Falta de energia coloca produção agrícola do Sudoeste em risco
Da Assessoria – As quedas na distribuição de energia elétrica no Sudoeste são um problema antigo, que afeta os consumidores nas cidades e principalmente na área rural, onde muitas das atividades agrícolas precisam ser paralisadas em função da instabilidade. No último dia 24, uma queda de energia causou a morte de ao menos 4,5 mil frangos em uma granja em Ampére, um exemplo do prejuízo causado pela variação.
De acordo com o agricultor Jocemar de Ros, morador do Rio Quibebe em Francisco Beltrão, a média é de 30 oscilações diárias no fornecimento de energia. “Perdemos aparelhos domésticos, temos problema nos motores dos aviários e não temos o que fazer, porque os prejuízos são muito grandes. A gente na agricultura já está sofrendo com a estiagem, e ainda mais esses problemas na energia elétrica, tá difícil”, ressalta.
Outras situações que têm causado reclamações são o aumento na conta de luz e a demora para restabelecer as conexões em caso de desligamento. “Nas duas últimas faturas o valor da energia foi muito alto, além das oscilações que prejudicam todo mundo. Na minha fábrica vinha em média R$1.800,00 em agosto e setembro, e hoje gastamos R$2.300,00 com a mesma quantidade de máquinas trabalhando e o mesmo horário de trabalho”, relata o empresário Helton Pfeifer, de Salgado Filho.
A Copel estabelece um horário de pico de consumo (de segunda a sexta, das 18h às 21h), e tem feito a substituição dos medidores analógicos por digitais. Estes são fatores que influenciam, porém não justificam o aumento das faturas de energia elétrica dos consumidores paranaenses.
Cobrança
Nos últimos dias, o deputado Reichembach tem recebido diversas mensagens de moradores que reclamam dos problemas citados acima. “Estou em contato direto com a Copel para buscar informações e soluções para estes episódios, e também orientar a população. Entendemos que algumas ações estão sendo feitas, como a revitalização das redes através do Paraná Trifásico, mas é preciso intensificar as ações ainda mais”, ressalta Reichembach, que é líder do Bloco Agropecuário e coordenador da Frente Parlamentar do Leite na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Geradores
Para tentar auxiliar os pequenos produtores durante as quedas de energia, Reichembach protocolou em dezembro na Alep um envio de expediente ao secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, propondo a implantação de subsídios para aquisição de geradores.
“Muitos produtores têm buscado essa alternativa para continuar suas atividades, sua rotina de trabalho, e esperamos que o subsídio para a compra de geradores possa ocorrer, à exemplo do que acontece com o auxílio para adoção de fontes de energias renováveis nas propriedades”, completa o deputado.
Foto Arnaldo Alves - SECS
Da Assessoria – As quedas na distribuição de energia elétrica no Sudoeste são um problema antigo, que afeta os consumidores nas cidades e principalmente na área rural, onde muitas das atividades agrícolas precisam ser paralisadas em função da instabilidade. No último dia 24, uma queda de energia causou a morte de ao menos 4,5 mil frangos em uma granja em Ampére, um exemplo do prejuízo causado pela variação.
De acordo com o agricultor Jocemar de Ros, morador do Rio Quibebe em Francisco Beltrão, a média é de 30 oscilações diárias no fornecimento de energia. “Perdemos aparelhos domésticos, temos problema nos motores dos aviários e não temos o que fazer, porque os prejuízos são muito grandes. A gente na agricultura já está sofrendo com a estiagem, e ainda mais esses problemas na energia elétrica, tá difícil”, ressalta.
Outras situações que têm causado reclamações são o aumento na conta de luz e a demora para restabelecer as conexões em caso de desligamento. “Nas duas últimas faturas o valor da energia foi muito alto, além das oscilações que prejudicam todo mundo. Na minha fábrica vinha em média R$1.800,00 em agosto e setembro, e hoje gastamos R$2.300,00 com a mesma quantidade de máquinas trabalhando e o mesmo horário de trabalho”, relata o empresário Helton Pfeifer, de Salgado Filho.
A Copel estabelece um horário de pico de consumo (de segunda a sexta, das 18h às 21h), e tem feito a substituição dos medidores analógicos por digitais. Estes são fatores que influenciam, porém não justificam o aumento das faturas de energia elétrica dos consumidores paranaenses.
Cobrança
Nos últimos dias, o deputado Reichembach tem recebido diversas mensagens de moradores que reclamam dos problemas citados acima. “Estou em contato direto com a Copel para buscar informações e soluções para estes episódios, e também orientar a população. Entendemos que algumas ações estão sendo feitas, como a revitalização das redes através do Paraná Trifásico, mas é preciso intensificar as ações ainda mais”, ressalta Reichembach, que é líder do Bloco Agropecuário e coordenador da Frente Parlamentar do Leite na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Geradores
Para tentar auxiliar os pequenos produtores durante as quedas de energia, Reichembach protocolou em dezembro na Alep um envio de expediente ao secretário de Agricultura, Norberto Ortigara, propondo a implantação de subsídios para aquisição de geradores.
“Muitos produtores têm buscado essa alternativa para continuar suas atividades, sua rotina de trabalho, e esperamos que o subsídio para a compra de geradores possa ocorrer, à exemplo do que acontece com o auxílio para adoção de fontes de energias renováveis nas propriedades”, completa o deputado.
Mais lidas
Desenvolvido por BW2 Tecnologia