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Faleceu Agemiro Fabris, pioneiro de Francisco Beltrão

Por Adolfo Pegoraro – Faleceu no final da noite de ontem em Francisco Beltrão o seu Agemiro Fabris, 92 anos, nascido em 6 de agosto de 1932 e falecido em 11 de fevereiro de 2025. Ele faleceu 37 dias depois de ficar viúvo da dona Dirce Fabris, que faleceu em 5 de janeiro, aos 86 anos. Eles tiveram três filhos: Diorne, Maristela e Mônica.

Seu Agemiro Fabris chegou em Francisco Beltrão em 1956 para morar no Rio do Mato. Seus pais, Rosa e José Fabris, estavam sempre juntos. Ele é o único que está vivo de seus sete irmãos: Sadi, Violino, Delazir, Oneide, Ilda, Irma e Clair. Agemiro e Dirce casaram na Paróquia Nossa Senhora da Glória, no Centro de Francisco Beltrão. A missa foi celebrada pelo padre belga José Pedro Laurey. A cerimônia aconteceu em 27 de julho de 1957, às vésperas de uma grande revolução, a Revolta dos Posseiros de 1957, que veio a estourar mesmo em outubro daquele ano. Mas em julho já havia um clima muito tenso em toda a região, entre posseiros e jagunços, nas disputas pelas terras.

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Agemiro tinha um primo de Porto Alegre, que dizia que era pra comprar sempre terreno perto da igreja, que era onde mais se valoriza na cidade. E foi o que ele fez, comprou, da família Bonamigo, um terreno na esquina da Avenida Júlio Assis Cavalheiro com a Rua Ponta Grossa, bem no Centro de Francisco Beltrão, onde até pouco tempo atrás tinha a Drogaria Soberana e hoje tem o Fresta Açaí; também tem nesse prédio a Ótica São José e outros estabelecimentos comerciais, como a Rede Note e Cacau Show. A obra do prédio de quatro andares começou em 1960 e terminou em 1964. Com seu caminhão, Agemiro trazia os materiais de construção de Curitiba.

Mas o curioso é que naquela época o engenheiro do prédio pediu pra deixar o fosso para o elevador, que só foi instalado há cerca de quatro ou cinco anos. Agemiro sempre teve uma participação ativa na sociedade, ajudou financeiramente na construção da Torre da Concatedral, que hoje é um símbolo. Foi piloto de avião, participou do Aeroclube, tinha cavalos para correr na hípica que havia na Cidade Norte na época, entre outras atividades. De 1957 até o final da década de 1970, vendeu muitas cargas de madeira para a construção de Brasília, que hoje é o Distrito Federal.

Agemiro Fabris ao lado de dona Dirce, sua esposa, Foto: Ivo Pegoraro/JdeB.
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