Gaeco deflagra operações Mercador e Resgate em Francisco Beltrão e outras duas cidades

O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quarta-feira (6), as operações Mercador e Resgate. Foram cumpridos, com o apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, seis mandados de busca e apreensão, dois mandados de busca pessoal e dois afastamentos de função operacional contra dois policiais militares, em Francisco Beltrão, Pato Branco e Bom Sucesso do Sul, no Sudoeste do estado.

Desvio de carga – Nas investigações da Operação Mercador, apurou-se que dois criminosos ofereceram dinheiro para um policial rodoviário militar se omitir de suas funções e deixar passar cargas de vinho importadas ilegalmente da Argentina. Toda a ação foi gravada pelo policial que, além de negar a participação no crime, entregou todos os registros ao Gaeco, que deu andamento às investigações.

Concussão – Já na Operação Resgate, é apurado o crime de concussão supostamente praticado por dois policiais militares lotados no 3º Batalhão da Polícia Militar, em Pato Branco. De acordo com as investigações, os policiais teriam abordado um caminhão e, durante a vistoria, encontraram e apreenderam diversos celulares oriundos de descaminho sem, entretanto, formalizarem a ocorrência do ato criminoso. Dias após a subtração da carga ilícita, os criminosos procuraram os policiais, que exigiram dinheiro para a devolução da apreensão. Os dois investigados foram os alvos dos mandados de afastamento da função operacional.

As ordens judiciais da Operação Mercador (três mandados de busca e apreensão) foram deferidas pelo Juízo Criminal de Pato Branco, enquanto as da Operação Resgate (três mandados de busca e apreensão, dois mandados de busca pessoais e dois mandados de afastamento das funções) foram autorizadas pela Vara da Auditoria da Justiça Militar.

Os equipamentos eletrônicos e documentos apreendidos nesta quarta-feira (6) serão periciados pelo Instituto de Criminalística e analisados pela equipe do Gaeco no curso das investigações.

6 de março de 2024

Foto Arquivo/Gaeco

O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quarta-feira (6), as operações Mercador e Resgate. Foram cumpridos, com o apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, seis mandados de busca e apreensão, dois mandados de busca pessoal e dois afastamentos de função operacional contra dois policiais militares, em Francisco Beltrão, Pato Branco e Bom Sucesso do Sul, no Sudoeste do estado.

Desvio de carga – Nas investigações da Operação Mercador, apurou-se que dois criminosos ofereceram dinheiro para um policial rodoviário militar se omitir de suas funções e deixar passar cargas de vinho importadas ilegalmente da Argentina. Toda a ação foi gravada pelo policial que, além de negar a participação no crime, entregou todos os registros ao Gaeco, que deu andamento às investigações.

Concussão – Já na Operação Resgate, é apurado o crime de concussão supostamente praticado por dois policiais militares lotados no 3º Batalhão da Polícia Militar, em Pato Branco. De acordo com as investigações, os policiais teriam abordado um caminhão e, durante a vistoria, encontraram e apreenderam diversos celulares oriundos de descaminho sem, entretanto, formalizarem a ocorrência do ato criminoso. Dias após a subtração da carga ilícita, os criminosos procuraram os policiais, que exigiram dinheiro para a devolução da apreensão. Os dois investigados foram os alvos dos mandados de afastamento da função operacional.

As ordens judiciais da Operação Mercador (três mandados de busca e apreensão) foram deferidas pelo Juízo Criminal de Pato Branco, enquanto as da Operação Resgate (três mandados de busca e apreensão, dois mandados de busca pessoais e dois mandados de afastamento das funções) foram autorizadas pela Vara da Auditoria da Justiça Militar.

Os equipamentos eletrônicos e documentos apreendidos nesta quarta-feira (6) serão periciados pelo Instituto de Criminalística e analisados pela equipe do Gaeco no curso das investigações.

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