Foto: Rodinei Santos/Reprodução/Conecta Pato Branco
O fotógrafo patobranquense, Rodinei Santos estava preparado para fotografar o alinhamento planetário nesta terça-feira (21), mas acabou sendo “contemplado” com o Cometa C/2024 G3 (Atlas)
Assim como muitas pessoas, Rodinei Santos voltou seu olhar para o céu no início da noite desta terça-feira (21), para acompanhar o alinhamento planetário, quando Vênus, Saturno, Júpiter e Marte estiveram visíveis a olho nu.
Porém, diferentemente de boa parte de quem buscou acompanhar o alinhamento planetário, Rodinei, que é fotógrafo se posicionou em local estratégico com a intenção de garantir um registro do momento, que pode ser descrito como único.
Com a disposição dos planetas no alinhamento bem espaçada, o tão esperado click acabou não acontecendo. Contudo, as horas de espera não foram perdidas.
Rodinei registrou o cometa C/2024 G3 (Atlas) no céu de Pato Branco. A fotografia já vinha sendo aguardada, ainda na noite do domingo (19), ele tentou a imagem, porém, sem sucesso.
Momento
Rodinei conta que foi chamado para fazer fotos do alinhamento dos planetas, “mas chegando lá [local de observação], percebi que não era um alinhamento e sim uma conjunção (quando dois ou mais planetas, parecem estar próximos no céu)”, descreve o fotógrafo ao afirmar que até acabou fazendo alguns registros.
“Eu já sabia deste cometa, que era visível a olho nu. No domingo não deu certo e nesta terça, peguei o aplicativo que tenho no celular e comecei a procurar ele no céu”, comenta, relatando que ainda estava claro, o que foi suficiente para um novo posicionamento, desta vez em uma condição melhor e após algum tempo de espera, “ele começou a surgir”.
Segundo ele, foram vários os registros, e com o passar do tempo, as fotografias foram melhorando devido as técnicas usadas. “Nas últimas quatro, cinco fotos, ele ficou perfeito”, resume o fotógrafo.
Este não foi o primeiro cometa fotografado por Rodinei, contudo, ele explica que “é algo frívolo. Este em especial, o cometa C 2024, deve voltar a ser visto daqui a 165 mil anos. Então é algo indescritível, e impossível de voltar acontecer”.
Fotografia
Rodinei afirma que a fotografia lhe chama a atenção pela liberdade de poder “brincar com o tempo”.
Para ele, fotografar não é apenas se posicionar e efetuar o click. “É em uma fotografia você congelar o movimento, fazer ele ficar lento. Registrar a passagem de um ano para o outro em uma foto.”
“A fotografia registra o presente, mas ela também te dá o poder de registrar o passado [quando se registra estrelas, isso ocorre, porque são fatos que aconteceram a milhões de anos], e guardar para o futuro”, pondera o fotógrafo, afirmando que este poder “mágico” e que ele prefere chamar de “super poder” da fotografia é que o encanta.
Matéria completa no Conecta Pato Branco
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