troca de mensagens, um suposto parente ou autoridade policial entra em contato dizendo que a jovem era, na verdade, menor de idade. Os golpistas, então, tentam extorquir dinheiro das vítimas para que elas não sejam expostas.

Os criminosos chegavam a montar cenários para simular delegacias e filmar a encenação do momento em que seria feito o registro da ocorrência por pedofilia contra as vítimas de estelionato. Delegacias falsas da Polícia Civil foram descobertas em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

G1 RS

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