Familiares reclamam de demora na liberação de corpos no SML

No final da tarde desta segunda-feira (3) familiares de vítimas de mortes violentas que tiveram que passar por exames de necropsia no Serviço Médico Legal de Francisco Beltrão, reclamaram da demora da liberação dos corpos.

Foram registradas cinco mortes de acidentes de trânsito e uma morte por homicídio por disparo de arma de fogo na região de Francisco Beltrão. Todas as mortes foram registradas no início da madrugada e noite de domingo (3).

Familiares protestaram sobre a demora, pois ainda no final da tarde de segunda-feira problemas burocráticos impediam a liberação dos corpos, para que as famílias enlutadas pudessem fazer os procedimentos de homenagens e sepultamentos.

Em entrevista a Derli Viana do Diário da Informação, a filha de Vilson Pallhano, vítima de acidente com moto em Nova Esperança do Sudoeste, informou que passaram o dia todo em frente ao órgão aguardando a liberação e não recebiam nenhuma informação.

Já Edson Oliveira, que perdeu o irmão Mateus e a cunhada em acidente com moto no início da noite de domingo em Realeza, não conseguia entender o porquê da falta de informações em um momento tão difícil como este, quando a dor da perda de familiares e a revolta se misturam.

Uma mulher que perdeu o filho vítima de homicídio em Francisco Beltrão, também reclamava da demora de informações sobre a liberação.

A reportagem não conseguiu contato com nenhum responsável pelo SML, sobre a demora na liberação dos corpos.

Uma determinação depois de mudanças ocorridas na Polícia Cientifica é que todos os corpos de vítimas de morte violência sejam identificados pela central na capital do estado do Paraná, o que gera o transtorno.