Estudante de direito gasta todo dinheiro da festa de formatura da turma no “Jogo do Tigrinho”

Uma estudante de direito foi denunciada pelos colegas de turma por usar todo o dinheiro arrecadado para formatura em apostas on-line, como o Jogo do Tigrinho. Ela avisou aos formandos que perdeu o valor faltando menos de um mês para a festa. Segundo o G1 Santa Catarina, o caso ocorreu em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. A Polícia Civil afirmou que atua em duas frentes de investigação e que vai ouvir os envolvidos.

A formatura estava marcada para 22 de fevereiro. Em 27 de janeiro a estudante e presidente da comissão de formatura, encaminhou mensagens aos colegas contando a situação.

Após encaminhar as mensagens, a mulher ficou incomunicável. A Polícia Civil afirmou que os formandos passaram a tentar contato com a suspeita, que parou de atender aos colegas e, aparentemente, saiu da cidade para destino desconhecido.

Procurada, a defesa da investigada disse que todas as medidas judiciais para recuperação dos valores são tomadas e que ela pretende ressarcir os colegas. Também afirmou que a cliente aguarda ser chamada para prestar os esclarecimentos à polícia.

Alunos foram procurados pela empresa

Uma das vítimas, de 23 anos, contou que a empresa contratada para fazer a formatura chamou os estudantes em um ultimato, em janeiro deste ano, para receber o pagamento.

Ela afirmou que a suspeita sempre pareceu engajada na organização da formatura. “A gente não desconfiou de nada porque, desde o início, ela sempre foi muito assim: ‘vou atrás, vou fazer'”, contou.

Os formandos registraram um boletim de ocorrência em 6 de fevereiro. Segundo a Polícia Civil, 16 alunos contribuíram por três anos para reunir o valor. Eles informaram que o dinheiro foi dividido da seguinte forma:

  • R$ 78.992,00 – valor total da formatura;
  • R$ 2.000,00 – pago à empresa responsável pela formatura ao fechar contrato;
  • R$ 76.992,00 – valor que deveria ter sido pago para empresa em dezembro de 2024;

Em nota, a empresa afirmou que não possuía qualquer responsabilidade sobre a arrecadação, administração ou guarda dos valores destinados à realização do evento e destacou que em nenhum momento o dinheiro esteve sob a administração ou custódia da empresa.

A Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação: apropriação indébita ou estelionatoe vai ouvir vítimas, testemunhas e a própria suspeita nos próximos dias.

Uma representação à Justiça foi encaminhada pela delegacia de Chapecó para rastrear e, se possível, recuperar o valor supostamente desviado.

O que diz a defesa

“Conforme já amplamente divulgado antes deste Procurador assumir o caso da Sra. C.R., a mesma confessou que, de fato, se apropriou dos valores relacionados a formatura da turma de Direito, gastando o valor integralmente com apostas online, em especial, o conhecido “Jogo do Tigrinho”.

Fonte: G1 Santa Catarina

27 de fevereiro de 2025

Foto: Reprodução G1SC

Uma estudante de direito foi denunciada pelos colegas de turma por usar todo o dinheiro arrecadado para formatura em apostas on-line, como o Jogo do Tigrinho. Ela avisou aos formandos que perdeu o valor faltando menos de um mês para a festa. Segundo o G1 Santa Catarina, o caso ocorreu em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. A Polícia Civil afirmou que atua em duas frentes de investigação e que vai ouvir os envolvidos.

A formatura estava marcada para 22 de fevereiro. Em 27 de janeiro a estudante e presidente da comissão de formatura, encaminhou mensagens aos colegas contando a situação.

Após encaminhar as mensagens, a mulher ficou incomunicável. A Polícia Civil afirmou que os formandos passaram a tentar contato com a suspeita, que parou de atender aos colegas e, aparentemente, saiu da cidade para destino desconhecido.

Procurada, a defesa da investigada disse que todas as medidas judiciais para recuperação dos valores são tomadas e que ela pretende ressarcir os colegas. Também afirmou que a cliente aguarda ser chamada para prestar os esclarecimentos à polícia.

Alunos foram procurados pela empresa

Uma das vítimas, de 23 anos, contou que a empresa contratada para fazer a formatura chamou os estudantes em um ultimato, em janeiro deste ano, para receber o pagamento.

Ela afirmou que a suspeita sempre pareceu engajada na organização da formatura. “A gente não desconfiou de nada porque, desde o início, ela sempre foi muito assim: ‘vou atrás, vou fazer'”, contou.

Os formandos registraram um boletim de ocorrência em 6 de fevereiro. Segundo a Polícia Civil, 16 alunos contribuíram por três anos para reunir o valor. Eles informaram que o dinheiro foi dividido da seguinte forma:

  • R$ 78.992,00 – valor total da formatura;
  • R$ 2.000,00 – pago à empresa responsável pela formatura ao fechar contrato;
  • R$ 76.992,00 – valor que deveria ter sido pago para empresa em dezembro de 2024;

Em nota, a empresa afirmou que não possuía qualquer responsabilidade sobre a arrecadação, administração ou guarda dos valores destinados à realização do evento e destacou que em nenhum momento o dinheiro esteve sob a administração ou custódia da empresa.

A Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação: apropriação indébita ou estelionatoe vai ouvir vítimas, testemunhas e a própria suspeita nos próximos dias.

Uma representação à Justiça foi encaminhada pela delegacia de Chapecó para rastrear e, se possível, recuperar o valor supostamente desviado.

O que diz a defesa

“Conforme já amplamente divulgado antes deste Procurador assumir o caso da Sra. C.R., a mesma confessou que, de fato, se apropriou dos valores relacionados a formatura da turma de Direito, gastando o valor integralmente com apostas online, em especial, o conhecido “Jogo do Tigrinho”.

Fonte: G1 Santa Catarina

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